[A Visita de Um Chefe do Governo, de Um País Amigo de Portugal, Mal Recebido Pelas Autoridades Portuguesas sem Precedente de a Ser]
Timor-Leste é um país nascido das cinzas e erguido debaixo dos escombros, depois de mais de duas décadas de lutas e enormes sacrifícios que o povo timorense passou, sozinho, em defesa do seu Povo e da sua Pátria. A Independência de Timor-Leste chegou tardiamente, mas essa liberdade ainda foi atropela desastrosamente debaixo do olhar da Comunidade Internacional e perante a indiferença de alguns países e organismos internacionais, depois da consulta popular de 30 de Agosto de 1999, que ditou a separação de Timor da Indonésia.
Hoje, os timorenses estão como estão, mas as suas dignidades como povo de um país soberano e independente é, como óbvio, igual a outros povos do mundo sem qualquer excepção.
Portugal e os portugueses têm relações históricas de longuíssimos tempos com o povo timorense. A presença portuguesa no solo timorense durante quase cinco Séculos, fazia o seu papel e os timorenses como povo colonizado, não causou quaisquer danos na relação entre os dois povos, mesmo com o efeito sofrido do abandono e a invasão e ocupação durante 24 anos. Antes pelo contrário, o povo timorense valorizou muito a história e deu um sentido especial a relação que tinha Portugal com Timor até aos anos 70. E hoje, mais que nunca os laços de amizade reforçaram através da consciência e opção dos timorenses, em oficializar a língua portuguesa, herança de uma língua do colonizador como o seu idioma principal na comunicação formal, como Língua Oficial. Os laços não só reforçaram na língua, mas também nas culturas, as próprias instituições dos dois países estão cada vez mais acrescida significativamente, na cooperação institucional, nas relações bilaterais a nível ministerial etc., até à cooperação económica, Timor-Leste está de porta aberta aos empresários portugueses para investirem os seus capitais nos projectos do mar de Timor. Por isso, de lado do timorenses sempre e continua a ser privilegiada a relação com os portugueses e Portugal e ficamos orgulhosos disso.
Relativamente a recente visita do PM de Timor-Leste, Kay Rala Xanana Gusmão a Portugal, infelizmente a recepção feita por Portugal foi uma recepção infeliz e lamentável.
Infeliz porque foi uma recepção sem precedente, onde nem um membro do governo português foi ao aeroporto, como devia ser, para desejar as boas vindas a um chefe do governo e de um país amigo.
É Lamentável porque nunca esteve noutras ocasiões, os governantes de Timor deixaram na terra no aeroporto de Díli, qualquer chefe do governo ou algum membro do governo português que pouse os pés no solo timorense após Independência, nunca. Enquanto que nós os timorenses, percebemos muito bem o sentido da amizade com Portugal, sem distinguir as fonteiras ideológicas nem as cores políticas-partidárias dos portugueses, recebemos sem preconceitos as visitas oficiais dos governantes de Portugal com honra e dignidade. As autoridades e os governantes de Timor-Leste, sempre consideraram um convidado especial, com o direito a recepção de honra no aeroporto Licolau Lobato, sem dar muito a importância o procedimento protocolar, para receber um PM de Portugal visitar o nosso país.
Timor-Leste é um país nascido das cinzas e erguido debaixo dos escombros, depois de mais de duas décadas de lutas e enormes sacrifícios que o povo timorense passou, sozinho, em defesa do seu Povo e da sua Pátria. A Independência de Timor-Leste chegou tardiamente, mas essa liberdade ainda foi atropela desastrosamente debaixo do olhar da Comunidade Internacional e perante a indiferença de alguns países e organismos internacionais, depois da consulta popular de 30 de Agosto de 1999, que ditou a separação de Timor da Indonésia.
Hoje, os timorenses estão como estão, mas as suas dignidades como povo de um país soberano e independente é, como óbvio, igual a outros povos do mundo sem qualquer excepção.
Portugal e os portugueses têm relações históricas de longuíssimos tempos com o povo timorense. A presença portuguesa no solo timorense durante quase cinco Séculos, fazia o seu papel e os timorenses como povo colonizado, não causou quaisquer danos na relação entre os dois povos, mesmo com o efeito sofrido do abandono e a invasão e ocupação durante 24 anos. Antes pelo contrário, o povo timorense valorizou muito a história e deu um sentido especial a relação que tinha Portugal com Timor até aos anos 70. E hoje, mais que nunca os laços de amizade reforçaram através da consciência e opção dos timorenses, em oficializar a língua portuguesa, herança de uma língua do colonizador como o seu idioma principal na comunicação formal, como Língua Oficial. Os laços não só reforçaram na língua, mas também nas culturas, as próprias instituições dos dois países estão cada vez mais acrescida significativamente, na cooperação institucional, nas relações bilaterais a nível ministerial etc., até à cooperação económica, Timor-Leste está de porta aberta aos empresários portugueses para investirem os seus capitais nos projectos do mar de Timor. Por isso, de lado do timorenses sempre e continua a ser privilegiada a relação com os portugueses e Portugal e ficamos orgulhosos disso.
Relativamente a recente visita do PM de Timor-Leste, Kay Rala Xanana Gusmão a Portugal, infelizmente a recepção feita por Portugal foi uma recepção infeliz e lamentável.
Infeliz porque foi uma recepção sem precedente, onde nem um membro do governo português foi ao aeroporto, como devia ser, para desejar as boas vindas a um chefe do governo e de um país amigo.
É Lamentável porque nunca esteve noutras ocasiões, os governantes de Timor deixaram na terra no aeroporto de Díli, qualquer chefe do governo ou algum membro do governo português que pouse os pés no solo timorense após Independência, nunca. Enquanto que nós os timorenses, percebemos muito bem o sentido da amizade com Portugal, sem distinguir as fonteiras ideológicas nem as cores políticas-partidárias dos portugueses, recebemos sem preconceitos as visitas oficiais dos governantes de Portugal com honra e dignidade. As autoridades e os governantes de Timor-Leste, sempre consideraram um convidado especial, com o direito a recepção de honra no aeroporto Licolau Lobato, sem dar muito a importância o procedimento protocolar, para receber um PM de Portugal visitar o nosso país.
Não se percebe o porque aconteceu essa cena lamentável, num Portugal com mais de 30 anos de democracia.
Valorizarmos o princípio do respeito mútuo e valorizar as regras democráticos. Por isso, Timor-Leste como um país digno, é normal que o governo de Timor-Leste venha a pedir uma explicação às autoridades portuguesas, ou estes a façam sem lhes pedirem o porque, ou se falhou protocolar sobre a dita visita, onde se falhou e em que lado ?
Victor Tavares*
Editor
Fórum-Haksesuk, 04 Dezembro de 2008
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