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20080316

Timor não é um estado falhado, mas sim um estado Frágil

Por: António Ramos Naikoli*

Esta análise corresponde a elaboração de um pequeno ensaio académico no âmbito de debate sobre o conceito do estado falhado, e pergunta deixado pelo Dr. Abílio de Araújo no seu artigo com titulo “Timor: Um Estado Falhado?”. O artigo foi publicado pelo Diário (29/02) e Semanário (01/03), ambos de Dili e Fórum Haksesuk (FH, 03/03). Dr. Abílio Araújo colocou o de interrogação e convidar-nos para responder. Neste analise, não apenas limitar-se-á um olhar meramente com base do discurso do senso comum, nem um discurso com a linguagem jornalístico. Para facilitar a minha analisa formular uma pergunta partida: Estado Timorenses é um estado falhado ou tendencialmente é estado Falhado?

A resposta a esta pergunta passa em primeiro lugar por, contextualizar historicamente o aparecimento do termo Estado, logo com referencia a conferencia de Vestfália no século XVI (1648), e citando os autores contemporâneos do Estado como: Claude Reffestin, Max Weber e George Burdeau, entre outros.

Na segunda parte trataremos de analisar as fases da construção do Estado Timorenses, desde o contributo dado pela comunidade internacional, sobretudo, para a formação de um Estado timorense independente e soberano, assim como a importância da missão das Nações Unidas (mandatados pelo Conselho Segurança) na construção do estado pós conflitos.

Para essa analisa utilizamos as características da natureza do Estado Falhado de Robert I.Rotberg no seu artigo «The New Nature of Nation-State Failure», que corresponde com a realidade da construção do Estado no terceiro mundo, por definição do termo, incluindo Timor-Leste.

Por último, identificamos as causas e apontaremos as soluções, que de acordo com os autores conceituados apontam a “Democracia” como forma de construir Estado forte e evitar Estado falhado; Mohamad Ayoob no seu artigo ”State-Making, State-Breaking and State Failure”, enfatiza a democracia como a solução fiável para construir o Estado Forte e evitar o estado falhado. Com esta análise, a perguntar-se-á se a democracia importada do modelo ocidental é adequada para sua implementação em Timor-Leste sem ser articulada com as estruturas originárias de organização social do seu povo? Como classificou TANJA HOHE no seu artigo: “The Clash of Paradigms: International Administration and Local Political Legitimacy in East Timor”.

Enquadramento Teóricos

1. Definição do Estado

No actual conceito do Estado este aparece associado à combinação de três elementos, um sistema jurídico-político, um espaço geográfico (território) e uma população. Claude Reffestein, em “Pour une geografia du pouvoir”, considera que é nesta tripla componente que assenta a definição de Estado; é consensual entre os geógrafos: «População instalada num território sobre o qual exerce a sua própria soberania» (Correia, 2002: 74), dela retira aquilo a que chama a “Tríade do Estado” : População, Território, autoridade.

Aquela definição de Reffestein está próxima da de Max Weber, em “a política como profissão”. Weber inclui nela o elemento que lhe é caro, o da Administração da violência legitima : (…) Comunidade humana que, dentro de um determinado território reclama para si, o monopólio da Violência legitima» (Coreia; 2002:pg. 74).

O conceito de George Burdeau justifica a opção que ficamos de colocar o Estado no segundo nível institucional, dos três que distinguimos nos vários patamares do poder.

Considere Burdeau que «O estado é primeiro que tudo o poder institucional e depois, por extensão, apropria instituição na qual reside o poder».

Sendo Estado o poder institucionalizado, a sua legitimidade passa pela legitimidade do próprio poder, isto é, na linha de pensamento de Burdeau que seguimos para a análise da legitimidade do poder, exige-se dos órgãos do Estado legitimidade genética e legitimidade funcional. São mesmo de Burdeau as palavras «(…) a via legitimidade ( do estado) passa pelo serviço prestado» (idem). Mas, para além da sua própria legitimidade, o estado surge também como instância legitimadora de situação que, à sua margem, podem ser consideradas abusivas:

Em primeiro lugar, é legitimador da violência, que o exercício da soberania sempre comporta; é o conceito caro a Max Weber do Estado como detentor «(…) de monopólio da Violência», (Weber,17, Correia, 2002: 75).

Em segundo lugar, é legitimador da obediência cívica, conferindo-lhe dignidade dentro da soberania; é o que Burdeau traduz nestes termos : «o Estado é uma forma de poder que enobrece a obediência (…) purifica o poder (…) torna aceitável o poder (…)», (idem).

No caso de Timor-Leste a definição do estado está associado à definição da Claude Reffestin, aquilo se chama a “Tríade de Estado”: População, Território e Autoridade. Sistema jurídico-político; a legitimidade de Timor-Leste foi vivida no contexto histórico, primeiro pelo regime colonial Português. Timor-Leste tornou-se uma colónia Portuguesa desde princípio do Século XVI. Tratados celebrados em 1859 e 1904 fixaram as fronteiras entre a parte oriental e ocidental da ilha, ficando esta última sob soberania da Indonésia. Tendo-se tornado membro da organização das Nações Unidas em 1955, Portugal foi confrontado do com a questão da aplicação da carta aos seus territórios coloniais. O regime colonialista Português reagiu então contra o estabelecimento de um novo princípio de legitimidade internacional alicerçado na crescente dinâmica da ONU em favor da autodeterminação dos povos colonizados, recorde-se que a Assembleia-Geral tinha adoptado resoluções fundamentais neste sentido desde, pelo menos, 1960 (Pureza, 2001: 6).

Em resposta a pressão de comunidade internacional, o argumento invocada em sua defesa pelo governo Português era o de que Portugal era um estado Multi-continental ao qual não se aplicava logicamente o capitulo XI da Carta das Nações Unidas, que reconhece o direito à autodeterminação dos povos colonizados (idem).

2. Herança Vestfáliana

A actual fase da ordem internacional é de algum modo simétrica de que ficou simbolizada pelos tratados de Paz de Vestfália de 1648. “ No século XVI completou-se um longo processo de transição histórica de uma dominação central não-territorial para uma descentralização territorial, Enquanto que o actual processo de transição parece levar-nos de volta a uma dominação central não-territorial” (Pureza. 2001:2).

A crise contemporânea do sistema político e institucional fragmentado e a emergência de novas formas transnacionais de autoridade são testemunhos desta simetria.

Os tratados de Paz de Vestfália simbolizam, no plano jurídico de “uma amalgama cosmopolita de lealdade e obediências sobrepostos, de jurisdição geográfica entrelaçadas e de enclaves políticas “pura” um sistema de estados soberanos territorialmente delimitados, cada qual dotado de uma administração central e arrogando-se o monopólio de uso legitimo de violência (idem).

Nesse sentido, Vestfália transportou um princípio de descentralização para a ordem institucional internacional. Com uma dimensão interna e uma dimensão externa. Em primeiro lugar, Vestfália significou definição de uma estrutura para cada comunidade nacional. Uma tal dinâmica assentou na diferenciação entre esfera pública e esfera privada e materializou-se na gradual monopolização do uso legítimo da força pela poder central. Esta inédita autonomização da autoridade pública relativamente à esfera privada esteve no centro de um entendimento territorialmente expansivo da soberania.

A construção de identidade de Estado de Timor-leste, funda-se claramente nas noções associadas a herança Vestfáliana. O soberano exercia a sua jurisdição pessoal e territorial, e que poderá ser amplitude em virtude de conquista e colonização (Pureza, 2001: 3).

Na definição da construção de identidade do estado de Timorense, a questão contextual esta presente nas diferentes dimensões que contribuem para tal definição: identidade pessoal, social e étnica.

Enfatiza João Gomes Cravinho: “A sociedade internacional que desenvolveu as regras vestefalianas em meados do século XVII era cristã e europeia. A essência dos tratados de Vestefalia consistia no desenvolvimento de regras para a vivência entre cirstãos, já que o problema que confrontava os estadistas da época era se queriam o não aceitar um sistema hegemónico com a Igreja católica no topo da hierarquia (Cravinho,2006,p 65 e 66)”.

A transição para Independência:

Até à consumação formal da independência, Timor mantém o estatuto de território não autónomo, tendo Portugal como potência (de Jure) e a Indonésia como potência (De facto) transferido para ONU – que, para o efeito, o Conselho Segurança das Nações Unidas com o mandato de resolução 1272 (25/10/1999) aprovou a Administração transitório das Nações Unidas em Timor-Leste (UNTAET). O poder de administração transitório, UNTAET abrange três áreas de competências: Governo e Administração Pública, reabilitação humanitária e de emergência e militar (Pureza, 2001: 28)

Timor pode ser assim perspectivar-se como um ensaio, do exercício destas novas funções da ONU que combinam singularmente motivações pós-Vestfáliana ( a defesa Universal dos Direitos Humanos) com horizontes tipicamente Vestfáliana.

A construção da identidade do Estado timorense começa a partir de uma situação de caos administrativa, civil e económica, como afirma Suhrke: «A missão das Nações Unidas em Timor-Leste, inscreve-se como sem precedentes de governação ou de construção da Nação, e tornou-se um verdadeiro teste», ( Suhrke,2001: 1).

A missão das Nações Unidas em Timor-Leste poderá servir de modelo para as Nações Unidas em futuras missões, Como reconheceu o Embaixador britânico no Conselho de Segurança em Fevereiro do 2000;« A missão das Nações Unidas em Timor-Leste constitui o modelo para as futuras missões de construção da Nação ou “Building-State”», (idem). A missão desde logo, sofreu as contradições estruturais com base na clássica missão de Manutenção de Paz (Peace- keeping) em exercer o seu mandato, e por outro lado introduzir uma nova figura na missão das Nações Unidas desde a sua fundação, a missão de preparação de construir a identidade do estado pós-conflitos.

O mandato da UNTAET de preparar o restabelecimento das infra-estruturas destruído, e também suportar a capacidade de construir auto-governo se circunscreve bem nesta lógica.

O mandato de preparar os timorense para auto-governar pode também ser lido a luz da seguinte afirmação «UNTAET consiste a participação na ordem que salvaguarde a influência das Nações Unidas. As Nações Unidas, não enquadraram os Timorenses na sua estrutura durante a transição, e incluindo nas tomada de decisões», (Chopra, 2000: 31)

A proposta de CNRT de envolvimento dos timorenses, foi bastante modesto, mas as Nações Unidas ignora-lo por completo. O “gap” que se verificou no terreno, foram as Nações Unidas que o tinham autoridade Jurídica no papel e a CNRT o controlo de facto das estruturas de todo o território que herdaram do passado resistência contra a ocupação indonésia. Em Dezembro de 1999, as nações Unidas estabeleceram o Concelho Consultivo Nacional dos Timorenses (A national Consultative Council of Timorese).

Este foi apenas uma operação cosmética, porque meramente órgão de consultiva sem ter poder legislativo, por um lado. E por outro lado, com a chegada do Sérgio Viera de Mello, UNTAET decidiu não integrar timorenses dentro da estrutura de transição, mas limitar a recrutar pessoas locais para serviços civis. Apesar desta inclusão continuamos assistir actos muito discriminatórios, entre os staff internacional e nacionais, mais notórios fixar a tabela salarial, um staff local apenas ganhar entre $3 e $4 por dia.

A independência de Timor-Leste trás à cena da política internacional um debate que ultrapassa as fronteiras do pequeno território do Sudeste Asiático. O conceito “Nation--building” em Timor-Leste procura lançar este debate, tomando Timor-Leste como primeiro exemplo do que implica a construção de Um Estado e de Uma Nação. O conceito de “ Nation-Building”, como conceito pragmático, iniciou-se com Timor-Leste. Timor-Leste que nunca tinha construído as suas próprias Instituições de Estado Moderno. Reconstrução de Timor-Leste, ou seja construir a identidade do Estado em Timor-Leste, poderá semelhança da reabilitação da Camboja depois vinte e tal anos de destruição psicológicas e social (Kirgsbury;2000:pg.133). Ou seja a reconstrução da sua dimensão psico-social dos conflitos.

Timor-Leste é Um Estado Falhado?

As características básicas do Estado Falhado, segundo Robert I. Rotberg:

1) Entidade que apresenta um completa falta de legitimidade vertical. Ausência de lealdade, fidelidade de quase todos os grupos sociais perante os governantes, diluição de relação hierarquia tradicional entre governantes e governados.

2) Ausência de legitimidade horizontal. Tendência do estado falhado é a de cada grupo sociais tentar exercer o domínio hegemónico em relação a outros grupos sociais, isto provoca lutas tensas.

3) Apropriação privada dos meios repressivos dos Estado: material, judicial e militar.

Estado falhado, porque existe um vazio do poder, como acontece por exemplo na Somália. Quando há uma fragilidade do poder central estaremos perante estados frágeis. Isto traduz basicamente que os estados não estão em condições de prestar os bens públicos essenciais, exemplo: Segurança, Justiça, educação, saúde, etc.

A dinâmica da criação de estado falhado, é que este, desempenha as funções mínimas do estado, e traduz-se numa incapacidade relativa.

Face este fenómeno do estado falhado e as suas características que acabo de mencionar e, com base nesta noção da “natureza do Estado Nação falhado”, o caso de Timor-Leste, no quadro actual, pode ficar a margem desse designação, na medida em que:

1) Existe uma legitimidade vertical. As entidades de Estado estão em função e existe um poder central. Não existe tendencialmente uma diluição total de hierarquia tradicional entre governantes e governados.

2) Tem uma legitimidade horizontal, porque as instituições instituídas foram legitimadas pelo povo por via democrática, a população depositou a sua confiança nos órgãos de Soberania do Estado. Apesar de ainda demonstrar algumas fragilidades no que respeita à eficácia e eficiência nas acções do estado para responder as suas necessidades.

O que se verifica no terreno é que existe um esforço das autoridades de pôr na prática o bom do serviço público para cidadão. Os problemas reais se encontram falte-lhe os meus da produção matérias, para pôr em eficácia de prestar os bem público, como serviço administrativos, segurança, militar, saúde, educação, e justiça.

Timor-Leste em fase de Construção da Identidade do Estado Pós-conflitos. A criação do Estado Timorense, baseou-se no Direito Internacional da soberania do Estado-Nação, e no fundamento da Carta das Nações Unidas.

Diria que de acordo com as características gerais de um estado falhado, de Timor-Leste é um caso singular do processo da construção do estado, porque a criação do Estado-Nação Timorense enquadrar num contexto singular.

Analisamos a construção da Identidade do Estado Pós-Conflitos em Timor-Leste, as dinâmicas que contribuem, desde a colonização e descolonização, a Geopolítica-geostrategica e por último o fenómeno da Globalização, foram as dinâmicas que contribuem para influenciar a formação da Identidade do Estado Nação Timorense.

Apesar de Timor-Leste não se classifica com o conceito do “Estado Falhado”, mas considerara-la como “Estado Frágil”. Os factores que contribuem para esta analisa de estado Timorenses como Estado frágil, são: Em Primeiro lugar, os interesses externa que jogam os seus interesses geoestrategicas em Timor-Leste. Em segundo lugar, O Choque de Paradigma: Entre o Modelo Democrático ocidental e legitimação da estrutura local. Em terceiro lugar, ambição dos elites locais que pretendem chegar mais rapidamente possível ao poder.

1. Os Interesse Externa

No inicio dos anos noventa do século XX, « Os dirigentes políticos Australianos decidiram que a Austrália deveria distanciar-se do Ocidente, redefinir-se como sociedade asiática e desenvolver laços estreitos com os vizinhos geográficos. A Austrália, disse o PM Paul Keating, deve deixar de ser uma “filial do império”, tornar-se uma República e “envolver-se” com a Ásia», (Huntington, 93,p. 177).

Afirmação da Austrália como Asiáticos não foi fácil: Primeiro; A aceitação da Austrália na Ásia dependia da forma como o governo e o povo australiano entendiam a cultura e a sociedade asiática. «Culturalmente a Austrália é ainda europeio», declarou o Primeiro-Ministro da Malásia, Mahatir Muhamd, em Outubro de 1994». (idem) Continuo o Mahatir, a cultura e os valores são os principais obstáculos à integração da Austrália na Ásia. Segundo; a intervenção da Força da Coligação Internacionais em Timor-Leste (INTERFET) liderado pela Austrália com mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas, dificulta cada vez mais afirmação Asiática da Austrália.

Além da questão de Timor-Leste tornar-se como jogos de interesse entre ocidente VS Asiático, também dentro dos países ocidentais existe clivagem, sobretudo, o jogo da implementação das línguas oficiais como instrumento cultural numa região que é tipicamente sob influencia Anglo-saxónica. Por outro lado Portugal como antiga potência colonial de Timor-Leste, pretende manter as suas relações que se desenvolve através dos imperativos morais, culturais e históricas. A materialização por via de adopção da Língua Portuguesa como uma das Línguas Oficiais de Timor-Leste estipulada na Constituição RDTL e ao mesmo tempo Timor-Leste aderiu ao agrupamento da Comunidade dos Países Línguas Oficiais Portuguesa (CPLP).

A guerra dos interesses externos que acabei de classificar, contribuiu para que o fracasso do processo da construção da Identidade do Estado pós conflitos em Timor-Leste, seja hoje uma sombra que paira sobre o país.

Reflecte dos jogos e lobies dos bastidores, a demissão do diplomata de origens Malásia e Pedro Bacelar Vasconcelos, de ambos integrar a estrutura da UNTAET é o sinal marcante deste jogos por ambos protestado. O que suscita, desde logo, dois tipos de reservas e inquietações.

Em primeiro lugar como afirma Pureza, por mais benevolente que se arrogue, a atitude colonial está nos antípodas da prática emancipatória, (Pureza, 2001: 28).

2. O Choque das Paradigmas

A implementação do modelo democrática ocidental e legitimação da estrutura local. O Modelo democrático adoptado não é o que se adequa com a realidade timorenses. Porque existe tensão entre o modelo da democracia moderno que resulta no processo histórica da Europa a partir do século XVI e paradigma da estrutura social local.

Como sublinhou Tanja Hohe: ”utilizar o standard do modelo ocidental verificou-se o colapso em Somália, e explosão em Camboja e Balcãs”.

Alguns autores reconheceram, que para evitar um estado falhado, a solução é implementar a democracia, para construir um estado forte e evitar um estado falhado. Um desses autores, foi Mohamad Ayoob no seu artigo: «State-Making,State-breaking e State failure», “o autor sublinhar que a implementação da democracia como modelo de organização política do Estado pode evitar o aparecimento de estados falhados”. Para Francis Fukuyama a base da legitimação reside-se na democracia: “Embora a legitimidade tenha existido historicamente sob muitas formas, a sua única fonte ou fundamento sério no mundo actual é a democracia (Fukuyama,2006,p.39)”. Mas autor também realça a importância os aspectos relacionadas com funcionamento de estado, boa governação e a democracia não podem ser facilmente separadas.

Thommy Svensson lembrava, há algum tempo, que existe uma convicção reiterada que há uma insuperável diferença entre o mundos da Europa e da Ásia: “o iluminismo, o progresso material, a expansão da Europa contribuíram para criar o clima em que a Ásia começou a ser olhada como estranha, estrangeira e inferior”. A noção da superioridade europeia tornou-se parte da bagagem intelectual de europeus educados, embebidos nas suas referência intelectuais pelas doutrinas de filósofia e pensadores sociais como Montesquieu, Adam Smith, Richard Jones, Friedereich Hegel, Karl Marx ou Leopold von Ranke. Todos eles veicularam a imagem de uma Ásia atrasada e inerte, composta por Estados despótico e repugnantes, de uma ordem diferente e inferior da produzida pela civilização europeia. Os julgamentos e arrogância intelectual dos europeus que provocaram a reacções dos não europeus de valorizar os seus próprios valores. Ao segundo Arnaldo Gonçalves:”os seus julgamentos não foram superficiais, desinformados e preconceituosos, mas desempenharam um papel fundamental na justificação e consolidação da expansão europeia”. Será de acrescentar que a noção europeia de superioridade resulta da concepção evolucionista de entender a história que atravessa o iluminismo e as luzes, perpassando par ao marxismo e a sua apologia da sociedade comunismo. A ideia chave é a de progresso , que traz implícito a ideia da supremacia da tecnologia e da razão sobre a natureza e a miragem que a evolução humana se dirige para estados cada vez mais elevados e perfeito de organização social e elação humana.

Contra esta postura iluminista, vários intelectuais e líderes asiáticos introduziram a moda- como contrapondo à visão de francis Fukuyama «o fim da história», do regresso a um tempo em que a Ásia era o berço da civilização humana. Valores próprios como harmonia social, gestação de consensos, devoção a comunidade, submissão, recusa do dissenso, santidade da família, Governo forte e crescimento económico foram invocados para justificar essa «Asian way». Segundo estes intelectuais, a democracia liberal é olhada como uma forma imperfeita de governo e o individualismo, como socialmente inconveniente e desprezível, inconsistente com a realidade asiática.

O sistema de estrutura Política moderno, se foi aplicado em Timor-Leste sem ser articulado com as suas raízes sócio-culturais e sem ter um estudo prévio dos fenómenos sociais da sociedade, onde é importado, sobretudo, o modelo ocidental da democracia, pode na realidade levar a sociedade à uma ruptura. Porque é uma sociedade onde já existia uma estrutura hierarquia própria antes de contactos com os ocidentais. No modelo representativo, o povo, por via dos sufrágios universal, elege os representantes do poder, que se distanciam dos cidadãos. Os indivíduos, na qualidade de cidadãos, delegam, através do voto, o poder de actuação na vida politica, aos seus representantes. No caso de Timor-Leste, o regime de democracia representativa tem contribuído para a emergência de uma crise de desconfiança popular.

As decisões políticas não reflectem os interesses de todos, ou interesse colectivo, porque estas submetidas à um sistema de estrutura política moderna, automaticamente esta fórmula aplicada à Timor nos termos originais tem levado à marginalização de grupos sociais, as decisões não reflecte o interesse de todos os componentes da sociedade timorenses. A estrutura do poder local em Timor-Leste ainda detém o poder da influência a esfera local. Com enfatiza o historiador José Matoso no prefacio do Livro de Adelino Gomes “ As flores que Nascem na Prisão”: «O problema do poder local, e a minha convicção de que ele foi o factor decisivo da Resistência interna, conduz ao que me parece ser o aspecto histórico mais importante da Independência de Timor-Leste: O espantoso fenómeno, com bem poucos precedentes conhecidas, de um povo que se construiu a si próprio a partir do quase zero absoluta e desafio a vontade das maiores potências do mundo, até conseguir o reconhecimento de toda a Comunidade Internacional (“in” Gomes;2004,pg.13-14)».

O processo da libertação de Timor-Leste foi um processo consensual, como reconheceu Prof. Lucas da Costa, Reitor da Universidade da Paz em entrevista a Rádio Nederland (RN, 6/12/2002). No entender do Prof. Lucas: «o processo das decisões tem de coincidir com as racionalidade que reflecte a realidade social. Mas não é uma racionalidade importada».

Por outro lado, a ONU através do UNDP reconhece que «o panorama económico imediato de Timor-Leste pode ser difícil mas o potencial humano é elevado. Durante os longos anos da colonização e de ocupação, o povo de Timor-Leste manteve um desejo insaciável de Liberdade. Este tipo de coragem e determinação ser-lhes-á útil nos próximos anos à medida que defrontarem os principais desafios do desenvolvimento humano», (Relatório de UNDP de 2001 sobre Timor-Leste). Como exemplo disso há que resolver os problemas dos Ex-combatentes (Ex-Falentil), que são problemas sociais e económicos acumulados pela necessidade da sua reinserção na sociedade depois de vários anos de guerrilha. O sacrifício por que passam pode significar para eles que estão sendo vítimas das instituições democráticas do Estado moderno, que foram importadas e impostas pela comunidade internacional. Construir o Estado-Nação Timorenses com base do padrão ocidental. Aquilo classificado por Benedict Anderson por «Comunidade Imaginário». O conceito “Nation-State Building” em Timor-Leste, é um conceito imaginário da Comunidade Internacional, a sua implementação sem ter articulada com o paradigma do poder local. A paradigma do modelo ocidental do estado, que surgiu num determina contexto da história e geográfica (século XVI), por isso a estender o modelo institucional ocidental provoca um maior choque, o que verificou com o colapso na Somália, Camboja e Balcãs (Tanje: 2001; pg.569).

3. Ambição das elites locais.

No caso particular de Timor-Leste, ambição das elites locais que através de monopólio de aparelho do estado, pretendem apropriar os serviços de estado, sejam judicial e materialmente, que derem o contributo a origens das crises política militar que teve as suas repercussões a nível internacional e trouxe Timor na agenda mediática pela má razão. Para alguns defensores do conceito de Estado Falhado como justifica ás suas teses, incluindo Governantes países que interessam em desestabilizar Timor-Leste com outros objectivos. Não seria correcto adoptar um discurso de culpabilizar os outros numa perspectiva académica. A transição política da Construção de Estado Nação em Timor-Leste, é um processo de alta intensidade. Este processo associa-se-à também a ambição dos elites locais que tinham como a meta chegar ao poder mais rápido possível, sem ter no mínimo experiência da Governação.

No início surgiu debate dos confrontos do paradigma sobre o que deveria concebido como modelo do desenvolvimento para futuro de Timor-Leste. Por um lado, aqueles que defendiam uma posição numa fase de transição, optaria pelo um governo da unidade nacional, os defensores deste tese, desde princípio unir em torno de uma figura incontornável da resistência, Xanana Gusmão. Mensagem do Presidente Xanana Gusmão por ocasião da Consulta Popular, escolheu a lema do seu discurso « A hora é de construir», o discurso para os analistas representa como futuro chefe de estado e governo num matriz Presidencialistas, enumerar as prioridade de um governo transitório nas seguintes áreas : (…)“ Reconciliação e unidade nacional; a construção de estado; a economia do mercado; o desenvolvimento económica e social; uma política fiscal que incentiva o desenvolvimento; encorajamento do capital estrangeiro; o aparelho do estado; a formação e trinamento; as relações Internacionais: com ASEAN e Indonésia, Portugal e CPLP, as organizações internacionais como ONU, FMI e Banco Mundial entre outros; os combatentes da libertação nacional (Jakarta, 25/08/1999)”. O paradigma «Xanananiana» consiste em construir a nação Timorense não pode dividida e eivada de discórdia e de rancor. Convites para todos timorenses participaram no processo da construção pátria. Apostar num Governo da Unidade Nacional e Timor para todos Timorenses. O próprio CNRT preparava o plano estratégico para o desenvolvimento através dos técnicos e académicos timorenses que reuniram antes do Referendum (30/08/1999), em Vilamoura (Portugal) e Melbourn (Austrália). A conclusão das respectivas reuniões, elaboraram plano estratégicas que viria ser como linha condutora da orientação para os cinco anos do governo transitório.

Por outro lado, uma posição mais radical e extrema, optaria por via eleição e partido mais votadas formará governo e cumprir o mandato, este tese defendida pela Mari Alkatiri. Recuamos atrás para perceber a realidade actual que país enfrenta nos últimos cinco anos. A crise politica e militar que Timor-Leste enfrenta nos últimos três anos foi uma estratégia falhada do paradigma «Alkatiriana». Uma paradigma concebida com base do modelo de desenvolvimento do partido único e implementar a uma democracia tutelada, de qual a existência de multipartidarismo apenas uma questão da aparência para os ingleses ver, que realmente existem multipartidarismo e pluralismo democráticos na sociedade Timorense. A experiência da democracia nos países Africanos, em particular da experiência de Mari Alkatiri e os companheiros limitadas adoptar o modelo FRELIMONISTA de importar para Timor-Leste. A materialização através de provocar a ruptura com Xanana e culminar com a saída da Fretilin da CNRT, estabelecer um prazo da saída das Nações Unidas e adoptar sistema semi-presidencialista. Na primeira eleições realizada para Assembleia Constituinte em 2001, a Fretilin ganhou com maioria absoluta (57%), garantir a Fretilin redigir a Constituição RDTL de acordo com a linha programática do partido. Ou seja como escrevi noutro artigo publicada pela Fórum Haksesuk (FH), «A Constituição a luz da interpretação de Fretilin», “A Fretilin apenas copiar a Constituição Portuguesa e redigi-la como Constituição RDTL, mudar alguns conteúdos em benefício própria (da Fretilin, porque quer governar até 50 anos) mas na essência à mesma (FH, Agosto 2007)“.

Mas a crise política e militar de 2006 e a mudanças no IV Governo Constitucional liderado pelo PM Xanana Gusmão, significa que o fim do paradigma «Alkatiriana» e voltará apostar no modelo do paradigma «Xanananiana».

Conclusão

Na parte inicial do trabalho, tentei abordar, sucintamente, diferentes considerações sobre o conceito teórico do Estado. Desta forma, a criação do Estado como a herança Vestfália (1648), Vestfália transportou um princípio da descentralização para a ordem institucional internacional, com uma dimensão interna e externa.

Na resposta a pergunta de partida, a construção da identidade do estado em Timor-Leste, tendencialmente um Estado falhado? De acordo com a definição do estado falhado do Robert I. Rotberg, que descrevemos nas três características gerais de natureza de um estado falhado: falte de legitimidade vertical, ausência de legitimidade horizontal e a apropriação personalizada do estado. Este fenómeno do estado falhado não se coloca com a construção da identidade do estado em Timor-Leste pós-conflitos, devido o processo em que ainda está em curso e inicialmente mal conduzida pela comunidade internacional. Os potenciais problemas reais do país são, os constrangimentos de ordem material e jurídica, que geram problemas sociais e económicas, e traduzem-se nos incidentes que causaram “Desordem”. Com desordem, contribuir-se-á para as transformações sociais indesejáveis, podemos identificar as causas, uma das quais, o modelo institucional da democracia importada e cuja implementada num país frágil em termos económicos não mereceu uma devida atenção, segundo relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento considerando Timor-Leste é o país mais pobre da Ásia ( UNDP, 2001).

Como sublinha os autores do estado falhado como forma de construir um estado forte em termos material e jurídica? No caso de Timor-Leste, a democracia do tipo modelo importado não é adequado porque a sua aplicação pratica não articula com as estrutura hierarquia, social e organização social das origens com a que já existia.

A democracia deve ser articulada com as estruturas de raízes culturais timorenses. O processo da construção da identidade estado nação timorense foi um processo que realizou-se em sintonia entre a Comunidade Internacional com princípios de morais universais estipulados na carta das Nações Unidas no capítulo XI, que salvaguardar, por um lado.

Por outro lado existiu uma coligação da sociedade transnacional que teve um papel importante. E por último a resistência do povo timorenses que conduziu a preservação da sua identidade nacional e cultural, que serviu de alicerce da construção identidade do Estado e da nação Timorense pós-conflitos.

Mas, A Construção da Identidade do Estado Pós-Conflitos, em que analisamos o caso concreto de Timor-Leste não considerando como um Estado Falhado, mas sim Um Estado Frágil. Os factores que contribuíram para essa facto Estado Timorense considerando como Estado frágil, são: Primeiro lugar; Os interesses externa que perfilam os seus interesses geoestrategica da questão de Timor-Leste. Em segundo lugar; O choque dos paradigmas: Entre o modelo democrático ocidental e as estruturas locais. E terceiro lugar, a ambição dos elites locais.

Bibliográfica

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Hohe,Tanje (2002),” The clash of paradigms: International Administration and Local Political Legitimacy in East Timor. Singapura. Comtemporay Southeast Asian Studies.

Ishira, Shintaro (1996),« Towards New Civilization» (Comunicação apresentado em Leiden, Agosto de 1996).

Kirgsbury, Damien (2000),”Guns and Ballot boxes: East Timor Vote for independence”.Monash Asia Institute.Clayton.pgs.133-134.

Magalhães,A.Barbedo (1992),”Timor-Leste,ocupação e genocídio.

Moreira, Vital (2000),” Timor-Leste um país no século XXI. Organização politica-constitucional”. Instituto Altos Estudos Militares e Universidade Católica Portuguesa (orgs.).Lisboa. pgs.229.

Pureza, José Manuel (2001),” Quem salvou Timor-Leste? Novas referencia para o internacionalismo solidário”. Centro de estudos Sociais,Nº.164,pgs.3-7.

Rotberg,Robert I. (2002), “ The New Nature of Nation-State Failure”. The center for Strategic and International Studies and Massachusetts Institute of Technology. The Washington quatterly, Vol.25,Nº.3,pgs.85-96

Svensson, Thommy (1996),«Prospects for improved Pacific Asia-Europe Cooperation in Researh, Education and Culture»(Comunicação apresentado em Leiden,Agosto de 1996).

Smith, Anthony (), ”Identidade Nacional”. Lisboa. Gradiva. pgs.62-63

Sarmento, Domingos (2002), ”Arte de Conviver com Inimigo: Timor Médio Oriente? Lisboa. Mundo em Português.

2. Revistas:

O Mundo em Português, Edição do Mês de Junho de 2002.

Revista Nakroman. Orgão informativo da Fretilin.Edição especial.Agosto 2002.

Política Internacional . Edição Outono 2005

3. Jornais e edição internet:

Agencia Lusa (5/12/2002): http://www.lusa.pt/

The Jakarta Post (28/10/1999): http://www.thejakartapost.com/

The Star (09/01/2001): http://www.thestar.ml/

Kompas (05/11/1999): http://www.kompas.com/

Rádio Nederland (RN,05/12/2002): http://www.rnw.nl/

Relatório do UNDP/PNUD 2001: http://pascal.utl.iseg./~cesa

Semanário (01/03/2008): http://www.semanario.tp/

Fórum Haksesuk (FH): http://www.forum-haksesuk.blogspot.com/

Lisboa, 16-03.2008

*Timorense em Lisboa, Portugal!

34 comentários:

  1. Sim senhor..."nao podemos seguir uma receita, ignorando os ingredientes disponiveis"!!!

    Naikoli, estas de parabens...gostaria muito que contnuasses a escrever artigos que meramente academicos como este!!!
    Apreciei bastante...

    Abraco

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  2. Muito parabés Naikoli.
    No entanto, no que diz respeito à pergunta colocada pelo AA no seu artigo se Timor Leste um Estado Falhado, penso que não, mas estamos sim perante um verdadeiro estado de LÍDERES FALHADOS.
    Um abraço.

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  3. Parabens Naikoli,

    acredito também nessa teoria de interesses internacionais no terreno choque entre paradigma occidental e local e o «democratismo descolorido» descoberto em Africa também constitui outro choque frontal que devemos ter em conta.

    Boa pascoa

    Félix de Jesus

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  4. Parabéns Naikoli

    "Estamos-Juntos!" Como diriam os meus amigos de Cabo Verde e da Guiné.

    Este "REPENSAR-TIMOR LESTE" é o que de mais saudável se poderá fazer... e... rapidamente.

    Mas TIMORENSES de "Visão Larga", "Formação Humanista", e "Pés-na-Terra", é que o devem fazer... e... rapidamente!

    E todos sabemos que os há!

    Deixem falar assim o "Vosso-Pensamento"... mas.. depressa!

    Um Abraço desde aqui de Viseu.

    Um que esteve lá há mais de 40 Anos...

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  5. O artigo de António Ramos Naikoli é muito bom. Um estudo que nos ajuda a concluir junto com o autor que "a Construção da Identidade do Estado Pós-Conflitos, do caso concreto de Timor-Leste, não considerado como um Estado Falhado, mas sim Um Estado Frágil. Os factores que contribuíram para esse facto do Estado Timorense ser considerado como Estado frágil, são: Primeiro lugar; Os interesses externos que perfilam os seus interesses geoestrategica da questão de Timor-Leste. Em segundo lugar; O choque dos paradigmas: Entre o modelo democrático ocidental e as estruturas locais. E terceiro lugar, a ambição dos elites locais."

    Margarida Castro
    dialogos_lusofonos@
    Sun, 16 Mar 2008 11:13:45 -0700 (PDT)

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  6. Comentário de uma amiga que não pretdene revelar a sua identidade,recebida via email.

    ARN

    (...)"Caro Tó:


    Espero que estejas bem.
    li a tua dissertação sobre Timor e tenho a dizer-te que concordo contigo:Timor, não é, nunca foi, um estado falhado! Frágil sim, mas isso todos estávamos à espera, porque sabíamos que muita coisa poderia acontecer devido à conjuntura envolvente em que se deu a libertação de Timor. Frágil sim, tendo em atenção tudo o que referiste:interesses geoestratégicos externos;a ambição das elites locais e o choque dos paradigmas.
    Considero este último talvez como o que mais tem precipitado a fragilidade. De facto, desde 1999 com os capacetes azuis a imposição duma "ocidentalização" subverteu a mentalidade timorense.O povo timorense, tem uma realidade muito própria, eu diria mesmo que única!
    É engraçado, porque eu não gosto de comentar posições ideológicas ou geopolíticas pela simples razão de que sou ignorante nessas matérias, mas neste ponto em que tocaste e que me dói profundamente e em que concordo contigo, não consegui passar sem comentar, porque sabes, sinto-me timorense de alma e coração e não posso, não quero que digam que Timor é um Estado falhado! Não é! Timor é sim, uma tentativa de Ocidentalização manipulada pelos seus políticos com influências externas. Num mundo globalizante, tende-se a standartizar tudo o que existe e isso não pode ser! Timor é um caso muito sensível e muito particular.Não se pode tratar Timor como se fosse uma objecto que se mete na "forma" da Globalização, porque Timor tem raízes culturais únicas que em pleno século XX, as gentes têm tentado preservar e isso, cria situações de constrangimento em choque com a realidade Ocidental.Neste caso, os políticos timorenses,devem ter redobrados cuidados porque também eles, "beberam" na fonte do Ocidente e Timor não é o...Ocidente!
    Parabéns Tó! Gostei do que li e não comentei no blogg porque estou sem pachorra para criar aqueles procedimentos todos. De qualquer forma, fica aqui o meu comentário particular para ti.

    Um abraço"

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  7. Caro irmão, Antonio Ramos alias Naikoli
    Deves acrescentar também, o papel da estrutura intermédia, como subsistemas políticos e sociais nomeadamente grupos de pressão, grupos de interesse etc. (exemplo concreto: associativismo profissionais, sindicalismo, organizações defesa dos interesses, ordens dos bastonários, grupos voluntarismo etc.). Estes subsistemas acabei de referir, permitem desempenhar o papel fulcral que permite uma função intermediário, filtragem ou o factor de apoio ao actual sistema político, ou militar etc., Quando, existem exigências ou revindicações da população em geral ou um grupo de ordem sócio económico e profissionais etc. As exigências ou revindicações devem canalizar ao sistema político directamente. No entanto, a acumulação de grande número de exigências, por vezes, criar uma sobrecarga para sistema político. Todo sistema político tem a capacidade para suportar uma certa sobrecarga, pode ser por via satisfazendo a exigências; ou reduzindo a sobrecarga através por via uma filtragem das exigências; compensando a sobrecarga pelo desenvolvimento do apoio. O sistema apoio/ subsistema reforça-o de facto o sistema político cumpre a função fundamental de regular os conflitos que de outro modo poderiam conduzir a uma desagregação da nossa sociedade. Deste modo, os conflitos institucionais ocorrem no nosso pais ou nos outros países quaisquer, devem ter em conta o papel da estrutura intermédia. O actual o nosso sistema politica, militar, económica ou o sistema societal em geral foi criada recentemente e prematuro. Assim permite se vulnerabilidade à fragmentação e ruptura a nível institucional, e deve considerar-se, uma crise mais de ordem sistémica. Em resumo, a analise actual crise ocorre no nosso pais não se pode atribuir simplesmente no contexto primordial /puramente geoestratégico na nossa região, ou questões de ordem segurança e defesa internacional. No entanto, deve se verificar ou observar a coerência entre os factores endógenos e exógenos ou dito de outra forma, as estruturas internas num país/estado, de facto são os instrumentos cruciais para garantir o seu equilíbrio no plano enquadramento internacional. O bom relacionamento e desenvolvimento da cultura institucionais e profissionais (no quadro interinstitucional e intrainstitucional) e a sua realização em sociedade em geral, considerando como o factor explicativo para sustentar a coesão interna e nacional do um estado perante outros estado. Assim, acrescentando a extrema vulnerabilidade da situação geoestratégico da nossa região, Timor reclama um Estado forte, com sistemas politicas e sociais democráticas, legítimas e estáveis, imunes à penetração do macro estrutura da região.
    Para finalizar, no que diz respeito a tese o “ Timor-leste é um estado falhado” de facto, apenas é um “isco e pretexto” politico, utilizados pelos actores na nossa região visam a colocar-nos numa situação dependência total num mundo globalizado, interdependência e onde intensidade e tensa no quadro desenvolvimento multilateralismo e organizações de carácter internacionais, onde o próprio, Estado Nação perde a sua papel enquanto autor principal. E o conflito institucional se verifica em Timor-leste, trata se um o fenómeno natural, onde assenta mais no clivagem nacional no âmbito funcional, territorial e institucional (fragilidade e debilidade instituições politicas e sociais são relevante). No curto prazo, para um estado como Timor, apresenta mais o clivagem nacional do que uma clivagem no âmbito sócio económico e portanto não vejo nenhuma razão para viabilizar o conceito “Timor-leste é um estado falhado”

    Egas

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  8. É um artigo que diz muito pouco.
    Conheço António Ramos muito bem,é boa pessoa,pouco intelegente,mais inociente e anda perdido.

    Adeus

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  9. Concordo plenamente com amigo Egas,muito bem, quando se vê que algo não está bem avisa-se logo,assim mesmo.Há muitos ignorantes que não conseguem distinguir as coisas. Valeu amigo Egas.

    Adeus

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  10. Timor não é um estado falhado, mas sim um estado que foi falhado por outros países.

    Timor bukan negara yang gagal, tetapi negara yang digagalkan oleh negara-negara lain.

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  11. O GOVERNO DE TIMOR PRECISA DE MUDANÇA
    O governo de Timor-leste, precisa de mudar a sua política e retirar a máquina estatal de mãos daqueles que a não sabem conduzir convenientemente, ou a pretendem conduzir num sentido diferente do previsto, como se vê, já entra no domínio da política timorense.
    Os acontecimentos que têm vindo a marcar a actualidade não perdem a acuidade e demonstram um descontentamento no seu da população timorense, e principalmente nas juventudes timorenses. Estes factos são sinais evidentes de reprovação de algumas políticas do governo. Por conseguintes, esses descontentamentos são pertinentes e devem levar a uma reflexão profunda. Não nos devemos iludir, o país precisa uma mudança profunda. É preciso pensar e reequacionar a concepção de estado, o seu peso, a sua preponderância na sociedade timorense.
    Só com uma sociedade exigente e crítico asseguraremos a ética e a responsabilidade que é preciso promover nas instituições timorense.
    A democracia também não é apenas o governo em nome do povo, e o governo condicionado pela lei, o desrespeito pela lei legais no exercício do poder nega a democracia.
    Enquanto cidadão, a minha expressão na sociedade tem muito mais a ver com o ajudar os meus compatriotas timorenses a olhar para uma nova cultura, uma nova maneira de viver, de penar e de agir democraticamente. Só o caminho do diálogo é o único via viável, que possamos levar ao entendimento político. Como sabemos a guerra é sempre uma derrota da humanidade, e uma derrota da consciência humana.
    As vezes, desprezamos valores que são importantes. Temos de ser mais atentos ao mundo, mais compreensivos, menos quezilentos. Só desta forma se pode sair da difícil situação em que nos encontramos. Felizmente, vivemos num contexto de pluralidade democrática, onde a voz dos cidadão tem peso incontornável, mas não podemos criar a ilusão de que a arma que se resolvem os nossos problemas.
    De: José Manuel de oliveira Sousa.

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  12. O GOVERNO DE TIMOR PRECISA DE MUDAN�A
    O governo de Timor-leste, precisa de mudar a sua pol�tica e retirar a m�quina estatal de m�os daqueles que a n�o sabem conduzir convenientemente, ou a pretendem conduzir num sentido diferente do previsto, como se v� j� entra no dom�nio da pol�tica timorense.
    Os acontecimentos que t�m vindo a marcar a actualidade n�o perdem a acuidade e demonstram um descontentamento no seu da popula�o timorense, e principalmente nas juventudes timorenses. Estes factos s�o sinais evidentes de reprova�o de algumas pol�ticas do governo. Por conseguintes, esses descontentamentos s�o pertinentes e devem levar a uma reflex�o profunda. N�o nos devemos iludir, o pa�s precisa uma mudan�a profunda. � preciso pensar e reequacionar a concep�o de estado, o seu peso, a sua preponder�ncia na sociedade timorense.
    S� com uma sociedade exigente e cr�tico asseguraremos a �tica e a responsabilidade que � preciso promover nas institui�es timorense.
    A democracia tamb�m n�o � apenas o governo em nome do povo, e o governo condicionado pela lei, o desrespeito pela lei legais no exerc�cio do poder nega a democracia.
    Enquanto cidad�o, a minha express�o na sociedade tem muito mais a ver com o ajudar os meus compatriotas timorenses a olhar para uma nova cultura, uma nova maneira de viver, de penar e de agir democraticamente. S� o caminho do di�logo � o �nico via vi�vel, que possamos levar ao entendimento pol�tico. Como sabemos a guerra � sempre uma derrota da humanidade, e uma derrota da consci�ncia humana.
    As vezes, desprezamos valores que s�o importantes. Temos de ser mais atentos ao mundo, mais compreensivos, menos quezilentos. S� desta forma se pode sair da dif�cil situa�o em que nos encontramos. Felizmente, vivemos num contexto de pluralidade democr�tica, onde a voz dos cidad�o tem peso incontorn�vel, mas n�o podemos criar a ilus�o de que a arma que se resolvem os nossos problemas.
    De: Jos� Manuel de Oliveira Sousa.

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  13. Caro António Ramos Naikoli,

    Aproveito esta oportunidade de Pascoa para apreciar a sua escrituração sobre os eventos contornantes políticos de de Timor Leste.

    Devo falar-lhe de todo coração de que a sua prosaica composição de dados em diversos materiais indispensáveis para elaboração deste artigo e louvável em matéria analítica subjectiva. Contudo em termos de objectividade e realista são casos de um estudo minucioso com profunda reflexão para evitar novas catástrofes políticos que os seus posteriores contornos poderão ate ser mais perigosos para toda estabilidade da região.

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  14. Oinsa Maria(o) ou(i),ninia hakerek nune:"Maria said...
    Concordo plenamente com amigo Egas,muito bem, quando se vê que algo não está bem avisa-se logo,assim mesmo.Há muitos ignorantes que não conseguem distinguir as coisas. Valeu amigo Egas".



    bele concorda ho Egas ninia hakerek,se egas rasik la hatene saida maka nia atu dehan??

    Bereliku Aileten

    Hafuhu Nain

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  15. Se Egas la hatene saida maka nia atu dehan iha ninia hakerek rasik.Saida tan maka Maria(o) ou (i)?

    Mario (a) ou (i), bele dehan:"Nem sabel ler e escrever,apenas saber soletrar".

    Maka ne deit ata oan Hafuhu Nain

    Bereliku Aileten

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  16. DECLARAÇÃO DO ESTADO DE SÍTIO E DO ESTADO DE EMERGÊNCIA
    Presidência da República

    POR S.E. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA EM EXERCÍCIO, FERNANDO LA SAMA DE ARAÚJO

    EM 23 DE MARÇO DE 2008


    Povo de Timor-Leste.
    Cidadãs e cidadãos.

    Recebi do governo um pedido para renovar o estado de sítio nos distritos de Aileu, Ermera, Bobonaro, Covalima, Ainaro, Liquiçá e Manufahi e para reduzir as medidas especiais e declarar o estado de emergência nos distritos de Baucau, Lautém, Manatuto, Viqueque, Dili, com excepção do Sub-distrito de Ataúro.

    O governo confirma que se tem registado uma evolução significativa da segurança interna do nosso país. A operação do Comando Conjunto F-FDTL/PNTL tem tido resultados positivos. O modelo adoptado para desenvolver esta missão das F-FDTL/PNTL prova que as Forças de Defesa e de Segurança obtêm bons resultados quando trabalham em coordenação.

    Mas continua em fuga um grupo fortemente armado, na posse de equipamento militar, e que é suspeito de autoria ou participação nos atentados de 11 de Fevereiro. Este grupo resiste a entregar-se às autoridades, ao contrário de muitos outros, que já se entregaram.

    A ameaça deste grupo armado é diferente em diferentes regiões do país. Nuns lugares, é necessário desenvolver operações militares de segurança pelo Comando Conjunto, noutros lugares não há operações militares de segurança.

    Nos distritos onde há operações do Comando Conjunto e nos distritos vizinhos é necessário manter ainda o Estado de Sítio. Nos distritos mais afastados da zona de operação do Comando Conjunto, as medidas especiais podem ser reduzidas e é suficiente decretar o Estado de Emergência.

    Depois do pedido que recebi do Governo, da autorização aprovada pelo Parlamento Nacional e depois de ter reunido e ouvido as opiniões do Conselho de Estado e do Conselho Superior de Defesa e de Segurança, decidi renovar o Estado de Sítio, por 30 dias, nos distritos de Aileu, Ermera, Bobonaro, Covalima, Ainaro, Liquiçá e Manufahi.

    Durante o Estado de Sítio mantém-se a suspensão do exercício do direito de manifestação, de reunião e do direito à inviolabilidade do domicílio, permitindo-se a realização de buscas domiciliárias durante a noite, desde que com o competente mandado judicial.

    Em Aileu, Ermera, Bobonaro, Covalima, Ainaro, Liquiçá e Manufahi o exercício do direito de livre circulação é também suspenso, havendo recolher obrigatório, todos os dias, entre as 22 horas e as 6 horas da manhã.

    Ainda de acordo com o pedido do Governo, a autorização aprovada pelo Parlamento Nacional e depois de ouvido o Conselho de Estado e o Conselho Superior de Defesa e Segurança, decidi declarar o Estado de Emergência, por 30 dias, nos distritos de Baucau, Lautém, Manatuto, Viqueque e Díli, com excepção do subdistrito de Ataúro.

    Durante o Estado de Emergência fica suspenso o exercício do direito de manifestação, de reunião e do direito à inviolabilidade do domicílio, permitindo-se a realização de buscas domiciliárias durante a noite, desde que com o competente mandado judicial.

    Mas o direito de circulação será menos limitado. Nos distritos de Baucau, Lautém, Manatuto, Viqueque e Díli, com excepção do subdistrito de Ataúro, haverá recolher obrigatório apenas entre as 23 horas e as 5 horas da manhã.

    Relativamente ao distrito de Oe-cusse e ao subdistrito de Ataúro, não haverá nenhum estado de excepção, por não haver, agora, risco especial de segurança.

    O estado de sítio e o estado de excepção que agora são decretados estão em vigor entre hoje, dia 23 de Março, e o dia 22 de Abril de 2008.

    Nos termos do Comando Conjunto criado pelo Governo em 17 de Fevereiro, cabe às F-FDTL/PNTL a execução das operações de segurança decorrentes do Estado de Sítio e do Estado de Emergência, incluindo as medidas necessárias para restabelecimento da normalidade da vida democrática.

    A renovação parcial do Estado de Sítio e o Estado de Emergência têm o objectivo de defender a ordem constitucional do Estado e de prevenir a perturbação da ordem pública, mas com a preocupação de limitar ao mínimo indispensável a restrição dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.

    Durante o Estado de Sítio e o Estado de Emergência, os cidadãos de Timor-Leste continuam a dispor da protecção da Constituição da nossa República, da protecção das leis, da protecção dos Tribunais e da protecção do Provedor dos Direitos Humanos e Justiça. As instituições têm o dever de fazer tudo para proteger o Estado e a segurança do público, evitando todos os abusos.

    Ao povo, a todos os cidadãos e cidadãs, peço que ajudem à defesa do país, cumprindo a lei.

    Boa noite. Muito obrigado a todos


    ===================================


    Senhor Presidente Kuda Lasama,

    Se o senhor Presidente em conluio com o seu fiel amigo, o outro antidemocrático Banana Xanana, ambos estão arranjar manicómio para ambos festejarem as suas bodas de casamento homogéneo tal que já não sabem como vão gerir o destino do Povo Maubere. Decretaram e agora sobre-decretam estado de sítio ou de emergência em triplicados e com monstruosas tácticas de caca a bruxa. Tais tácticas só reflectem apenas a incapacidade e inoperância na governação de da RDTL por AMP e seus comparsas. Como tal os dois palhaços liderzecos se voltarem a ter confiança do Povo Maubere quando as galinhas tiverem dentes.

    Os líderes quando decretam e sobre-decretam leis rígidas em fórmulas de estado de sítio ou de emergências e ao mesmo tempo impedem de forma abusiva os direitos fundamentais do Homem em todo solo Pátrio de TL só demonstram a imaturidade política e compreensão muito limitada dos princípios basilares da real Democracia e Liberdade, não só, como também os dois palhaços não percebem absolutamente o conteúdo da Declaração Universal dos Direitos Humanos apesar de este estar muito lúcido e bem patente nas primeiras paginas da Constituição da RDTL com letras bastante gordas e ao mesmo tempo a RDTL e sua primeira liderança fizeram um compromisso sacral para execução das tarefas quotidianas da sua governação sempre com olhar fitos e na observância rigorosa dos princípios fundamentos da Democracia e Liberdade baseado na Declaração Universal dos Direitos do Homem e sem mínimo escrúpulo de violação. Todo e qualquer líder timorense que por sua facínora politica e tenta violar descaradamente estes fundamentais princípios acima referidos, não lhes serão perdoados e lhes serão submetidos a justiça e ao mesmo tempo são cognominados por grandes Ditadores, Despóticos, Tiranos, Arrogantes, Megalómanos, são e verdadeiramente são os monstros lideres da nossa sociedade timorense. Para estes indivíduos não têm lugar na nossa sociedade e devem-lhes ser retirados todos os direitos e privilégios de serem lideres timorenses e postos em campos de reabilitação para serem educados e aperceberem melhor o que realmente a Democracia e a Liberdade com base definitivamente elucidados mui claramente na Declaração Universal dos Direitos Humanos patrocinados pela ONU.

    Estes monstros lideres e os esfomeados do poder politico apenas retêm neste momento o poder de coação pelo uso de forcas das armas sobre o pequeno e débil Povo Maubere mas não e nunca pelo métodos de persuasão humano através de dialogo franco e honesto para e busca de soluções adequadas para por termo de uma vez para sempre todos os desentendimentos de carácter politico que talvez não lhes confere as suas capacidades de educações culturais e intelectuais. Esta atitude mostra-nos claramente que estes dois palhaços não passam mais de amesquinhados serventes dos colonialistas e imperialistas anglo-saxónicas. Estas são as mais vergonhosas práticas dos conotados peões avançados dos neocolonialistas, os mais carrascos criminosos da sociedade Maubere que todos os dias pactuam sempre com mentiras e aldrabices para fazer silenciar a voz do Povo sofredor em clamando pela justiça e razão dos seus inquestionáveis direitos consagrados muita lucidamente na Constituição da RDTL.

    Os reclamos por estes direitos são através dos seus verdadeiros filhos, os verdadeiros defensores da liberdade e democracia na RDTL. Pois eles estão esforçando para que, de facto, haja realmente paz e justiça para todos os cidadãos e sem excepção nenhuma.

    Mas já não tardara a verdadeira história falara de si mesma com relação a estes psicopatas lideres na governação da RDTL ate a este momento.

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  17. É mais uma demostração de grande merdice do Ramkabia, é insinuação de alguém com a cabeça enlouquecida com a doença esquisofrénica instalada no espírito e na alma. É mais que evidente o Ramkabian é um dos recentidos e mau perder da política actual.
    É mais um desgraçado tenta descarregar o mau perderdor ao inverso da realidade.
    É um dos recentidos e mau perder que inveja os progress da desejável situação da crise e graças aos actuais figuras e dirigentes da AMP, claro !

    Para mim, a obra do Naikoli é uma obra de demonstração de força intelectual que o Forum_haksesuk tem.
    Parabens Naikoli, claro estou contigo...
    Força !!

    Rui VN

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  18. Parabens Naikoli !

    Está constatado neste teu artigo de que a juventude está em condições de dar o que pôde do que aqueles que devem. Porque já é tempo de construir uma sociedade como nossa com o espírito crítico, analítico, realista e pragmático, sério e serenidade encarar os desafios de hoje e assentarmos bem os pés no chão para podermos dar os passos significativos a um futuro melhor que hoje e excelente que os velhos tempos lá vão.
    O tua obra é estimulante tanto para os académicos como aos políticos de se refletirem consoante os seus estados de espírito em que se residem dos factos. Os académicos vão aventurando no seu mundo e os políticos também se seguem os seus destinos que entenderem, mas eles que acordem para não ficar alheio as atenções da juventude, dos académicos, dos intelctuais, dos cidadãos anónimos e timorenses desconhecidos.
    Para mim a ruptura com o passado é a palavra certa quando se fala na afirmação do futuro.
    Só a ruptura com o passado é que um Timor-Leste sentirá a sua casa arrumada e pratos limpos sobre mesa...

    Victor Tavares

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  19. Bereliku Ailleten kah Hafuhu Na’in, kah Matan Matan Na’in, kah Intel Na’in, kah Mahu Na’in, kah Espiaun Na’in, hodi lori lian tun sae Na’in kah, halo gosip Na’in kah, halo songkar lian Na’in kah, halo manipulasaun no propaganda ba faktus politikus no historiku Na’in kah, nune imi bele serbi diak imi nia patraun sira hodi nune maka imi bele hetan netik dolar ida para bele moris hodi susu nafatin ami kik no kiak sira nia bokor no rai bokor iha RDTL nia laran. Imi nia jogadas foer sira ne'e, ami hatene kedas hori uluk to'o oin loron. Imi nia hahalok foer sira ne'e so lori konsekuensias mai ba ami kik no kiak sira nia moris atu sai a'at ba bebeik por um lado, por outro lado imi buka hodi aproveita situasaun hirak ne'e imi supa no nauk ami nafatin hodi matan momos hela.

    Pratikas a'at hirak ne'e moris sai mai husi imi nia patraun kolonialistas sira, tanto ker iha portugues nia tempo, sira aplika PIDE. Iha indonesia nia tempo sira aplika INTEL dan lain2 sebagainya.

    Ami maubere oan kiak no kik iha kolonialistas mutin nia tempo, PIDE la'o tuir ami nia ain fatin loron ba kalan la para to'o revolusaun 25 de Abril mosu iha Portugal.

    Iha Maubere nia loron ita Povo kik nia kiak ambrik halo funu hasoru kolonialistas sira no nia atan sira, ita maluk beik ten sira hakiak no haburas nafatin modus de vida kolonialistas sira nia hodi afuhu malu nafatin, hodi halo gosip malu nafatin, nune maka maluk barak mate iha ailaran tanba hahalok a'at hirak ne'e.Iha ene'e, ita sei rekorda malae nia lian hateten katak..."AS MOSCAS MUDAM MAS A MERDA NAO VARIA"... Povo Maubere kik no kiak halo funu no revolusaun atu muda mentalidades kah banati a’at husi kolonialistas sira maibe tanba iha funu no revolusaun ne'e mos partisipa grupo sira husi klasse burgues kah assimilados kolonialistas sira, maka ema lubuk husi klasse tersebut sira hodi hamoris nafatin hahalok a'at hirak ne ba malu. E entaun se maka momento neba hanesan Assistent ba MATAN MATAN nia ULUN, se imi lahatene entaun husu deit ba imi nian maun Kayarala Xanana Gusmao, se los, la’os nia rasik maka momento neba merangkap wakil ketua SIS ba FRETILIN nia, tanba ninia hahalok a'at ne maka halo nia liman mos foer hodi ran ba ninia maluk no kamaradas barak maka nia terlibat hodi ho'o to'o oin loron nia la barani hodi husi deskulpas ba matebian sira nia faluk kah famili mak sei oin loron moris iha ita nia let hodi susar no terus no matan ben nafatin ba buka los justisa no lia los ba buat kah hahalok a'at hirak ne'e???. Tnaba sah maka sira nia aman no maun, oan no alin, mane maluk no ran maluk, kompanheiros no kamaradas sira mate??? Apakah memang mate tanba soldados indonesios sirs maka oho??? Kah tan deit mos ambisoes pessoais ba kadeira no poder politiko maka iha ganansia satanika hodi oho maluk sira o ran malirin i sira dean hodi lian bosok katak ne'e konsekuensias ba funu no revolusaun nia. Propagandas sira nia ne’e sao kantigas desgarradas i infundadas.

    Xanana barani mai ambrik iha ami Povo kik no kiak Maubere nia oin hodi censura nia a'an rasik ba buat hirak nebe ke nia halo liu ba kotuk, hodi rekonhese nia salah i husu perdaun no deskulpas ba ami nia inan no feton kah bin sira, oan, alin no maun sira nebe ke hela faluk no kiak hodi mataben nafatin ba buka tuir matebian sira salah oin sah maka sira mate to’o oin loron sira nia mate la iha explisaun ida. Se mak oho los sira??? Apa kah hahalok a’at sira ne’e mos oin loron Xanana sei halo nafatin ba maluk sira, kah lae???!!!???

    Ita hein i real historia sei testemunha ba buat a'at hirak nebe ke iha NAZI no PHOLPOT nia tempo mosu iha Alemanha no iha Indochina akontese i oin loron justisa sei habebar mai ba ema a'at sira nebe halo parte ba genocide hirak ne'e. Nune ita Povo kik no kiak sei iha esperansa katak Justisa, lialos no Rajaun sei habebar ba loron ikus mai, bera sei lori tempu, ita hein i verdaeira historia sei denuncia buat a’at hirak ne hotu ba loron besik mai ona. Maromak no Matebian iha ita nia sorin nafatin i ita lalika tauk ba sira nia intimidasoesn oin oin sira hirak ne’e.

    Iha Indonesia nia tempo iha vila laran Indonesia o nia “kaki tangan” sira halo INTEL Na’in kah Mahu Na’in sira ba hafu maluk sira hodi fan maluk sira nebe ke la salah buat ida nia ran no vida ba ba Rupiah, Foz no Supermi o tan buat seluseluk i oin loron ema a'at hirak ne mos sei moris iha ita Povo kik no kiak nia let halo mangonhas no propaganda barata tebtebes haver se nia konsegue mentaliza no lohi tan ita kik no kiak Povo Maubere hodi nia asoens psikologikas i imorais no hakribit tebtebes ba Povo Tmor tomak ne’e. Apah kah sira ne'e mos barani sai mai leur hatudu sira nia a'an ba ita hotu katak sira ne mos hodi liman foer ba ran maluk sira bahinra sira nia patraun indonesios sira sei berkuasa iha Maubere nia rai laran i nune sira sei mos barani hodi rekonese sira nia salah rasik i husu deskulpa barak no perdaun ba ami Povo kik no kiak iha rai doben Timor tomak nia laran ka lae???!!!???

    I agora ikus imi sira be liman mesak foer hodi ran maluk inocentes sira nia uluk liu ba imi hodi goza o ne, mak horas hodi ibun luan no be'ek hodi kokotek iha Timor nia laran i soe fali imi nia foer no imi nia salah mai ami Povo kik no kiak Maubere nia leten i nune hodi lohi lekirauk sira seluk katak imi mesak santinhos tantanan deit.

    I ita bele fiar hodi akar no faktus reais katak, problemas sira nebe ke oin loron mosu nafatin nune mos agrava babeik iha ita nia sociedade kah lideransa nia laran, la’os ema seluk no let maka halo maibe imi sira ne'e maka sai autor tantanan ba buat a'at hirak ne'e hotu nebe akontese nafatin iha ita nia rai laran.Imi bele nega maibe historia sei la lakun ba imi nia hahalok a'at no imoral i pior liu mesak kriminosos tantanan deit ne’e. Maromak no Matebian sira sei fo'o kastiga makas ba imi hotu nebe ke lima foer ba maluk sira nia ran. Imi oin loron bele goza no bosok hodi taka nafatin imi nia salah ba ami kik no kiak maibe la kleur ida imi sei hare no basa rentos nanti. Tanba imi nia konsiensia la trankilo ida, iha imi nia neo no laran imagens maluk barak no didiak sira maka imi halakun sira nia vida tanba deit imi nia ambisoens nos jogos polikus foer tantanan deit maka imi hala'o iha tempo liu ba to'o oin loron.

    Kona Mari Alkatiri no grupo, se Mahu dehan katak iha Prova kah saksi faktus konkretus imi tenke hatu mai kedas keta hodi kantigas hodi rekaiasan deit. Jornais sira bele inventa, nune mos Prokuardor Geral Longuinhos Monteiro bele inventa barak tan, maibe lia los sia hakekar mai ba leur i ita sei hare no jadi saksi mata ba buat a'at hirak ne hotu bahinra nia loron to'o.

    Se Mari Alkatiri Salah entau nusan justisa la barani kaer Mari i hatama ba kadeia sebagai pelaku krimoso ida, maibe agora la’o oin sah maka imi sei husik nia la'o batarata hela, hanesan buat ida la kona nia. Apakah lian sira nebe ke imi aplika loron ba loron ne’e mesak propaganda politiku antara dua kubu Xanana verse Alkatiri hodi nune ami Povo kik no kiak maka atu sofre nafatin nia konsekuencias hirak ne’e ka???.

    Buat a'at hirak ne'e maka ami kik no kiak la husik hodi moris tan iha ami nia sociedade nia laran. Biarba hodi imi nia forsas hira maka mai atu hanean tan ami, ami Povo maubere kik no kiak la fo'o tan ulun ona. Imi hein ita sei hare faktus komprovativos historikus hodi ikus mai, belun sira. Imi atu halai ba iha nebe los??? Ami hei hela imi nia dalan no oda matan atu husu justisa no lia los ba imi hotu hotu politik nain sira nebe ke hanoin halo jogos foer nafatin ba halo ami Povo kik no kiak sai sofre no terus nafatin to'o oin loron.

    Biarpun ita ukun rasik a'an ona to'o tinan walu nia laran, maibe, resultadu diak husi ukun rasik a'an ne ba se los??? Ba ami Povo kik no kiak, laek liu... Ba imi nain ulun politikus nain sira be mesak bosok ten, lohi ten, nauk ten no foer tantanan deit ne’e maka menikmati ami kik no kiak nia susar no terus nia folin, nune imi goza nafatin o imi nia famili no maluk sira hodi la'o liku liku iha mundo ne'e hodi fan imi nia ikan dodok ba imi nia maluk sira nebe ke matan mesak delek tantanan deit ba hodi sosa atu menikmati oh, maibe ba ami kik no kiak Maubere mak laek liu ona.

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  21. Rui mal-criado da AMP, era de facto uma absurdez e tolice de quem esta com rabo arder de ser denunciado nacionalmente tanto como internacional por assassino dos seus próprios irmãos e agora corra apressa de se enaltecer ate aos píncaros da lua como se fossem puros deuses intocáveis na história do Povo Maubere.
    Que grandes palhaços deste milénio, procuram esquivar dos seus monstruosos crimes e chaga a vergonha com a cara de lata para enfiar mais barrete ao Povo sofredor Maubere de que o seu governo de AMP são figuras inalteráveis da história do Povo de Timor Leste.
    Mas diga-nos uma coisa com toda a honestidade, quem são afinal os vampiros políticos da AMP? São esfomeados políticos e usurpadores do poder político que estão governar Timor Leste com a forca das armas dos seus congéneres aliados anglo-saxãs, pois os charlatães políticos da AMP são meros instrumentos das potências estrangeiras com missão de esquivar as riquezas do subsolo de Timor Leste ou ate montantes astronómicos dos valores dos fundos de petróleo e gás para os cofres dos seus patrões e depois mais tarde todos eles juntos gozarão para fins meramente familiares e deixando então o pobre Maubere para uma vida de penúria e miséria. Como tal estes mafiosos da AMP nunca foram votados e escolhidos livremente por Povo de Timor Leste na sua maioria para serem indigitados como legítimos representantes deste mesmo Povo. Os desgraçados e boneco dos AMP, figuras tristes da nossa sociedade Timorense. Ladroes, imorais, corruptos incompetentes, arrogantes, sula-naeks, parasitas, e assassinos dos bons filhos da Pátria Maubere são totalmente incapacitados de gerir o verdadeiro destino do Povo Maubere neste milénio e estão condenados ao fracasso pela verdadeira história do Povo Maubere.
    Rankabia ou Maubere descalço um atrevido herói e combatente que manterá fiel os seus genuínos compromissos com seu Povo mil vezes sofredor Maubere como estava, assim como estando e estará sempre ao lado dos oprimidos e explorados e dos que continuam a sofrer pela injustiça social e razão negada descaradamente por grandes camaleões dos AMP ao privilegiado direito da sua dignidade, honra e identidade de um verdadeiro Povo e verdadeiro RDTL no Sudoeste Asiático.
    Fogo aos traidores da Pátria Maubere! A nossa luta continua ate a nossa libertação total e completa sob as formas mais selváticas de exploração e opressão mais desenfreado do homem pelo homem nesta parte do Universo patrocinados pelos pirelocos da AMP.

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  22. Caro Victor Alves,

    O seu modo comentaristico foi dirigido ao autor do artigo com soberbas exaltações do estilo de grandes idealistas autocratas da sociedade altamente corrupta dos soslaios capitalistas e moribunda imperialista emergido neste novo milénio. A preparação educacional cultural dos filhos capitalistas tem sido notado bastantes vezes com um estilo estrondoso e perfil na busca de vanglorias sem ter em conta as facetas negativas do seu modo de ser face as realidades vividas pelos intelectuais oponentes. Tal que não concordo absolutamente consigo quando você afirma nos seus últimos parágrafos e cheguei a conclusão de que os factos que vocês vociferam não coadunam com as realidades vividas de Timor Leste.

    Meu caro amigo para uma afirmação do futuro positivo de bom senso há que exigir uma verdadeira justiça a todos os implicados nos assassinos mais desumanos contra os seus próprios irmãos durante os anos de 75 até a presente data, mas não por uma simples ruptura do passado para que a vossa casa seja arrumada e posta pratos limpos sobre a mesa para um excelente banquete para dar as boas vindas aos mais cruéis assassinos da nossa sociedade. Todos os timorenses que consentem os verdadeiros monstros de crueldade que foram levados ao cabo pelos renegados filhos da Mãe Pátria Timor Leste contra os seus próprios irmãos da mesma Terra Mãe devem ser exigidas a severa justiça perante a lei e os culpados devem assumir series responsabilidades por todos actos monstruosos e hediondos crimes contra a humanidade e finamente devem ser punidas sem mais preconceitos ludibriados a mil cores simplesmente para assim prevalecer o vosso modo de vida de maiores enganadores da nossa história e procurando todas as formas subtis para fugir da justiça e continuar a enganar o oprimido e explorado Maubere neste crucial momento da sua existência.

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  24. Caro ou qualquer coisa do género ao Ramkabia, porque não sei se Ramkabia é uma pessoa, um dinossaúro ou outro animal deste mundo, não sei...
    Meu caro, falar em luta, sofrimento, mortos, irmãos, povo ki'ik etc.tec. etc. que enrrola desmedido sai no seu pensamentos, parece-me a mim de que tudo isso, sem qualquer sentido da sua parte. Ramkabia parece está insatisfeito com o que aconteceu no dia 11/02 passado e talvés para si tudos isso é apenas uma situação normal. Acha que um grupo de pessoas que querem eliminar os dois altos responsáveis deste país que Ramkabia tanto ergue ao amor o seu povo maubere, terus na'in, povo k'ik ? Acha que é normal um PR por sorte ou graças a deus sobreviveu de tirus e o corpo furado pelas balas, e você ainda tem coragem de dar moral a outros Timorenses para suportar a revolta e apoiar os revoltosos a monte ??? Olha ainda não sou doente para pensar como Ramkabia, de que seja quem for, se é meu irmão, se é meu pai, se é primo ou pessoas quem eu amo pertence a minha vida que esteve envolvidos directa ou indirectamente nos atentados 11/02,desde que existe fortes indícios do envolvimento estes já não pertence a mim, por isso, as autoridades podem fazer o que entenderem com o meu total apoio !!! Porque toda a gente sabe e o próprio ex-tenente Gastão Salsinha já tinha assumido do seu envolvimento contra o PM Xanana Gusmão por isso, os estado deve contar com o meu apoio para perseguir os rebeldes. Ramkabia deve saber já agora de que os peticionários eram pessoas que me toca no fundo do meu coração, assim como o saudoso ex-comandante PM era o orgulho de quem esteve noutra barricada nos tempos da vaidade e arrogância desmedido paira em Timor cinco ou sei anos atraz. Mas tudo aparece e desaparece como nuvens e agora estamos perante a verdadeira mentira, afinal os verdadeiros heróis, defensores da justiça, defensores do povo ki'ik terus na'in ainda aqueles que sintiram as picadelas dos mosquitos, aqueles que ficam com as rugas e calos das matas e vales. E os outros aparece de manhã desaparece da tarde, canta uma música dança outra irama, a boca fala uma coisa as mãos fazem outra, da tarde promete defender a justiça para o povo ki'ik estão na escuridão da noite, de manhão traça outro plano. Como é que é possível Ramkabia quer que eu e os outros timorenses apoiarem o grupo rebelde Gastão Salsinha contra o estado ??? É impressionante o seu raciocínio meu !!!

    Por isso, não vale a pena lançar essa sua ideia inútil, pode ficar com ele que ninguém quer ouvir quanto mais quer apoiá-lo...ainda por cima ninguém o conhece se é humano ou um gigante por aí...
    Bye bye senhorzinho Ramkabia !

    Victor Tavares

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  25. Ramkabia,

    Ita boot siak hira fali ??? Radikal hira fali ona ???
    Ita boot makaas ida karik bapa uluk tama Timor iha 75 loron la manas ita boot duni sai. Ita boot radikal lerek iha 2008, uluk kala subar an hanesan laho subar iha fatuk kuak. Ramkabia makas nusa la tesi milicia ka TNI sira nian ulun. Agora mosu mai siak la halimar, hahii matebian sira, fa,an povo ki'ik iha ibun tutun, maibe haree fali ho racional ita boot nian lia fuan hirak nee só colecção iha ibun tutun deit hanesan fato sira usa ai-been ka lipstik pinta ibun. Ita boot hanoin ddiiak mak hakerek mak diak ne para ami aprecia mos diak hodi fo feedback nebe ba ita boot mos la halo ita boot tilun la mean. Ita boot insita halo revoltosos sira prolonga revolta hodi contra estado, nee oin sa ??? Se hakarak então Ramkabia mak ba dirige grupo revoltosos sira ka ba hamutuk ho sira hodi hatudu ita boot nian radikal, depois mak força conjunta F-FDTL + PNTL hurlele Ramkabia nian radikal hotu semo lakon...
    Ai ai ai Ramkabia...!!!

    Victor Tavares

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  26. Waduh Ramkabia siak la halimar, ran nakali atu sai mate deit hahahaahaaaaa....
    Kalma senhor Ramkabia, la precisa siak ba an rasik, kuidado ita boot nian raan sa'e ulun nee perigo tebes mak nee...
    Hakerek ho kalma, usa ulun nebee malirin hodi kakutak la bele hetan obstrução.
    Se mak hatene se ita boot hakerek ho ulun malirin, ho matenek bele convence ha'u hodi tuir ita boot nian hakarak. Maibe ita boot hakerek ho raan nakali mak karik hanoin diak ruma nebee iha ita boot nian kakutak maibe transmite buat seluk...
    Senhor ka senhora Ramkabia, ha'u hanoin ita boot la precisa INSULTA ha'u nunee, tanba ha'u seidauk viola ita boot nian feton ruma ka fa'an ita boot nian familia ruma hodi ema ruma estraga sira, ha'u mos seidauk na'ok ita boot nian riku soin, seidauk oho timor oan ruma, ha'u seidauk haruka ema ruma oho ha'u nian maun ho alin ka feton Timor oan sira, seidauk !!! ITa boot INSULTA ha'u maibe ha'u comprende ita boot nian estado de espirito oin sa. Se ita boot conhece ha'u então los ona, ha'u continua Victor Tavares to'o bainhira mos sempre Victor Tavares. Ha'u la bele sai ular ka samea ka animal seluka ka fatuk ka ai, nebee precisa muda an no mos muda naran, lae.
    Kalma uitoan Ramkabia, ita mesak Timor oan deit, problema Timor nian ita hotu nian lia, povo nian susar ita hotu nian susar, matebian sira nebe ruin namkari lemo-lemo ita hotu nian ema, la lika klaim demais matebian sira sala laek nebee mate ona hodi ita boot sadere ba sira atu INSULTA ita boot nian maluk sira seluk. Ha'u la hatene se matebian sira iha ita boot nian sorin hodi apoia ita boot ho ita boot nian grupo. Nee buat espirito santos sira mak hatene. Maibe Ramkabia klaim demais povo ba an rasik nee ba ha'u la'os novidade, ha'u toman ona ho ema sira hanesan ita boot, cruza dala barak ona ho ema sira radikal to'o sira bee jinak-jinak merpati mos ha'u cruza ona iha debate, nebee ita boot la precisa hatudu ita nian espirito nacionalismo, MAUBERE inabalável mai ha'u. Rancores la vale buat ida, radikal la vale buat ida, klaim povo terus na'in ba an rasik la vale buat ida, INSULTA Victor Tavares la vale buat ida.
    Maibe ha'u desafia Ramkabia, katak se ita boot ema neon Maubere, Nacionalista nebee hadomi Povo terus na'in sira mak ita boot hatudu mai ha'u SA MAK TIMOR OAN TOMAK BELE HALO HODI KASU TODAN NEBE RAIN NO POVO TIMOR HASORU. Solução nebee diak tuir Ramkabia mak ida nebee, hatudu !
    Se la'os nunee mak Ramkabia ha'u considera um dos marginalizados, frustrados que andam por aí a vender banha de cobre.
    Xanana Gusmão ho Ramos Horta ami nian LIDER, povo maioria nian Presidente ho Pimeiro Ministro, Nação Timor-Leste nian chefe de Estado ho chefe do Governo. Ramkabia atu reconhece ka la reconhece la'os povo Timor nian problema, nee ita boot ho ita boot nian grupinho nian problema nebee precisa resolve entre imi, rona ka lae ?

    Adeus deit senhorzinho/a Ramkabia.

    Antes atu taka ha'u relembra tan atu Ramkabia kalma uitoan, hanoin saúde ok !

    Bye bye...

    Victor Tavares

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  27. Ramkabia amesa lerek, oi ema bele ta'uk hotu hahahahahaahaaaaaa....
    Ramkabia keta preman ida karik, hahaaaaa komik fali, baru digertak sedikit sudah kalang kabut pikirannya lalu beralih ke AMEASA hahahaaaa...mana mungkin bisah berdebat bung Ramkabia.
    Haree ba halo auto contrição uitoan, se la halo auto contrição então halo auto introspecção hodi arranja argumento nebee racional no contrutivo, la'os ameasa. Se mak atu tauk lerek ba Ramkabia nian ameasa ??? Hahahahahhaeheheee loi kai !!!!

    Maibe atu Ramkabia kalma uitoan ne simu hakoak ida husi

    Victor Tavares

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  28. Senhor Victor Tavares,

    Diak liu sr. la bele liga ka hatan ba Ramkabia, ema nee bulak ida karik.
    Sa ida mak debate ideias deit mos ameasa fali ema nee. Maibe Ramkabia nee se la sala estação radio Timor nian naran hau lahatene Ramkabia ida ameasa liders sira nee servisu iha estasaun radio timor ne.
    Ema ida naran Ramkabia iha nee parece chanfrado ida needuni la lika lakon tempo atende ka hatan ema ne. hare deit nia hakerek mos hatudu ema nee moras psikologis ida, diak liu labele hatan ba ema ne.

    Rui VN

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  29. O Rui berekuda oan ne'e o hodi o nia asubeik nia koalia atu konvense los se'e? Oh , yah o bele konvense asu oan sira nebe la'o tuir o, nune imi hamutuk bele ba amor malu iha kaikoli neba hodi fase bikan no fase imi nia apa sira nia kidun i ikus mai imi bele lambe tiha sira nia ten i nune mos ikus mai imi loke imi nia ibun hodi nune imi mos bele emu susu ben katak sai husi imi nia apa sira nia aibadiku bo'ot tantatan deit.

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  30. Victor Tavares e Rui Intel kah Espiao sao todos uma cambada de merdas que nao valem nada para Povo sofredor Maubere. Estes dois bandidos merecem ser castrados para serem monstros postados nos museus do mundo inteiro.

    Victor e Rui sao os mais reles politiqueiros da nossa sociedade humana que deprendi na minha vida

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  31. Adeus deit senhorsinho Ramkabia moras boot.... hahahahahaeeheheehe !!!!

    VT

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  32. AVISO !!!!

    EM CONFORMIDADE COM O PRINCÍPIO EMANADA DESTE BLOG (FORUM-HAKSESUK) E O AVISO PREVIAMENTE FEITO OS PROPRIETÁRIOS VÊM POR ESTE MEIO INFORMAR AOS CAROS LEITORES(AS) E CONTRIBUINTES DO FORUM DE QUE EXCLUÍMOS ALGUNS COMENTÁRIOS IMPERTINENTES E IMPRÓPRIOS QUE UM CONTRIBUINTE DEPOSITOU NO BLOCO DE COMENTÁRIO. LAMENTÁMOS PELA SUCEDIDA SITUAÇÃO, MAS INFELIZMENTE O FEITO PORQUE AS INSULTAS E AMEAÇAS DE MORTE A QUALQUER PESSOA NÃO TEM LUGAR NESTE FORUM OU EM QUALQUER PARTE DE MÉDIA DA COMUNICAÇÃO.

    MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO !


    Os Proprietários do Forum-Haksesuk

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