Responde ao Tenente-coronel Donanciano Gomes*
Antes de debruçar sobre o assunto que veio trazer para esta discussão, gostaria de felicitar o autor, Tenente-coronel Donacioano Gomes (TCDG), um dos oficiais da nossa Forças Armada (FA), pertence a nova geração. Aproveita também para elogiar o seu artigos e os argumentos que bem fundamentada e abordar as questões pertinentes sobre o mesmo tema. Mas gostaria de rebater com o autor, algumas questões que manifesto a minha discordância, sobretudo enquanto o discurso da vitimização, de qual o autor atribuiu as causas da crise politica e militar ao exercício da influência dos interesses externas, nomeadamente dos Anglófona a nível da intervenção, a nível diplomática, circulação das informações, a influência cultural e económica. Para o discurso da vitimização, com argumentos simplistas, porque a usar bodas expiatórias, a culpa dos outros, para justificar as maldades causados pelos próprios, através dos nossos erros e egoísmo, atribuiu culpa ao colonialismo, dos interesses externas, etc. Enquanto a nós, somos inocentes, somos os coitadinhos.
Ainda recente na cimeira EU-África, realizou-se em Lisboa (8-9/12), para muitos analistas considerando um acontecimento histórico, porque pela primeira vez que os dois continentes que marcaram na historia pela relações poucos pacíficos do passado recente, entre colonizadores e colonizados, entre recentimentos dos africanos perante os europeus e sentimentos dos europeus perante as suas culpas durante o período da colonização, da escravatura, da exploração homem pelo homem. Para muitos as novidades, desde logo uma cimeira de parceria e não de paternalismo. Para outro, a moderação da linguagem, não foi uma cimeira entre colonialismo e colonializados, mas sim, os europeus e os africanos sentaram na mesma mesa, procuram soluções para problemas globais e com as resposta globais. Marcaram a cimeira com o discurso do Presidente da União Africana (UA) Alpha Oumar Konare, reconheceu “ A culpa dos problemas africanos, também a nós os africanos”, um discurso realista e pragmático. O problema do continente africanos, são problema de má governação, a corrupção, desorganização, são questões que do ponto de vista politicamente correcto, estabelecer correlacionadas entre causas e efeitos. O problema da pobreza, das guerras, das doenças sexualmente transmissíveis, são produtos de uma determinadas causas, entre os quais, má governação, corrupção, desequilíbrios de distribuição das riquezas, etc.
O nosso país está repleto de casos idênticos e dos discursos dos elites politicas que preferem manter no poder. Generalizou-se entre nós a descrença na possibilidade de mudarmos os destinos do nosso país. Vale a pena perguntarmo-nos: o que está acontecer? O que é preciso mudar dentro e fora de Timor-Leste? Estas perguntas são sérias. Não podemos iludir as respostas, nem continuar a atirar poeira para ocultar responsabilidades. Não podemos e aceitar elas sejam apenas preocupação do governo e as autoridades estatais, mas uma preocupação de todos nós, como cidadão responsável em prol do progresso e desenvolvimento. Felizmente, estamos vivendo em Timor-Leste uma situação particular, com diferença bem sensíveis. Temos que reconhecer e ter orgulho que o nosso percurso foi bem distinto.
Contudo, as conquistas da liberdade e da democracia que hoje usufruímos só serão definitivas quando se converterem em cultura de cada um de nós. E esse é ainda um caminho de gerações. Ter futuro custa muito dinheiro. Mas é muito mais caro só ter passado. O discurso dos dirigentes da Fretilin, limitou-se com: ”o orgulho do passado, ignorar o presente e imaginar no futuro”. Orgulho do passado, porque foi a Fretilin que conduziu a guerra pela libertação. A ignorar o presente, o que verificou durante cinco anos da governação do Governo do então PM Mari Alkatiri e da Fretilin, tendência de apropriação dos serviços de estado (militar, jurídica e material). Imaginar no futuro, a Fretilin pretende governar até 50 anos.
Os desafios são maiores que esperança? Mas nós não podemos senão ser optimistas e fazer aquilo que os brasileiros chamam de levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. O pessimismo é um luxo para os ricos ou os capitalistas.
A pergunta crucial é esta: o que é que nos separa desse futuro que todos queremos? Alguns acreditam que o que falta são mais quadros, mais escolas, mais hospitais. Outros acreditam que precisamos de mais investidores, mais escolas, mais projectos económicos. Tudo isso é necessário, tudo isso é imprescindível. Mas para mim, há uma coisa que é ainda mais importante. Essa coisa tem um nome: é uma nova atitude. Como designa Celso de Oliveira, escritor e jornalista Timorense vivem em Londres «Revolução da mentalidade». Se não mudarmos de atitude não conquistarmos uma condição melhor. Poderemos ter mais técnicos, mais hospitais, mais escolas, mas não seremos construtores de futuro.
Falo de uma nova atitude mas a palavra deve ser pronunciada no plural, pois ela compõe um conjunto vasto de posturas, crenças, conceitos e preconceitos. Há muito que venho defendendo que o maior factor de atraso na nossa sociedade não se localiza na economia mas na incapacidade de gerarmos um pensamento produtivo, ousado e inovador. Um pensamento que não resulte da repetição de lugares comuns, de fórmulas e receitas já pensadas pelos outros.
Voltamos a questão inicial, o discurso da vitimização. Nós já conhecemos este discurso, desde o iniço da manifestação organizada pela hierarquia da Igreja católica em Abril 2005, o Governo do então PM Mari Alkatiri, veio ao público dizer que “há interesses externas por trás dessa manifestação”. Enquanto surgiu as reivindicações dos militares dito Peticionários no inicio de 2006, o discurso oficial foi o mesmo, “a culpa dos partidos da oposição”. Em plena crise política e militar, Maio/Junho de 2006, acompanhada pela onda de violência, queimar as casas e saques dos bens matérias, etc. Mari Alkatiri veio atribuir o envolvimento das milícias pró-indonesias.
A culpa já foi da guerra, do colonialismo, da ocupação, do imperialismo, das milícias, enfim, de tudo e de todos. Menos a nossa. É verdade que os outros tiveram a sua dose de culpa no nosso sofrimento. Mas parte de responsabilidade sempre morou dentro da casa. Estamos sendo vítimas de um longo processo de desresponsabilização. Esta lavagem de mãos tem sido estimulada por alguns elites timorenses que querem permanecer na impunidade. Os culpados estão à partida encontrados: são os outros!
No artigo do Tenente Colonel Donanciano Gomes (TCDG) fou publicada pela Jornal Diário (ediçao,10,11/12), autor atribuiu as causas da crise politica militar prolongado, às múltiplas acções da influência externas, a nível diplomática, segurança, sistemas económica e politicas.
Para o autor (TCDG), e as suas materialização através de:
Problema de divisão entre F-FDTL e PNTL. TCDG atribuiu uma das causas da crise Politica e Militar, foi provocada a divisão entre as duas instituições. Para mim, incorrecto dizer isso, porque de facto dentro das duas instituições, F-FDTL e PNTL houve de facto revalidade. Os processos da construção e da criação de ambas instituições não foram pacificas. Em termos académicas, antes de abordar e debruçar sobre o assunto que opõe Forçar Armadas (FA) e Força de Segurança (FS), em primeiro lugar, desconstruir as paradigmas de “State-Building” ou construção de estado imposta pela Comunidade internacional. Desde logo relatório do King´s College sobre a criação de um exército convencional e recrutamento das FS por parte das Nações Unidas. A partida servia como guia de condutor para nos estabelecer correlacionando entre as crises que nos últimos anos Timor-Leste enfrentava com a influência da intervenção externa.
O processo de recrutamento das FA e FS não foi pacifico, porque a tendência de apropriação das duas estruturas, muito reflectido no seio da F-FDTL e PNTL. Muitos oficiais superiores da hierarquia F-FDTL pertencia uma determinada etnolinguística, e os oficiais superiores da PNTL maioritariamente pertencia outra etnolinguística, ou seja F-FDTL do Lorosae e PNTL é do Loromono. Isto não foi por influência externa, como defendeu TCDG, mas sim por actos dos alguns dirigentes timorenses.
O autor também atribuiu como causa da crise aos agentes externas a nível da intervenção diplomática, que estabelecer loby transversal que veio culminar com comportamentos populares antidemocrático, com objectivo final derrubar um governo democraticamente eleito pelo povo através de sufrágio universal. De facto, o que nos verificava durante a crise, uma das causas da Crise Politica e militar foi a maneira como governar Mari Alkatiri e a sua postura arrogância intelectual que estava patente nos discursos do Mari Alkatiri e Companhia limitada, considerando todos Timorenses são estupidez, os intelectuais formados nas Universidades Indonésias são todos « Serjana Supermi». A partida foram conjuntos episódios criadas partir do comportamento politica de Mari Alkatiri e os seus grupos «Maputo Conection», a centralização e concentração do poderes. A sua materialização através de: a centralização do poder em torno de uma só figura, Mari Alkatiri acumular as pastas da economia e dos recursos energéticas. A concentração do poder económica nas mãos dos familiares, os Manos Alkatiri tiveram acesso as grandes negócios e ganhavam todos os concurso da hasta publica, como: Construção civil, fornecimentos dos combustíveis aos veículos do Governo, fornecimentos dos mantimentos as Forças Armadas, direito a compra das balas para PNTL, entre outros. Praticavam uma política de nepotismo e clientela. Mari Alkatiri adoptou duplo discurso, apelou ao Povo de apertar o cinto ou maior sacrifício, mas por outro lado os Alkatiri e os que suporta no poder, vivem bem, tem bem imóveis nos estrangeiros, os viajavam para estrangeiro e pernoitar nos Hotéis Cinco Estrelas, nas cidades como Londres, Lisboa, Sydney, etc. É verdade que Mari Alkatiri liderou um Governo democraticamente eleito pelo povo, mas a pratica democrática e a sua governação que avaliada pelo povo, os resultados eleitorais (Presidenciais e Legislativas) veio justificar isso.
O autor também, defendeu a desconfiança e falta de cooperação institucional, como produto da propaganda das informações externas. Descordar com TCDG, porque o autor demasiado generalizar e atribuir culpa dos outros e esconder os actos praticados pelos próprios dirigentes timorenses. Passa a citar exemplos: Porque o Governo Mari Alkatiri suportar a decisão da hierarquia F-FDTL de exonerar 1/3 das FA com a ausência do Comandante Supremo das FA? Como autorizou as FA de atribuir poder da segurança em Dili, sem uma consulta prévia ao Comandante Supremo das Forças Armadas e O Conselho Superior da Segurança e Defesa, órgão consultivo?
Antes de debruçar sobre o assunto que veio trazer para esta discussão, gostaria de felicitar o autor, Tenente-coronel Donacioano Gomes (TCDG), um dos oficiais da nossa Forças Armada (FA), pertence a nova geração. Aproveita também para elogiar o seu artigos e os argumentos que bem fundamentada e abordar as questões pertinentes sobre o mesmo tema. Mas gostaria de rebater com o autor, algumas questões que manifesto a minha discordância, sobretudo enquanto o discurso da vitimização, de qual o autor atribuiu as causas da crise politica e militar ao exercício da influência dos interesses externas, nomeadamente dos Anglófona a nível da intervenção, a nível diplomática, circulação das informações, a influência cultural e económica. Para o discurso da vitimização, com argumentos simplistas, porque a usar bodas expiatórias, a culpa dos outros, para justificar as maldades causados pelos próprios, através dos nossos erros e egoísmo, atribuiu culpa ao colonialismo, dos interesses externas, etc. Enquanto a nós, somos inocentes, somos os coitadinhos.
Ainda recente na cimeira EU-África, realizou-se em Lisboa (8-9/12), para muitos analistas considerando um acontecimento histórico, porque pela primeira vez que os dois continentes que marcaram na historia pela relações poucos pacíficos do passado recente, entre colonizadores e colonizados, entre recentimentos dos africanos perante os europeus e sentimentos dos europeus perante as suas culpas durante o período da colonização, da escravatura, da exploração homem pelo homem. Para muitos as novidades, desde logo uma cimeira de parceria e não de paternalismo. Para outro, a moderação da linguagem, não foi uma cimeira entre colonialismo e colonializados, mas sim, os europeus e os africanos sentaram na mesma mesa, procuram soluções para problemas globais e com as resposta globais. Marcaram a cimeira com o discurso do Presidente da União Africana (UA) Alpha Oumar Konare, reconheceu “ A culpa dos problemas africanos, também a nós os africanos”, um discurso realista e pragmático. O problema do continente africanos, são problema de má governação, a corrupção, desorganização, são questões que do ponto de vista politicamente correcto, estabelecer correlacionadas entre causas e efeitos. O problema da pobreza, das guerras, das doenças sexualmente transmissíveis, são produtos de uma determinadas causas, entre os quais, má governação, corrupção, desequilíbrios de distribuição das riquezas, etc.
O nosso país está repleto de casos idênticos e dos discursos dos elites politicas que preferem manter no poder. Generalizou-se entre nós a descrença na possibilidade de mudarmos os destinos do nosso país. Vale a pena perguntarmo-nos: o que está acontecer? O que é preciso mudar dentro e fora de Timor-Leste? Estas perguntas são sérias. Não podemos iludir as respostas, nem continuar a atirar poeira para ocultar responsabilidades. Não podemos e aceitar elas sejam apenas preocupação do governo e as autoridades estatais, mas uma preocupação de todos nós, como cidadão responsável em prol do progresso e desenvolvimento. Felizmente, estamos vivendo em Timor-Leste uma situação particular, com diferença bem sensíveis. Temos que reconhecer e ter orgulho que o nosso percurso foi bem distinto.
Contudo, as conquistas da liberdade e da democracia que hoje usufruímos só serão definitivas quando se converterem em cultura de cada um de nós. E esse é ainda um caminho de gerações. Ter futuro custa muito dinheiro. Mas é muito mais caro só ter passado. O discurso dos dirigentes da Fretilin, limitou-se com: ”o orgulho do passado, ignorar o presente e imaginar no futuro”. Orgulho do passado, porque foi a Fretilin que conduziu a guerra pela libertação. A ignorar o presente, o que verificou durante cinco anos da governação do Governo do então PM Mari Alkatiri e da Fretilin, tendência de apropriação dos serviços de estado (militar, jurídica e material). Imaginar no futuro, a Fretilin pretende governar até 50 anos.
Os desafios são maiores que esperança? Mas nós não podemos senão ser optimistas e fazer aquilo que os brasileiros chamam de levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. O pessimismo é um luxo para os ricos ou os capitalistas.
A pergunta crucial é esta: o que é que nos separa desse futuro que todos queremos? Alguns acreditam que o que falta são mais quadros, mais escolas, mais hospitais. Outros acreditam que precisamos de mais investidores, mais escolas, mais projectos económicos. Tudo isso é necessário, tudo isso é imprescindível. Mas para mim, há uma coisa que é ainda mais importante. Essa coisa tem um nome: é uma nova atitude. Como designa Celso de Oliveira, escritor e jornalista Timorense vivem em Londres «Revolução da mentalidade». Se não mudarmos de atitude não conquistarmos uma condição melhor. Poderemos ter mais técnicos, mais hospitais, mais escolas, mas não seremos construtores de futuro.
Falo de uma nova atitude mas a palavra deve ser pronunciada no plural, pois ela compõe um conjunto vasto de posturas, crenças, conceitos e preconceitos. Há muito que venho defendendo que o maior factor de atraso na nossa sociedade não se localiza na economia mas na incapacidade de gerarmos um pensamento produtivo, ousado e inovador. Um pensamento que não resulte da repetição de lugares comuns, de fórmulas e receitas já pensadas pelos outros.
Voltamos a questão inicial, o discurso da vitimização. Nós já conhecemos este discurso, desde o iniço da manifestação organizada pela hierarquia da Igreja católica em Abril 2005, o Governo do então PM Mari Alkatiri, veio ao público dizer que “há interesses externas por trás dessa manifestação”. Enquanto surgiu as reivindicações dos militares dito Peticionários no inicio de 2006, o discurso oficial foi o mesmo, “a culpa dos partidos da oposição”. Em plena crise política e militar, Maio/Junho de 2006, acompanhada pela onda de violência, queimar as casas e saques dos bens matérias, etc. Mari Alkatiri veio atribuir o envolvimento das milícias pró-indonesias.
A culpa já foi da guerra, do colonialismo, da ocupação, do imperialismo, das milícias, enfim, de tudo e de todos. Menos a nossa. É verdade que os outros tiveram a sua dose de culpa no nosso sofrimento. Mas parte de responsabilidade sempre morou dentro da casa. Estamos sendo vítimas de um longo processo de desresponsabilização. Esta lavagem de mãos tem sido estimulada por alguns elites timorenses que querem permanecer na impunidade. Os culpados estão à partida encontrados: são os outros!
No artigo do Tenente Colonel Donanciano Gomes (TCDG) fou publicada pela Jornal Diário (ediçao,10,11/12), autor atribuiu as causas da crise politica militar prolongado, às múltiplas acções da influência externas, a nível diplomática, segurança, sistemas económica e politicas.
Para o autor (TCDG), e as suas materialização através de:
Problema de divisão entre F-FDTL e PNTL. TCDG atribuiu uma das causas da crise Politica e Militar, foi provocada a divisão entre as duas instituições. Para mim, incorrecto dizer isso, porque de facto dentro das duas instituições, F-FDTL e PNTL houve de facto revalidade. Os processos da construção e da criação de ambas instituições não foram pacificas. Em termos académicas, antes de abordar e debruçar sobre o assunto que opõe Forçar Armadas (FA) e Força de Segurança (FS), em primeiro lugar, desconstruir as paradigmas de “State-Building” ou construção de estado imposta pela Comunidade internacional. Desde logo relatório do King´s College sobre a criação de um exército convencional e recrutamento das FS por parte das Nações Unidas. A partida servia como guia de condutor para nos estabelecer correlacionando entre as crises que nos últimos anos Timor-Leste enfrentava com a influência da intervenção externa.
O processo de recrutamento das FA e FS não foi pacifico, porque a tendência de apropriação das duas estruturas, muito reflectido no seio da F-FDTL e PNTL. Muitos oficiais superiores da hierarquia F-FDTL pertencia uma determinada etnolinguística, e os oficiais superiores da PNTL maioritariamente pertencia outra etnolinguística, ou seja F-FDTL do Lorosae e PNTL é do Loromono. Isto não foi por influência externa, como defendeu TCDG, mas sim por actos dos alguns dirigentes timorenses.
O autor também atribuiu como causa da crise aos agentes externas a nível da intervenção diplomática, que estabelecer loby transversal que veio culminar com comportamentos populares antidemocrático, com objectivo final derrubar um governo democraticamente eleito pelo povo através de sufrágio universal. De facto, o que nos verificava durante a crise, uma das causas da Crise Politica e militar foi a maneira como governar Mari Alkatiri e a sua postura arrogância intelectual que estava patente nos discursos do Mari Alkatiri e Companhia limitada, considerando todos Timorenses são estupidez, os intelectuais formados nas Universidades Indonésias são todos « Serjana Supermi». A partida foram conjuntos episódios criadas partir do comportamento politica de Mari Alkatiri e os seus grupos «Maputo Conection», a centralização e concentração do poderes. A sua materialização através de: a centralização do poder em torno de uma só figura, Mari Alkatiri acumular as pastas da economia e dos recursos energéticas. A concentração do poder económica nas mãos dos familiares, os Manos Alkatiri tiveram acesso as grandes negócios e ganhavam todos os concurso da hasta publica, como: Construção civil, fornecimentos dos combustíveis aos veículos do Governo, fornecimentos dos mantimentos as Forças Armadas, direito a compra das balas para PNTL, entre outros. Praticavam uma política de nepotismo e clientela. Mari Alkatiri adoptou duplo discurso, apelou ao Povo de apertar o cinto ou maior sacrifício, mas por outro lado os Alkatiri e os que suporta no poder, vivem bem, tem bem imóveis nos estrangeiros, os viajavam para estrangeiro e pernoitar nos Hotéis Cinco Estrelas, nas cidades como Londres, Lisboa, Sydney, etc. É verdade que Mari Alkatiri liderou um Governo democraticamente eleito pelo povo, mas a pratica democrática e a sua governação que avaliada pelo povo, os resultados eleitorais (Presidenciais e Legislativas) veio justificar isso.
O autor também, defendeu a desconfiança e falta de cooperação institucional, como produto da propaganda das informações externas. Descordar com TCDG, porque o autor demasiado generalizar e atribuir culpa dos outros e esconder os actos praticados pelos próprios dirigentes timorenses. Passa a citar exemplos: Porque o Governo Mari Alkatiri suportar a decisão da hierarquia F-FDTL de exonerar 1/3 das FA com a ausência do Comandante Supremo das FA? Como autorizou as FA de atribuir poder da segurança em Dili, sem uma consulta prévia ao Comandante Supremo das Forças Armadas e O Conselho Superior da Segurança e Defesa, órgão consultivo?
A final, quem foi criador e causadores de todos desconfianças entre as instituições?
Lisboa, 26 de Dezembro de 2007
António Ramos Naikoli
Timorense, em Lisboa, Portugal!
O Tenente Coronel Donaciano inspirou na teoria de conspiração do Mari Alkatiri que tanto defendeu convictamente depois de um Timor-Leste estalado em duas. Mas todos os timorenses sabem o facto de que este "Tenente Coronel" por sorte, esteve muitos anos no estrangeiro e durante todo o período de guerra nunca foi guerrilheiro. Ele é um dos conselheiros do Sr. Brigadeiro Taur Matan Ruak depois de este se alinhou às fileiras das F-FDTL, no entanto, se ele pensa que a crise foi por causa da influência externa nomeadamente nos seio das duas instituições, dividir e enfraquecer institucionalmente as F_FDTL e PNTL, surgir-se-a no entanto, uma questão curiosa e as dúvidas recai por cima deste oficial militar (DG) o seguinte; não será as influências de origem externa vieram através dele ? Porque, a questão que se coloca é essa, ele é um oficial das Falintil depois da independência, todo o segredo de carácter segurança e defesa nacional e militar ele sabe, qual a fonte da influência vindo do exterior para destruir ou desunir as F-FDTL e criar instabilidade segurança e defesa nacional é perfeitamente que ele conhece. Como tal porque não denunciou para evitar a crise ? Quem é que criou a divisão no corpo das F-FDTL ? Será existiu alguma infiltração no interior das FDTL ?
ResponderEliminarAs declarações deste Tenente Coronel é impertinente sem nexo, apenas uma opinião de frustração de um oficial sem influência nem carisma de ser. As opiniões dele é meramente tendencial em atirar as suas próprias culpas a alguem ou coisas que não existe. É igual ao Mari Alkatiri que pegou sua imaginação para lançar o fantasma aos seus adversários.
Mais, o apelo do Donaciano Gomes para um diálogo e reconciliação é sempre bom mas que é muito tarde um apelo cujo proveniente de um militar oficial corresponsável pela incompetência e incapacidades de resolver os problemas internos causaram a crise militar que alastrou a crise profunda.
Não faz sentido e não tem cabimento nenhum a opinião deste Tenente Coronel Donaciano Gomes.
ºººvtººº
Victor Tavares*
Para mim, Tenente Coronel Donaciano Gomes é muito novo e pouco conhecido. Se ele vem reconhecer as suas culpas pessoais na crise politica militar de 2006, aceito-o com palmas mas se vier repetir a teoria da conspiração de Mari Alkatiri, então basta dizer que sou Tenente Coronel Donaciano Gomes é um seguidor de Mari Alkatiri...!
ResponderEliminarFélix de Jesus
Penso que o meu caro irmão Donaciano deve reflectir muito bem sobre a sua manutenção ou não como membro das FDTL. Se quiser continuar com estes artigos de carís político, prefiro ver-lhe fora das Forças Armadas. Como militar deve despir-se de questões político-partidárias para se poder afirmar como verdadeiro SERVIDOR da um País e não de um Indivíduo, Grupo, Associação ou Partido Político.
ResponderEliminarAS
Hau senti imi buka defende Xanana ho autor de crise sira seluk maibe la consege. Donaciano Gomes uluk pessoa de confianca Xanana nian, nebe Xanana tenta usa atu habot crise. Donaciano mos iha ganancia atu hetan fatin, tan ne nia monu hia Xanana nia jogada. Donaciano agora frustrado tamba Xanana nia jogada la fo buat ida ba nia tan ne agora nia komesa loke foer sira ne hotu. Xanana usa Donaciano ho Alfredo hanesan "lider" loromonu, maibe to ikus Alfredo konsege domina hotu situasaun no konsege "singkirkan" Donaciano. Xanana agora hetan problema bot tamba Alfredo mos komesa revela ona Xanana nia planu sira. Tuir lolos Xanana resigna an hodi hetan investigasaun hosi tribunal hanesan Mari Alkatiri halo kuandu Railos dehan nia fahe kilat. Marik Alkatiri hetan ona julgamentu no PGR Longuinhos, Xanana nia aliadu rasik, hatete laiha evidencia sufisiente kontra nia. Xanana bainhira maka bele hatan akuzasaun siar ne? Ka iha deit lei ba ema balu no laiha lei ba ema seluk?
ResponderEliminarAutor ida ne - Antonio Ramos - mos sai porta vos ba Xanana no haktuir deit teoria hotuhotu Xanana nian atu defende Xanana. De facto Antonio Ramos nunca sama ain iha Timor desde Timor sai independente evidente katak nia iha ne halo propaganda deit. Nia koalia ho matan taka, no tenta taka mos ema seluk nia matan. Antono Ramos nia objectivo atu halo Mari Alkatiri nia naran foer no ema seluk nebe defende Alkatiri. Objectivo ne objectivo particular ida no laiha baze ba interesse Timor nian, interesse academico, interesse hanesan observador ka analista independente ida tanba nia bazeia ninia argumentus ba razaun nebe laiha fundamentu ka laiha peskiza ida independente ho sientifica. Antonio Ramos nia argumento emosional liu no subjectivo liu. Em fim, Antonio Ramos mak portavos ba Xanana. Dala ruma Antonio Ramos hakarak prepara hela dalan atu hetan proveitos ruma hosi governu AMP nian - talves sai embaixador ka secretario de estado ruma? Tan ne mak Xanana halo secretaria de estado barak hodi akumula ninia apoiante siar.
Em fim Xanana ho ninia crony sira iha AMP dehan atu rejolve problema Alfredo, peticionario ho IDP sira to tinan remata. Ida ne hori hun kedan ita hatene katak laos buat ida realista maibe hanesan discurso ida populista atu manan votos. Povo fo ona ninai beneficio de duvida ba katuas Xanana. Maibe evidente katak to tinan ne remata problema sira ne sei la resolve ka sei zsai bot tan tamba incompetencia, inexperiencia ho subestimasaun pa problema nebe iha - problema nebe Xanana rasik kria ka ajuda kria hodi hamonu Alkatiri. Xanana hanoin nininia kapasidade bot liu fali ninia limitasaun. Agora ho tempu Xanana komesa isola nafatin. Nia hatene ona katak PD - liuliu faksaun hosi Loromonu - apoia Alfredo makas. Dr. Lucas da Costa cs mak ajuda fasilita Alfredo nia movimento ho osan para sosa farda ba Alfredo. Lukas haksoit sai kuandu hatene katak Xanana fo hotu fatin senior ba PSD maski PSD hetan kadeira ituan liu. Antonio Ramos ho ninia maluk sira iha Coimbra tenta taka buat sira ne - makina propaganda Xanana - hamutuk ho STL. Maibe la hetan tamba revelasaun ba Xanana nia halohalok komesa mosu ba daudaun.
Donaciano Gomes nia liafuan ne buat kikoan ida deit. Diak liu Antonio Ramos ba Timor para nune bele serve Xanana diak liu tan hodi subar Xanana nia foer.
Xanana dehan "Xanana uluk la haneasn Xanana ohin!" Ne los duni. Uluk nia Kai Rala Xanana Gusmao, heroi nasional. Ohin nia Jose Alexandre Gusmao, populista, demagogo, no talves criminoso tamba nia mak autor ba crise 2006 nebe ema barak mate.
Happy New Year Timor-Leste!
Oh.. hau hein katak Antonio Ramos sei iha sentido de democracia ituan tuir ninia blog hatete no ajuda halekar opiniaun ho ponto de vista seluk nebe la hanesan ho Antopnio Ramos nian. Se lae mak nia porta vos no propagandista Xanana nian duni.
ResponderEliminarHahahahahhahhaha Antonio Ramos hakerek, Victro Tavares ho Felix responde, Antonio Ramos haruka ba RENETIL!!! Ida ne komik loosss...
ResponderEliminarSubar hanusa mos la hetan boy. Uluk uja Alfredo agora hakarak uja ISF elimina Alfredo. Depois ba monta governo AMP ho ex milisi hanesan Gil Alves ho Abilio Lima.
Ami povo matan nakloke ona maski imi nia makina propaganda hakilar tun hakilar sae.
Ami esperansa para Presidente Horta hakerek ba PM Xanana hudi husu nia rejigna tamba nia autor de crise 2006!!!
Viva povu timor leste
Viva povu maubere
Loriku Asuwain
Lalika defende ona Xanana maun sira. Hare deit ba saida mak Xanana halo iha 2006 nee mesak buat aat deit nebe halo ema barak mate. Hanesan Alfredo Reinado cs nebe uluk liman ain no "milisi" bentukan Xanana nian nebe ohin loron loke hotu kedas nia patraun Xanana nia foer sira. Imi fanatik bele fanatik tebes ba imi nian maromak Xanana nee mas no fim imi labele salva nia tamba nia asu hakiak sira rasik mak agora fila atu loke fali ninian segredo foer sira.
ResponderEliminarXanana mos laserve atu sai primeiro ministro tamba bele hare deit ba ninian ema sira haleu nian nee ohin loron bele dehan riku matak hotu ona iha loron 100 ninian governasaun.
Iha rai kiak sira ema atu gasta 70 millioens lori tempo nebe naruk no planeanmento nebe diak no klean atu bele iha impakto no resultado real ba ninian povo nia moris.Maibe so iha Xanana nia governasaun mak ita hotu sai hakfodak tebes no laran taridu tamba 70 millioens husi osan nebe bolu orcamento transitorio gasta mos hotu 100% iha loron 100 deit husi ninian governasaun. Nee ita bele dehan incrivel. Lahatene governo AMP gasta osan barak hanesan nee ba saida, ba se,no nia impakto positivo ba nasaun nee mak ida nebe.
Ohin loron,husi AMP nian governu nee ita bele horon dadaun ona korupsaun no nepotismo nia dois. No ita bele dehan dois teb-tebes tamba ho millioes nebe gasta deit iha fulan tolu ho balu nia laran nee so bele halo ita fiar liu tan katak ho AMP nia governo ita nia dalan atu sai estado bankrut nee mos hein konta loron deit ona.
Povo kiak sei sai kiak rabat rai liu tan. No circulo governantes AMP nia barak mak sei sai milionarios foun iha nasaun kiak hanesan rai doben Timor Lorosae nee. Moe boot ba ita hotu tamba uluk ita ho hanoin katak diabo boot Alkatiri tun buat hotu atu sai diak maibe iha ikus sae fali Xanana cs buat hotu sei sai aat liu tan.
Alfredo ho nia grupo mos sai hakfodak tebes tamba sira nebe uluk Xanana hakiak no protege atu hamutuk sobu governo Fretilin nian,ohin sai fali alvo atu Xanana hatama hotu iha Kaixaun.
Ohin loron rebelde hanesan Alfredo Reinado nee mos ita bele dehan iha ituan saudades ba Mari Alkatiri nian governo tamba biar frontal, arogante hanesan ema dehan, no mos kritiku iha nia governasaun maibe figur badak oan hanesan Mari nee nunka haruka fali forsa rai seluk nian nia atu ba kasa no oho fali nia ema timor oan rasik.
Maibe ema la arogante (hanesan ema dehan) hanesan Xanana nee mak fo ordem ba forsa rai seluk atu oho fali ema nebe fo an atu sai nia "asu hakiak" atu tata leaun Fretilin nian. Maibe too ikus kala asu nee sai fuik fali no hateno demais ona no atu tata fali Xanana, nunee Xanana ho aleados foun sira AMP nian ho ran malirin hakark tebes atu ilimina no hatama ba kaixaun sira nian asu oan ida naran Alfredo Reinado nee.
Moe boot ba rai kiik hanesan Timor nebe dalan atu ba poder politiko rega ho ran no ruin povo kikoan oan sira nian. Tebes dunik wainhira povo dehan boot hadau malu kadeira kikoan sira hadau malu kaixaun. Koitado.
A causa da foda a quem quer que defende o Sr. Xanana como um homen perfeito e do ângulo para Timor Leste. Para mim Sr. Xanana é um dos autores na crise de 2006.
ResponderEliminarA causa da foda a quem quer que defende o Sr. Xanana como um homen perfeito e do ângulo para Timor Leste. Para mim Sr. Xanana é um dos autores na crise de 2006. Sr. Xanana é um traidor da nação e é o inimigo dos povos quem sofrendo da crise de 2006. Para aqueles quem defende o Sr. Xanana é também o inimigo dos povos de Timor Leste.
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