Díli – O Partido Democrático designado por PD foi constituído apenas dois meses antes (10 de Junho de 2001) pelos ex-dirigentes da RENETIL sob o slogan: Hanoin - Hari´i - Hametin que numa tradução livre para o português “imaginar – conceber – preservar” para concorrer às eleições da Assembleia Constituinte do dia 30 de Agosto de 2001.
Uma eleição que teve como objectivo principal “redigir a Constituição” da República Democrática de Timor Leste (C-RDTL) a qual 90 dias depois foi transformado pelo partido vencedor a Fretilin para o 1º Parlamento Nacional aproveitando a maioria absoluta para formar o I Governo (In)constitucional “Governo Inclusivo Impopular da Fretilin” na expressão do Mari Alkatiri. O partido Democrático fez representar nessa primeira legislatura sete (7) deputados. Um número surpreendente que deixou para trás alguns partidos tradicionais como por exemplo: a ASDT do Francisco Xavier do Amaral com 6 deputados, o PSD do Mário Viegas Carrascalão com 6 deputados, UDT do João Carrascalão, KOTA, PPT que tiveram representação mínima na altura. Para muitos este resultado constituía um novo fenómeno para a nova nação construída de cinzas do século XXI.
Alguns analistas nacionais chegaram a concluir convictamente que o PD poderia tornar-se uma alternativa forte para a Fretilin no futuro próximo porque os resultados das eleições de 2001 (Assembleia Constituinte); de 2004 (chefe de sucos) e de; 2007 (Presidenciais e Legislativas) traduziram um gráfico em sentido vertical do Partido Democrático com 8 anos de existência. Os mesmos resultados que não poderiam ser explicados só com o pragmatismo, a eficácia do esforço da liderança mas poderia dizer-se também que o povo quer divorciar-se gradualmente dos partidos ditos tradicionais para apostar nas alternativas que a nova geração representa no Partido Democrático.
As Eleições de 2007: o declínio dos partidos tradicionais
O candidato Presidencial do Partido Democrático Fernando La’sama de Araújo ocupou o 3º lugar atrás do candidato independente José Ramos Horta que ocupou o 2º lugar. Na segunda volta, Ramos Horta eleito com Maioria Absoluta como 3º Presidente da República Democrática de Timor Leste graças ao compromisso feito com o 3º vencedor na primeira volta. Vimos aqui o argumento de que os partidos tradicionais concorrentes, no caso da Fretilin, ASDT, PSD e KOTA perderam cada vez mais espaço de actuação.
Nas eleições legislativas, a história repete-se mas foi diferente devido ao aparecimento do CNRT – Congresso Nacional da Reconstrução Timorense que também constituía tanto oportunidade como ameaça para o PD. Por um lado, oportunidade porque PD poderia consolidar-se mais com o fragmento verificado nos partidos tradicionais. Por outro lado, ameaça porque PD poderia perder espaço com o aparecimento do CNRT (património e figura do Xanana Gusmão); Campanhas escuras de outros partidos como o caso da Fretilin “Fretilin lutou sozinho pela independência”, etc. Mesmo assim, o PD obteve oito (8) deputados para o Parlamento Nacional a frente das coligações ASDT/PSD e a Aliança Democrática formada pela KOTA/PPT.
Neste cenário qualitativo, PD tornou-se importante no centro do desafio chamado “coligação pós-eleitoral” devida a crise aberta em termos de resultados obtidos nas legislativas não favoreceram nenhum partido para formar um governo dito “estável” para repor a ordem pública que o país tanto necessitava impacto negativo directo da crise político militar de 2006.
Partido Democrático cativa novos aderentes
Neste momento o Partido Democrático faz-se representar no Parlamento e no IV Governo Constitucional. Um desafio interessante para poder demonstrar o seu pragmatismo, a sua politica prática, ou seja, materializar a sua visão e missão nesta fase inicial de Construção do Estado Nação Timorense.
Para além dessa nobre missa, o partido está empenhado na socialização junto da população a qual já adquiriu novos aderentes/militantes. Recentemente, houve cerimónia de recepção de novos militantes no sub-distrito de Hatolia no Distrito de Ermera (9/05), divulgado na TVTL (Telejornal, 11/05) e; a socialização realizada no Suco Mau-nuno do Distrito de Ainaro para a criação da estrutura da base do Partido Democrático, ao mesmo tempo, receber novos aderentes conforme noticiada pelo STL e JND (09/06). Sinal, de que, os Timorenses viram no PD o pragmatismo, o dinamismo, o papel interventivo da sua liderança, a responsabilidade e a capacidade de fornecer respostas adequadas aos problemas do povo foram algumas das razões que vão consolidando este partido da nova geração.
O Partido Democrático assinala o seu 8º aniversário com debates internos
De acordo com as informações chegadas de Díli, o Partido Democrático terá programado uma iniciativa que reúne a liderança do Conselho Nacional do PD, quadros, delegados do distrito, do sub-distrito durante dois dias na Capital Timorense sob o mote: Como enfrentar os desafios da Nação no presente momento até a eleição de 2012? Quais são as respostas que o Partido Democrático poderia dar, partindo da preparação para as eleições autárquicas de 2009 (quatro distritos modelos) e em 2010 (para nove distritos)? O debate envolverá por volta de 354 pessoas do Conselho da Liderança Nacional; Juventude Partido Democrático; Organização de Mulheres Democratas; Estrutura PD Distritais e sub-distritos; Directores e; militantes e convidados.
Agenda:
1º Dia - 13 de Junho de 2009
Horas: 08h30 até acabar
Local: Salão das Freiras Canossianas de Becora, Díli
Tema: Como PD enfrenta os desafios da construção do Estado Nação?
2º Dia – 14 de Junho de 2009
Horas: 09h00 até acabar
Local: Salão das Freiras Canossianas Haas Laran, Manleuana, Díli
Comissão Organizadora: Alberto Henrique Maria (Presidente); Níveo Magalhães (Secretário) e secções que trabalham para o sucesso da festa do 8º aniversário do PD.
NB: noticia traduzido do tétum
FH/fim
Uma eleição que teve como objectivo principal “redigir a Constituição” da República Democrática de Timor Leste (C-RDTL) a qual 90 dias depois foi transformado pelo partido vencedor a Fretilin para o 1º Parlamento Nacional aproveitando a maioria absoluta para formar o I Governo (In)constitucional “Governo Inclusivo Impopular da Fretilin” na expressão do Mari Alkatiri. O partido Democrático fez representar nessa primeira legislatura sete (7) deputados. Um número surpreendente que deixou para trás alguns partidos tradicionais como por exemplo: a ASDT do Francisco Xavier do Amaral com 6 deputados, o PSD do Mário Viegas Carrascalão com 6 deputados, UDT do João Carrascalão, KOTA, PPT que tiveram representação mínima na altura. Para muitos este resultado constituía um novo fenómeno para a nova nação construída de cinzas do século XXI.
Alguns analistas nacionais chegaram a concluir convictamente que o PD poderia tornar-se uma alternativa forte para a Fretilin no futuro próximo porque os resultados das eleições de 2001 (Assembleia Constituinte); de 2004 (chefe de sucos) e de; 2007 (Presidenciais e Legislativas) traduziram um gráfico em sentido vertical do Partido Democrático com 8 anos de existência. Os mesmos resultados que não poderiam ser explicados só com o pragmatismo, a eficácia do esforço da liderança mas poderia dizer-se também que o povo quer divorciar-se gradualmente dos partidos ditos tradicionais para apostar nas alternativas que a nova geração representa no Partido Democrático.
As Eleições de 2007: o declínio dos partidos tradicionais
O candidato Presidencial do Partido Democrático Fernando La’sama de Araújo ocupou o 3º lugar atrás do candidato independente José Ramos Horta que ocupou o 2º lugar. Na segunda volta, Ramos Horta eleito com Maioria Absoluta como 3º Presidente da República Democrática de Timor Leste graças ao compromisso feito com o 3º vencedor na primeira volta. Vimos aqui o argumento de que os partidos tradicionais concorrentes, no caso da Fretilin, ASDT, PSD e KOTA perderam cada vez mais espaço de actuação.
Nas eleições legislativas, a história repete-se mas foi diferente devido ao aparecimento do CNRT – Congresso Nacional da Reconstrução Timorense que também constituía tanto oportunidade como ameaça para o PD. Por um lado, oportunidade porque PD poderia consolidar-se mais com o fragmento verificado nos partidos tradicionais. Por outro lado, ameaça porque PD poderia perder espaço com o aparecimento do CNRT (património e figura do Xanana Gusmão); Campanhas escuras de outros partidos como o caso da Fretilin “Fretilin lutou sozinho pela independência”, etc. Mesmo assim, o PD obteve oito (8) deputados para o Parlamento Nacional a frente das coligações ASDT/PSD e a Aliança Democrática formada pela KOTA/PPT.
Neste cenário qualitativo, PD tornou-se importante no centro do desafio chamado “coligação pós-eleitoral” devida a crise aberta em termos de resultados obtidos nas legislativas não favoreceram nenhum partido para formar um governo dito “estável” para repor a ordem pública que o país tanto necessitava impacto negativo directo da crise político militar de 2006.
Partido Democrático cativa novos aderentes
Neste momento o Partido Democrático faz-se representar no Parlamento e no IV Governo Constitucional. Um desafio interessante para poder demonstrar o seu pragmatismo, a sua politica prática, ou seja, materializar a sua visão e missão nesta fase inicial de Construção do Estado Nação Timorense.
Para além dessa nobre missa, o partido está empenhado na socialização junto da população a qual já adquiriu novos aderentes/militantes. Recentemente, houve cerimónia de recepção de novos militantes no sub-distrito de Hatolia no Distrito de Ermera (9/05), divulgado na TVTL (Telejornal, 11/05) e; a socialização realizada no Suco Mau-nuno do Distrito de Ainaro para a criação da estrutura da base do Partido Democrático, ao mesmo tempo, receber novos aderentes conforme noticiada pelo STL e JND (09/06). Sinal, de que, os Timorenses viram no PD o pragmatismo, o dinamismo, o papel interventivo da sua liderança, a responsabilidade e a capacidade de fornecer respostas adequadas aos problemas do povo foram algumas das razões que vão consolidando este partido da nova geração.
O Partido Democrático assinala o seu 8º aniversário com debates internos
De acordo com as informações chegadas de Díli, o Partido Democrático terá programado uma iniciativa que reúne a liderança do Conselho Nacional do PD, quadros, delegados do distrito, do sub-distrito durante dois dias na Capital Timorense sob o mote: Como enfrentar os desafios da Nação no presente momento até a eleição de 2012? Quais são as respostas que o Partido Democrático poderia dar, partindo da preparação para as eleições autárquicas de 2009 (quatro distritos modelos) e em 2010 (para nove distritos)? O debate envolverá por volta de 354 pessoas do Conselho da Liderança Nacional; Juventude Partido Democrático; Organização de Mulheres Democratas; Estrutura PD Distritais e sub-distritos; Directores e; militantes e convidados.
Agenda:
1º Dia - 13 de Junho de 2009
Horas: 08h30 até acabar
Local: Salão das Freiras Canossianas de Becora, Díli
Tema: Como PD enfrenta os desafios da construção do Estado Nação?
2º Dia – 14 de Junho de 2009
Horas: 09h00 até acabar
Local: Salão das Freiras Canossianas Haas Laran, Manleuana, Díli
Comissão Organizadora: Alberto Henrique Maria (Presidente); Níveo Magalhães (Secretário) e secções que trabalham para o sucesso da festa do 8º aniversário do PD.
NB: noticia traduzido do tétum
FH/fim
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