Dili-(FHnews,1/2) Um dos sonhos do IV Governo Constitucional, foi (é) a construção do projecto de Óleo Pesado, com o objectivo da electrificação de Timor-Leste. Este projecto está incluído no programa do IV Governo Constitucional, como forma de fornecer electricidade, ao nosso povo, 24 sobre 24 horas.
A cerimónia de lançamento da construção Power Plant, pela construtora RPC, nas mãos da companhia “China Nuclear Industry 22ND Construction Co., Lda.” teve lugar em Hera, Díli, a 15 de Janeiro de 2010.
A cerimónia de lançamento da construção Power Plant, pela construtora RPC, nas mãos da companhia “China Nuclear Industry 22ND Construction Co., Lda.” teve lugar em Hera, Díli, a 15 de Janeiro de 2010.
Segundo o PM Kay Rala Xanana Gusmão, na ocasião do lançamento do projecto Power Plant, em Hera, a leste de Díli, aquele era um dia histórico (15.01.2010), pois “com o esforço e desempenho deste governo, lançamos hoje este projecto. Aproveito também a oportunidade para agradecer o trabalho conjunto realizado entre a Construtora, Consultora e o Governo, para finalmente pôr em prática este projecto”, afirmou o PM.
Acrescentou ainda o PM Kay Rala Xanana Gusmão que “com o processo de desenvolvimento das infra-estruturas nacionais, em primeiro lugar as infra-estruturas básicas, entre as quais a electricidade, podemos assim avançar para o desenvolvimento sustentável”.
Na abertura do projecto Power Plant, o PM Kay Rala Xanana Gusmão informou que “em nome do Governo da AMP e do povo de Timor-Leste, ficamos contentes por apoiar o desenvolvimento do projecto de Óleo Pesado, que irá beneficiar o povo Maubere, porque as suas casas poderão, no futuro, ser iluminadas durante 24 horas”.
“A construção do Óleo Pesado, do qual hoje lançamos a primeira pedra, é uma iniciativa muito boa para o nosso povo, uma vez que o governo e a construtora uniram esforços e ideias para levar avante esta construção do projecto com a finalidade de servir o povo, através do desenvolvimento de Timor-Leste”. Acrescentou ainda o PM que “sendo a electricidade um dos elementos mais importantes para o desenvolvimento das infra-estruturas, o Governo avançou para este projecto, mediante estudos recomendados sobre o processo de construção deste objectivo, de maneira que possa servir o povo e este possa sentir o desenvolvimento nacional”.
Afirmou o PM Kay Rala Xanana Gusmão que “em nome do governo, deposito total confiança no povo e no Estado, com o pensamento de que, em dois anos poderemos assegurar o fornecimento de electricidade permanente e sustentável para todos”.
Pelo lado das infra-estruturas, o Ministro da tutela, Pedro Lay da Silva, informou que “a construção da central eléctrica tem como objectivo a electrificação de todo o território nacional, com uma capacidade 250 mega watts. Continuou Pedro Lay da Silva, “a construção de duas centrais eléctricas corresponde aos padrões internacionais, como o protocolo de Kioto sobre a emissão de gás e controlo do meio ambiente”.
Por sua vez, o Secretário do Estado da Água, Saneamento, Electricidade e Urbanização (SE.ASEU), Januário Pereira, acrescentou que, “construir duas centrais eléctricas, uma em Hera, com a capacidade de 130 mega watts e outra, em Betano, com a capacidade de 120 Mega watts, num total de 250 Mega watts, permitirá cobrir todo o território nacional”. Acrescentou ainda o SE da ASEU, “este mega projecto de construção de linhas de transmissão total de 105 SKP e com novos geradores, as linhas da transmissão abrangem um total de 715 KM e de 10 sub-estações, que não vão prejudicar os valores culturais e cumprirão os requisitos internacionais”.
Parlamento Nacional, como representante do Povo, continua a fiscalizar o Projecto:
Segundo o Presidente do Parlamento Nacional, Fernando Lasama de Araujo, na sua curta mensagem, “como representante do Povo, no Parlamento Nacional de Timor-Leste, estamos aqui para testemunhar a cerimónia de lançamento do projecto construção electricidade para Timor-Leste”. Acrescentou ainda o Presidente Lasama de Araujo, “para este mega projecto andar bem, é necessária a colaboração de todo a população para este projecto poder avançar”. “Este projecto do Óleo Pesado não vai matar ninguém nem estragar o meio ambiente”, defendeu Lasama.
Antes da construção deste projecto, a Comissão G do Parlamento Nacional, que acompanha as questões das infra-estruturas, vai efectuar vários estudos comparativos nos países que utilizam Óleo Pesado e o seu impacto para a saúde pública e o meio ambiente. “O que constar no relatório, com base das suas observações, demonstrará que os países que utilizam óleo pesado não contribuíram para maiores prejuízos para a comunidade, bem como nas áreas de saúde pública e meio ambiente”, defende Lasama de Araujo.
O presidente Lasama de Araujo realçou “a confiança no Primeiro-Ministro Kay Rala Xanana Gusmão, que irá finalizar o projecto de acordo com o desenho e limites do tempo que foi determinado, indo ao encontro das aspirações da maioria da população, sobre as infra-estruturas, água potável, electricidade e estradas, como factor importante de desenvolvimento para o Estado e o povo”.
Na mesma ocasião, o deputado Pedro Costa, da bancada do CNRT e Presidente da Comissão G realçou “a importância da construção da central eléctrica com o objectivo de electrificar Timor-Leste, o que corresponde ao objectivo expresso no Programa do IV Governo Constitucional, canalizando o fornecimento de electricidade para os distritos, sub-distritos e sukus/aldeias”. Continua Pedro Costa, “com a electrificação de Timor-Leste, procuramos mudar e aumentar a qualidade de vida da nossa comunidade”.
A electrificação de Timor-Leste, que irá beneficiar a população em geral, porque contribui para incrementar a sua qualidade de vida, bem como a qualidade de aprendizagem, permitindo maior acesso à informação e mais tempo para os estudantes poderem estudar. Beneficiará também as pequenas e médias indústrias e até as indústrias que necessitam de maior quantidade de energia.
Continua Pedro da Costa, “reconheço que a obra foi atrasada, face ao planeado inicialmente, mas reconheço também a determinação do PM Kay Rala Xanana Gusmão na consistente e determinante procura de soluções que enfrenta, incluindo o suporte com as tecnologias mais modernas em vez de comprar velhos geradores e apenas substitui-los por novos”, defendeu Pedro Costa.
Presidente da República suporta a 100 %:
Na ocasião do lançamento da primeira pedra do projecto Power Plant, o Presidente da República, José Ramos Horta, saudou o PM Kay Rala Xanana Gusmão pela sua determinação em iniciar uma obra com alto valor para Timor-Leste.
Continuou o Presidente da República, “não se preocupem com as críticas, porque nós que lutamos desde 1975 devemos ignorar aqueles que só agora vieram criticar sobre as questões ambientais”. Acrescentou ainda o Presidente da República, “o importante é o desenvolvimento e progresso de Timor-Leste, para alcançar o desenvolvimento sustentável construindo, em primeiro lugar, as infra-estruturas básicas, como a electricidade, educação, saúde, ambiente, etc.”, afirmou José Ramos Horta.
Continuou o Presidente da República, José Ramos Horta, “segundo a constituição da RDTL a hierarquia do estado pediu à companhia e empresário para fazerem a obra e o estado depositou a sua confiança em levar para a frente este projecto, uma vez que cumpriam todos os padrões internacionais, como as recomendações do Banco Mundial e o protocolo de Kioto”, defendeu o Presidente Ramos Horta.
O Presidente Ramos Horta apoia o governo a 100 % para que este possa finalizar o projecto o mais rápido possível, (2010/2011), e para que o povo tenha acesso à electricidade. “Hoje estamos aqui, em conjunto com o Presidente do Parlamento Nacional e com o corpo diplomático para apoiarmos a 100 % a construção do projecto de Óleo Pesado”, defendeu Presidente Ramos Horta.
Os argumentos que têm sido defendidos pelos ambientalistas, dizem que o Óleo Pesado pode trazer danos colaterais para a saúde e meio ambiente. O Presidente da República respondeu, “O Óleo Pesado não prejudica o meio ambiente, porque já foi usado em vários países, como Portugal, Japão, Correia do Sul e alguns países da Europa central, e eles continuam a usar o óleo pesado”. Respondeu assim aos críticos do óleo pesado, “aqueles que criticam a opção pelo óleo pesado, pensam que são os únicos que se preocupam com o meio ambiente, mais do que governo, e mais do que nós que lutamos desde 1975. Eles, que caíram do céu como pára-quedistas, vêm agora com reivindicações sobre o meio ambiente”, defendeu Ramos Horta.
A construção de Óleo Pesado dando postos de trabalho para muitos Timorenses:
Segundo informação obtida por parte do Secretário de Estado da Água, Electricidade e Urbanização, Januário Pereira, “com a construção do Óleo Pesado vão-se abrir oportunidades de emprego para cerca de 2.000 trabalhadores, desde operários até trabalhadores de formação universitária, na área da engenharia”.
E vai trazer impacto para a vivência do nosso povo, aumentando a sua qualidade de vida, reduzindo os problemas sociais que podem surgir com a elevada taxa de desemprego e altos índices de pobreza.
Com a construção das centrais eléctricas em Hera, Dili, e em Betano, teremos fortes implicações directas na vida quotidiana da população envolvente. Para a construção das centrais eléctricas, serão precisos trabalhadores permanentes para a manutenção de serviços nos treze distritos, ao construir cerca de 2.000 torres e cada torre necessita de dez técnicos especializados.
Por todas estas razões, a construção de “óleo pesado”, além de iluminar o povo de Timor-Leste irá também incrementar a qualidade de vida e o bem-estar da nossa população!
Fontes: Jornal Nacional Diario (JND), Segunda-feira (01/02/2010, pag.5)!
Versao Tetum: http://forum-haksesuk.blogspot.com/2010/01/konstrusaun-oleu-pezadu-lori-naroman-ba.html
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