Foti husi portal Governu: www.timor-leste.gov.tl
O Encontro dos Parceiros de Desenvolvimento de Timor-Leste abriu com o discurso do Primeiro-Ministro Kay Rala Xanana Gusmão onde foi feita uma análise sobre o passado, o presente e o futuro da jovem Nação.
O Passado
Numa visita aos mais importantes factos históricos que marcaram Timor-Leste, o Primeiro Ministro lembrou às delegações presentes que os conflitos que fustigaram o território resultaram de factores externos ao País e não tiveram origem em questões internas: “O nosso passado de conflitos não foi, portanto, de guerras entre reinos ou etnias, mas guerra entre timorenses e todos quantos vieram do outro lado do mar, os estrangeiros”, afirmou.
O Presente
O Primeiro-Ministro lembrou as medidas levadas a cabo pelo País no sentido de uma construção sustentada de Timor-Leste desde a Independência, com alusões ao Plano de Desenvolvimento Nacional e a necessidade de construção de múltiplas instituições do estado e inexistentes em 2002.
Kay Rala Xanana Gusmão apontou três factores fundamentais para a fragilidade do Estado, sobretudo depois da crise de 2006: incapacidade de ir às causas reais dos problemas, provocando uma tendência à auto-satisfação; falta de vontade política nas instituições do Estado para cooperarem entre si na busca da solução; e a tendência incontrolada dos governantes de politizar a situação do País.
Num discurso virado para os parceiros de desenvolvimento, o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão lembrou que o embargo feito pelos Estados Unidos a Timor-Leste em nada ajuda o País. Recordou, ainda, que o Governo tudo tem feito para ultrapassar os problemas existentes, através do estabelecimento de Planos de Acção Anuais onde são identificadas as prioridades sociais, económicas e políticas do País e também a reforma da gestão das finanças do Estado que considerou um sucesso: “Aumentámos a taxa de crescimento económico para uma média de dois dígitos a partir de 2007, sendo que em 2008 foi de 12.8% e em 2009 de 12.2%”.
O Futuro
Num discurso de cerca de trinta minutos, o Chefe do Executivo abordou também os desafios e planos do Governo para o futuro. O Primeiro-Ministro fez um apelo aos parceiros de desenvolvimento para investirem no País e assim contribuirem para o objectivo de desenvolvimento previsto para o ano de 2020 que o “povo tomou como referência”. O novo Plano de Desenvolvimento Estrategico é a formula encontrada para ajudar Timor-Leste a sair do grupo dos Estados frágeis: “Estamos apostados para tirar Timor-Leste da lista dos Estados frágeis e pobres para um País de rendimento médio, em 15 a 20 anos. É este o futuro que iremos decidir para nós mesmos”.
A conferência TLDPM, que junta mais de 40 delegações de parceiros de desenvolvimento de Timor-leste, continua até ao fim do dia, em Díli.
PT versao: http://timor-leste.gov.tl/?p=2451&n=1
Eng.Version: http://timor-leste.gov.tl/?p=2451&n=1&lang=en
Tetum versaun: http://timor-leste.gov.tl/?p=2451&n=1&lang=tp
O Encontro dos Parceiros de Desenvolvimento de Timor-Leste abriu com o discurso do Primeiro-Ministro Kay Rala Xanana Gusmão onde foi feita uma análise sobre o passado, o presente e o futuro da jovem Nação.
O Passado
Numa visita aos mais importantes factos históricos que marcaram Timor-Leste, o Primeiro Ministro lembrou às delegações presentes que os conflitos que fustigaram o território resultaram de factores externos ao País e não tiveram origem em questões internas: “O nosso passado de conflitos não foi, portanto, de guerras entre reinos ou etnias, mas guerra entre timorenses e todos quantos vieram do outro lado do mar, os estrangeiros”, afirmou.
O Presente
O Primeiro-Ministro lembrou as medidas levadas a cabo pelo País no sentido de uma construção sustentada de Timor-Leste desde a Independência, com alusões ao Plano de Desenvolvimento Nacional e a necessidade de construção de múltiplas instituições do estado e inexistentes em 2002.
Kay Rala Xanana Gusmão apontou três factores fundamentais para a fragilidade do Estado, sobretudo depois da crise de 2006: incapacidade de ir às causas reais dos problemas, provocando uma tendência à auto-satisfação; falta de vontade política nas instituições do Estado para cooperarem entre si na busca da solução; e a tendência incontrolada dos governantes de politizar a situação do País.
Num discurso virado para os parceiros de desenvolvimento, o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão lembrou que o embargo feito pelos Estados Unidos a Timor-Leste em nada ajuda o País. Recordou, ainda, que o Governo tudo tem feito para ultrapassar os problemas existentes, através do estabelecimento de Planos de Acção Anuais onde são identificadas as prioridades sociais, económicas e políticas do País e também a reforma da gestão das finanças do Estado que considerou um sucesso: “Aumentámos a taxa de crescimento económico para uma média de dois dígitos a partir de 2007, sendo que em 2008 foi de 12.8% e em 2009 de 12.2%”.
O Futuro
Num discurso de cerca de trinta minutos, o Chefe do Executivo abordou também os desafios e planos do Governo para o futuro. O Primeiro-Ministro fez um apelo aos parceiros de desenvolvimento para investirem no País e assim contribuirem para o objectivo de desenvolvimento previsto para o ano de 2020 que o “povo tomou como referência”. O novo Plano de Desenvolvimento Estrategico é a formula encontrada para ajudar Timor-Leste a sair do grupo dos Estados frágeis: “Estamos apostados para tirar Timor-Leste da lista dos Estados frágeis e pobres para um País de rendimento médio, em 15 a 20 anos. É este o futuro que iremos decidir para nós mesmos”.
A conferência TLDPM, que junta mais de 40 delegações de parceiros de desenvolvimento de Timor-leste, continua até ao fim do dia, em Díli.
PT versao: http://timor-leste.gov.tl/?p=2451&n=1
Eng.Version: http://timor-leste.gov.tl/?p=2451&n=1&lang=en
Tetum versaun: http://timor-leste.gov.tl/?p=2451&n=1&lang=tp
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.