A declaração do Marí Alkatiri em que pediu a demissão de Xanana Gusmão do Primeiro Ministro e a convoção de eleiçõs antecipadas para 2009 divulgada pelas noticias lusofonas [NL, 24-Jan-2008 - 12:21] tem motivo claramente político sem argumentos fortes. Esta declaração só veio reforçar o artigo do Victor Tavares publicado no Forúm Haksesuk (FH, 2008) intitulado "o sucesso da AMP emgrece a posição da Fretilin". Esta leitura de Tavares tem lógica e merece uma análise profunda de todas as partes.
A declaração de hoje veio mostrar a preocupação da Fretilin em perder credibilidade que resta (alias já perdeu muito no II congresso da Fretilin de 2007 quando se optou por votação braço no ar). A visibilidade do trabalho da AMP constitui uma ameaça séria para a popularidade de Marí Alkatiri e os seus seguidores e os isola da cena politica. Por isso, todos os meios que favorecem a visbilidade da Frelitin (ameaças, violências e o podido de demissão) serão utilizados para travar o andamento da vida pública. Por exemplo, a adistribuição gratuida de jornais nas aldeias não só facilitar o acesso da população à informação mas também poderia denunciar as manipulações escondidas a nivel nacional pelos certos partidos (é melhor governar população não informados que outros que só sabem criticar.
Coimbra, 24-01-2008
Felix de Jesus
http://ermera.blogspot.com/
Noticias Lusofonas:
Fretilin exige demissão de Xanana Gusmão e eleições em 2009
Noticias Lusofonas (NL,24-01-2008). O secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri, exigiu hoje a demissão do primeiro-ministro Xanana Gusmão e a convocação de eleições legislativas antecipadas em Timor-Leste em 2009. "Temos mantido contactos informais com a AMP", a Aliança para Maioria Parlamentar que apoia o Governo, anunciou Mari Alkatiri numa conferência de imprensa em Díli. O secretário-geral da Fretilin ressalvou tratar-se de contactos "como cidadãos" entre dirigentes da oposição e dos partidos que apoiam o Governo. "Que isto não seja entendido como acordo. Não há acordo. Nem tão-pouco (se entenda) que a Fretilin quer integrar o Governo", esclareceu Mari Alkatiri. A Fretilin venceu as eleições legislativas de 30 de Junho de 2007, sem maioria absoluta. O chefe de Estado, José Ramos-Horta, indigitou Xanana Gusmão para formar governo com o apoio da AMP, que reúne os outros quatro partidos mais votados. Mari Alkatiri e o presidente do partido, Francisco Guterres "Lu Olo", recordaram na conferência de imprensa que o seu partido "não reconhece a constitucionalidade" do executivo liderado por Xanana Gusmão. "Não queremos só a estar a criticar. Queremos saídas", declarou Mari Alkatiri. "O Governo já demonstrou não saber governar", acusou o ex-primeiro-ministro ao fazer um retrato demolidor do primeiro semestre do executivo. "Tem um Orçamento (Geral do Estado) sem plano e uma execução do orçamento sem relatório", acusou Mari Alkatiri. Entre outras acusações ao Governo de Xanana Gusmão, o líder da Fretilin enumerou "a incompetência generalizada, a caça às bruxas, o esbanjamento, a corrupção generalizada e nepotismo e a interferência inaceitável na justiça". "A crise é a desestruturação do Estado", referiu também Mari Alkatiri. "Não têm plano nem têm programa. Pensam que a única forma é transformar Estado em instituição de misericórdia, dando esmolas", afirmou. "Isto é o golpe de misericórdia no desenvolvimento nacional. É tempo de pôr fim a isso", considerou o secretário-geral da Fretilin. Mari Alkatiri acrescentou que o Governo da AMP compromete a independência nacional ao "criar novas dependências", citando a criação de "task-forces" em vários ministérios. "Vamos ter um país de pensionistas e um povo que vive de subsídios". Em relação à política do Governo para os deslocados da crise de 2006, "o dinheiro é insuficiente e não há um programa claro". Mari Alkatiri referiu que "os únicos deslocados que regressaram foram os do (campo do) Jardim (em Díli), para Ermera", no final de Dezembro de 2007. "Isso foi mais graças ao Alfredo Reinado que ao Governo", comentou. Sobre as acusações feitas recentemente num vídeo de Alfredo Reinado, ex-comandante da Polícia Militar em fuga da justiça, Mari Alkatiri considerou-as "sérias, vindas de uma pessoa que era um instrumento de quem ele alega". No vídeo, Alfredo Reinado acusa Xanana Gusmão de ter "planeado" a crise de 2006. Estas "alegações", explicou o líder da Fretilin, são suficientes para forçar a "resignação" de Xanana Gusmão "e limpar a sua imagem respondendo à justiça". À mesma hora da conferência de imprensa, decorria no Tribunal de Recurso de Díli a segunda sessão do julgamento de Alfredo Reinado, que foi adiado para 04 de Março por ausência do principal arguido, durante a qual foi visionado o vídeo do ex-comandante da Polícia Militar timorense.
A declaração de hoje veio mostrar a preocupação da Fretilin em perder credibilidade que resta (alias já perdeu muito no II congresso da Fretilin de 2007 quando se optou por votação braço no ar). A visibilidade do trabalho da AMP constitui uma ameaça séria para a popularidade de Marí Alkatiri e os seus seguidores e os isola da cena politica. Por isso, todos os meios que favorecem a visbilidade da Frelitin (ameaças, violências e o podido de demissão) serão utilizados para travar o andamento da vida pública. Por exemplo, a adistribuição gratuida de jornais nas aldeias não só facilitar o acesso da população à informação mas também poderia denunciar as manipulações escondidas a nivel nacional pelos certos partidos (é melhor governar população não informados que outros que só sabem criticar.
Coimbra, 24-01-2008
Felix de Jesus
http://ermera.blogspot.com/
Noticias Lusofonas:
Fretilin exige demissão de Xanana Gusmão e eleições em 2009
Noticias Lusofonas (NL,24-01-2008). O secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri, exigiu hoje a demissão do primeiro-ministro Xanana Gusmão e a convocação de eleições legislativas antecipadas em Timor-Leste em 2009. "Temos mantido contactos informais com a AMP", a Aliança para Maioria Parlamentar que apoia o Governo, anunciou Mari Alkatiri numa conferência de imprensa em Díli. O secretário-geral da Fretilin ressalvou tratar-se de contactos "como cidadãos" entre dirigentes da oposição e dos partidos que apoiam o Governo. "Que isto não seja entendido como acordo. Não há acordo. Nem tão-pouco (se entenda) que a Fretilin quer integrar o Governo", esclareceu Mari Alkatiri. A Fretilin venceu as eleições legislativas de 30 de Junho de 2007, sem maioria absoluta. O chefe de Estado, José Ramos-Horta, indigitou Xanana Gusmão para formar governo com o apoio da AMP, que reúne os outros quatro partidos mais votados. Mari Alkatiri e o presidente do partido, Francisco Guterres "Lu Olo", recordaram na conferência de imprensa que o seu partido "não reconhece a constitucionalidade" do executivo liderado por Xanana Gusmão. "Não queremos só a estar a criticar. Queremos saídas", declarou Mari Alkatiri. "O Governo já demonstrou não saber governar", acusou o ex-primeiro-ministro ao fazer um retrato demolidor do primeiro semestre do executivo. "Tem um Orçamento (Geral do Estado) sem plano e uma execução do orçamento sem relatório", acusou Mari Alkatiri. Entre outras acusações ao Governo de Xanana Gusmão, o líder da Fretilin enumerou "a incompetência generalizada, a caça às bruxas, o esbanjamento, a corrupção generalizada e nepotismo e a interferência inaceitável na justiça". "A crise é a desestruturação do Estado", referiu também Mari Alkatiri. "Não têm plano nem têm programa. Pensam que a única forma é transformar Estado em instituição de misericórdia, dando esmolas", afirmou. "Isto é o golpe de misericórdia no desenvolvimento nacional. É tempo de pôr fim a isso", considerou o secretário-geral da Fretilin. Mari Alkatiri acrescentou que o Governo da AMP compromete a independência nacional ao "criar novas dependências", citando a criação de "task-forces" em vários ministérios. "Vamos ter um país de pensionistas e um povo que vive de subsídios". Em relação à política do Governo para os deslocados da crise de 2006, "o dinheiro é insuficiente e não há um programa claro". Mari Alkatiri referiu que "os únicos deslocados que regressaram foram os do (campo do) Jardim (em Díli), para Ermera", no final de Dezembro de 2007. "Isso foi mais graças ao Alfredo Reinado que ao Governo", comentou. Sobre as acusações feitas recentemente num vídeo de Alfredo Reinado, ex-comandante da Polícia Militar em fuga da justiça, Mari Alkatiri considerou-as "sérias, vindas de uma pessoa que era um instrumento de quem ele alega". No vídeo, Alfredo Reinado acusa Xanana Gusmão de ter "planeado" a crise de 2006. Estas "alegações", explicou o líder da Fretilin, são suficientes para forçar a "resignação" de Xanana Gusmão "e limpar a sua imagem respondendo à justiça". À mesma hora da conferência de imprensa, decorria no Tribunal de Recurso de Díli a segunda sessão do julgamento de Alfredo Reinado, que foi adiado para 04 de Março por ausência do principal arguido, durante a qual foi visionado o vídeo do ex-comandante da Polícia Militar timorense.
la iha ema ida mak sei rona mari alkatiri iha timor.
ResponderEliminaruluk ema fretilin suporta nia tanba tauk despede husi serbisu maibe agora mari la ukun buat ida no mos la bele hasai ema husi serbisu tanba katuas xanana mak kaer governu. la kleur fretilin rasik mak sei hasai mari alkatiri husi kadeira iha partai fretilin
Ema neé keta milisia karik,koalia abbiru deit née. ami iha timor sei fiar nafatin mari alkatiri
ResponderEliminarcoimbra-portugal tiha mak dehan fali iha Timor...hahahaaaa !!!
ResponderEliminarLanu karik ka fio kotu...
Victor
Ida ne mak hatudu dehan ita timor ne sidauk iha e laiha duni capacidade para atu ukun rasik an, tan arabe beik,corruptor ida hanesan alkatiri ne bele sae sira loron kalan bomba sira nia kidun matan mo mos mos ema sira hanesan coimbra portugal sira sei louva nafatin nia.
ResponderEliminarHau la hatene o iha curso ga lae, mais licao basica iha escola hanorin dehan dala barak iha moris laran ne ita tenque halo diferenca entre buat rua mak ema kahor hamutuk tiha, hanesan marie kahor ninia KKN ho carisma FRETILIN nian ne'e be quando ema beik hanesan coimbra be manduku mi tama nia matan laran ne tesik mai mina mohu...marie haruka nia ba han fahi ten mos nia ba deit.
E depois mak Marie aproveita usa oportunidade par halo timor ne sai fatin buras nian ba KKN para fo han bosu ninia familia arabe incluindo milicia arabe sira be agora moris iha atambua hanesan saleh sira ne.
Marie mos bando labele hanorin religiao iha timor para nia atu halo timor sai paiz ho ideologia ateismo e haburas terorismo hanesan osama bin laden iha Timor...
Ida ne laos ita atu hatun ga trata malu mais, se ita hadomi FRETILIN ga lia los, maka ita mos tenque brani hateten sai lian los nem que ninian consequencia ne ita sente ba moruk...agora labele fali ita hare marie halo ajneiras barak e ita sei tenta nafatin ho argumentos idiota oi oin ba defende e no fim hatama fali duni FRETILIN ninian carisma e futuro ba sintina kuak......
Sr.félix é um defensor muito cego!pensar antes de falar, não ficas enervado,tu es um indivíduo desconhecido em timor,por favor não te metas na política.Tens muito para aprender okey.. tu não passas de uma passoa ignorante.
ResponderEliminarEm quanto o sr. Victor, é também uma pessoa frustrada,fazer comentários no fórum sem nenhum fundamento,comprendo a vossa preocupação.Vocês têm que aprender mais,falar toda a gente fala mas saber falar,só as pessoas com cultura ligada à história de timor que que sabem falar, lamento dizer isto.
Nós estamos de olhos em vocês!
Viva Timor-leste
abraços