VISAO MISAO OBJECTIVO HAKSESUK BOLA FH KKN HOME FH LPV ARTIGOS FH MUZIKA LIA MENON FH RESPONDE

20081228

PM KAY RALA XANANA GUSMÃO DIZ QUE HÁ QUEM QUEIRA O CAOS EM TIMOR-LESTE

Dili, 27-12-2008
O Governo de Timor-Leste garante que o relatório publicado na Imprensa australiana sobre a situação de "anarquia" no país não é - ao contrário do noticiado - da responsabilidade das Nações Unidas.
O jornal "The Australian" divulgou na sua edição de terça-feira o conteúdo de um alegado relatório "confidencial" da ONU, que alerta para o facto de a situação de "anarquia" em que se encontra Timor-Leste poder resultar na reedição dos distúrbios que dividiram o país em 2006.
O relatório fala de forças de segurança "disfuncionais", um sistema de justiça "caótico" e um poder político "dividido", acrescentando que o país apresenta "funestos" problemas sociais e uma economia em "queda livre".
"O alegado relatório não partiu da ONU e trata-se, mais uma vez, de se alimentarem especulações, com outros interesses, tendo como finalidade atingir determinados objectivos: políticos, económicos e geoestratégicos", refere um comunicado do gabinete do primeiro-ministro de Timor-Leste. Nele, Xanana Gusmão considera que a publicação da notícia reflecte o facto de haver quem queira que o país volte ao caos, e destaca a avaliação "positiva" da evolução da situação feita por organizações internacionais como a UNPOL, ISAF e a missão da ONU em Timor-Leste (UNMIT).
"De acordo com UNMIT a situação interna em Timor-Leste em 2008 é perfeitamente normal", adianta o comunicado.
Após a notícia, o representante especial interino do secretário-Geral da ONU para Timor-Leste, Finn Reske-Nielsen, esclareceu que a situação no país "é calma e pacífica".
"As ruas de Díli e o resto do país estão calmos e pacíficos. Tem havido avanços sólidos na governação democrática e no respeito pelos Direitos Humanos. O Parlamento está a exercer o seu papel de uma maneira cada vez mais activa e o diálogo entre os partidos políticos sobre questões de importância nacional é robusto e construtivo", disse Finn Reske-Nielsen.
"Do ponto de vista da UNMIT, podemos dizer claramente que estamos muito contentes com o progresso que foi feito em Timor em 2008", sublinhou.
Relativamente às falhas apontadas no referido relatório, Xanana Gusmão garante que existe "funcionalidade entre as estruturas policiais" e que o país vive em condições de estabilidade e segurança "normais".

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.