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20080604

Do Francisco CNRT ao Francisco AMP

“Gente a volta de Xanana é o pior que há em Timor-leste”
[Carrascalão, M.V., 2007]

Por: Félix de Jesus

Passados três meses do atentado falhado de 11 de Fevereiro de 2008, as estratégias da oposição ao governo mudaram o seu rumo. O acordo de 1 de Maio de 2008 entre ASDT e Fretilin fazia parte do novo rumo mas com perspectivas viradas para o umbigo. Isto é um acordo pobre e podre no qual valoriza mais necessidades pessoais ou grupos. O documento assinado pelo Xavier do Amaral e Francisco Guterres Lu´olo trouxe vantagens, claramente, pessoais e partidários que os próprios interesses ditos nacionais. Caso idêntico terá acontecido no II Congresso da Fretilin em 2007, no qual, as questões nacionais nunca foram debatidas. Um congresso assinalado por meros divergências internas e acabou em rupturas irreversíveis. Os aspectos mais visíveis na nova plataforma ASDT/Fretilin não passam de abordagens: Histórica, Política e o desejo pelo Poder via eleições antecipadas.

Francisco Guterres Lu´olo foi quem levou Fretilin sair do CNRT (na sigla antiga) em 2000 por razões desconhecidas. A plataforma suprapartidária criada em 1998 em Portugal com o apoio dos jovens em asilo político. O mesmo atraiu outro Francisco Xavier do Amaral para abandonar a Aliança para a Maioria Parlamentar (AMP) em Maio de 2008 com o objectivo dividir pastas por igual e posições tanto no Governo como no Parlamento Nacional num futuro governo. O argumento da adesão da ASDT à Fretilin teve a ver com o KKN (a mesma questão já foi levantada pelo mesmo contra a Fretilin quando era vice-presidente do Parlamento Nacional na I legislatura). Outro argumento, Xavier foi utilizado como porta-voz de alguns dirigentes da Fretilin para levantar as mesmas questôes como – autonomistas, traidores, corruptos ou oportunistas contra os seus próprios representantes no Governo e no Parlamento Nacional como fizeram antes contra Xanana Gusmão e Ramos Horta, utilizando as mesmas expressões (autonomistas e mandantes dos KOPASSOS, etc). Essa é a grande lição dos líderes da primeira geração (75); por um lado, promovem um governo de (grande) inclusão e por outro ou (por traz) desenvolvem continuamente a política de exclusão contra a nova. É lamentável mas essa é a marca típica dos partidos históricos. Alguns deles chegaram a aconselhar os jovens durante o processo da luta: “…JOVENS, O FUTURO PERTENCE À VOCÊS PORQUE JÁ SOMOS VELHOS! LUTEM PELO VOSSO FUTURO…”! Hoje os jovens são esquecidos e discriminados pelos próprios conselheiros. A grande lição é a mesma, hávia mudanças indesejáveis no passado e agora aparecem outras mudanças no mesm sentido como diz o título desse artigo “Do Francisco CNRT ao Francisco AMP que priorizam os outros interesses e ignoram quase por completo os grandes projectos de uma nação.

Como corrigir? É possível desenhar um outro rumo? Caminhar por outra direcção para o mesmo fim é possivel. O inventor do telefone nos aconselhou da importância das mudanças e das novas perspectivas para um novo mundo, em vez de seguir unicamente os caminhos delineados faça outro diferente: «…se caminharmos apenas por caminhos já traçados, chegaremos apenas onde os outros já chegaram…» [A.Graham Bell].

Perspectiva HISTÓRICA ASDT/Fretilin

A Fretilin sob liderança do Francisco Guterres Lu´olo saiu do organismo suprapartidário o CNRT – Conselho Nacional da Resistência Timorense em 2000 por razões meramente partidárias. Um dos objectivos era a reorganização do partido e preparar a história da luta numa versão fretiliniana.

Desde então para cá, o Senhor Francisco Guterres Lu´olo se protagonizou mais como historiador que um político. A história da luta versada por ele, teve apoio impopular de Marí Alkatiri com se costuma dizer mas esta história era infértil, tendenciosa e parcial. O conteúdo, nem mais nem menos era para discriminar pela negativa quem eram os heróis e traidores da Fretilin. Como exemplo, o Senhor Francisco Xavier do Amaral não era reconhecido como Presidente da Fretilin nem como Primeiro Presidente da República através da proclamação unilateral da independência do dia 28 de Novembro de 1975, mas sim, tornou-se um simples traidor. Graças as pressões vindos de vários lados, Xavier acabou por reconhecido como Primeiro Presidente de Timor. Esse acto público torna um argumento para justificar a sua saída da AMP.

Em 2002, o Ex-presidente da República Francisco Xavier do Amaral se candidatou contra Xanana Gusmão apenas com o fito de tornar democrática a disputa presidencial. O mesmo tornou-se Vice-Presidente do Parlamento Nacional ao lado do restaurador da Independência Francisco Guterres Lu´olo quando a Assembleia Constituinte foi transformado em Parlamento Nacional aproveitando a Maioria Absoluta que a Fretilin deteve na altura. Passou alguns tempos, Xavier fez questão de rescindir do cargo por alegada corrupção verificada no governo da Fretilin para além de outros motivos (reorganização do partido que dirige e fazer oposição à Fretilin fora do parlamento nacional). Uma outra razão que fundamentou a sua saída era contra a história pessoal e a de Timor Leste desenhada pela Fretilin. Esta divergência pública teve o seu fim quando todos os deputados votaram favoravelmente à proposta da Fretilin em reconhecê-lo como I Presidente da República no final da legislatura de 2002/2007. Foi bom para Xavier mas já era tarde para recuperar um Fretilin dividido.

Nas recentes declarações, o historiador e presidente da Fretilin, falou à STL – Suara Timor Lorosae que “a Fretilin nunca pensou regressar á um partido podre como ASDT”. Lu´olo reagiu à uma provocação feita dias antes pelo antigo Presidente em que teria dito, “se a Fretilin pensa regressar à ADST deve em primeiro lugar retirar a palavra revolucionária”. Uma polémica pública que durou pouco e acabou em casamento uma semana depois através do acordo “1 de Maio de 2008”. Porquê? É simples, o factor da idade favorece o esquecimento. É verdade que, na política a idade não conta mas, psicologicamente, uma pessoa com 71 anos de idade pertence à terceira idade e merece ser apoiado. Seria ilógico dirigir o destino de um partido. É normal se os deputados da ASDT divergem da decisão tomada porque eles conhecem a belíssima historia traçada pela Fretilin, desde os primeiros anos da Independência até a crise de 2006 onde Xavier do Amaral era considerado traidor. É perfeitamente normal se o Senhor Francisco do Amaral esqueceu tudo o que se passou nos últimos seis anos porque a idade justifica a ausência da memória de longa duração.

Mais uma razão para justificar o discurso demagógico “Timor Leste não tem faltado de riquezas naturais como petróleo, café, gás natural, mármore, mas sim, falta de cérebros. Trata-se dum discurso demagógico porque cada um olha para um grupo restrito e generaliza que Timor Leste é que tem faltado de quadros. Como justificar a tal falta sem quaisquer dados fiáveis? Mais uma marca típica. Excluir os outros para manter statos quo, a valorização de sí próprio e a constante validação do discurso “falta de quadros”.

Todos devem seguir o mesmo caminho? Agora cabe aos senhores deputados da ASDT a decidir e separar o útil e agradável do pior. Existem duas possíveis respostas. Se SIM significa que a decisão tomada reflecte os grandes projectos da nação e serão respeitados pelo povo e os eleitorados da ASDT, obviamente. Caso um NÂO, acabariam por alinhar comigo, de que, o velho Xavier foi influênciado com a história que diz “Fretilin é ASDT e vice-versa” porque Xavier foi reconhecido pela Fretilin como I Presidente RDTL.

Desenhar um outro caminho é possviel. É desnecessário perguntar porque razão as coisas estão a mudar tanto? A resposta é simples, estão a mudar porque tem que ser. Mudar porque não deixar de mudar para o melhor. É preciso mudar os pensamentos saudosistas, mudaratitudes bairistas ou regionalistas para podermos construir uma história mais objectiva que abrange todos e todas. Essa deveria ser a mensagem que os historiadores, escritores ou ensaistas timorenses devem defender para que as geraçôes vindouras não recaiam na mesma armadilha.

Perspectiva POLÍTICA ASDT/Fretilin

Politicamente, nega-se aqui, nega-se acolá mas no fundo a ASDT e a Fretilin partiram do mesmo ponto. Na comemoração do 6º aniversário da restauração da independência no dia 20 de Maio de 2008, o Proclamator quebrou o silêncio e disse que o mentor da palavra “independência” foi Ramos Horta”. Logo, invalida automaticamente as declarações públicas feitas antes pelo seu aliado Francisco Guterres Lu´olo. Isto demonstou que as divergências entre ASDT/Fretilin eram gordas e se forem coerentes com aquilo que dizem nunca se acabariam em coligação.

No documento assinado, vimos claramente os interesses pessoais e partidários que sobrepoêm os interesses nacionais (distribuição por igual de pastas e cargos num futuro governo). Esta é a grande lição que os nossos líderes históricos pretendem herdar. Politicamente, Francisco Xavier do Amaral não tinha qualquer fundamento para fazer tal acordo pobre. Um acordo baseado nos discursos demagógicos da Fretilin em que diz: o governo de Xanana Gusmão é ilegítimo e KKN. Estes argumentos tristes tornaram-se audíveis desde AMP assumiu o poder (uma vez traidor, traidor para sempre, AMP- Aliansi Merah Putih, milicias, autonomistas, colaboradores de Kopassus, etc). Os conceitos legitimidade ou ilegitimidade deixaram agora ser discurso público da Fretilin mas passou a ser objecto de discussão interna da ASDT (Presidente do partido, Secretário Geral do Partido e Deputados). Quem é legítmo ou ilegítmo dentro do partido? Quem é que está a tentar destruir ASDT e para quê fim?

O desejo pelo poder ASDT/Fretilin

É perigoso quando a história, política e o desejo pelo poder se tornam critérios importantes de uma coligação. O acordo de 1 de Maio de 2008 é basicamente, a distribuição de pastas por igual nos orgãos de soberania num futuro governo da ASDT/Fretilin. Os dois passaram de histórias mal contadas para a distribuição de pastas e cargos por igual. Nada de novo, repetem apenas o que aconteceu no II congressou da Fretilin onde as questões nacionais nunca foram debatidas. Um congresso que resultou em facções internas: Fretilin Radical, Fretilin Mudança. O que as pastas significam para o futuro sustentável de um país? Isso é que é um plano de um governo? «os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão» (Eça de Queiroz).

ASDT sai da AMP, Alkatiri visita Angola

O acordo polémico de 1 de Maio e a formalização da saída da ASDT da AMP no dia 27 de Maio fomentou divisões internas no partido. Uma posição que o secretário-geral e os seus representantes no governo e no parlamento nacional consideram ilegal e individual. Uma formalização feita numa altura, em que, um dos aliados Marí Alkatiri estava de visita à Angola por motivos políticos entre Fretilin e MPLA.

Angola é um dos países africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP´s) e foi em Angola onde se encontrou preso o ex-ministro do interior e vice-presidente da Fretilin Rogério Tiago Lobato (actualmente se econtra exilado em Kuala Lumpur, Malasia) por um pingo de diamante. Angola é também membro da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) que engloba também Brasil, Cabo Verde, Guiné-bissau, Moçambique (terra adoptiva de Marí Alkatiri), Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste que integrou a plataforma em 2002.

O MPLA – Movimento Popular da Libertação de Angola é o partido com mais tempo no poder. É um partido com histórias de sucesso. Governa o país há 30 anos. Ganhou a guerra civil que matou quase 1 milhão de angolanos e a queda da UNITA com a morte do Sr. Jonas Sabimbi, em 2002. Há poucos dias, Angola press noticiou a visita de Mari Alkatiri à Luanda para pedir conselhos ao Presidente Eduardo dos Santos.

Marí Alkatiri sonhou governar Timor 50 anos mas caiu em menos de cinco anos. A experiência do MPLA poderia ser uma ementa fundamental caso haja eleições antecipadas em Timor como tem defendido até agora ou através das eleições presidenciais e legislativas de 2012. Embora em Angola não se ouve falar das eleições há 16 anos. Os 30 anos no poder sem pressões da oposição é “uma história muita rica”.

Depois de quatro dias em Luanda, Marí Alkatiri considerou os conselhos do Presidente angolano como boas e úteis para a Fretilin e tirou algumas dúvidas de Angola em relação às sucessivas crises que abalou Timor Leste em 2006 quando era Primeiro Ministro. O mais engraçado foi o anunciou pela primeira vez em 16 anos sem eleições em Angola «O presidente da Angola, José Eduardo dos Santos, deve dar na semana que vem a permissão final para eleições parlamentares, as primeiras a acontecer no país africano, rico em petróleo, em 16 anos.» (cit in Reuters, 31 Maio de 2008). Na mesma altura, Marí Alkatiri reafirmou em Lisboa o seu desejo de eleições antecipadas em 2009, acusando o governo de Xanana Gusmão não tem plano para desenvolver o país «o governo não se governa mas desgoverna, sem programas e planos” e “a fragilidade do Governo AMP, um partido fundador saiu da aliança e outro funciona como oposição dentro da AMP» [cit in FH, 2008]. Duas eleições em 2009, uma em Angola e outra talvéz em Timor Leste.

Angola é um país irmão que recentemente, o músico e activista Bob Geldof caracterizou numa conferência sobre o Desenvolvimento Sustentável no Hotel Pestana Palace em Lisboa como um país "gerido por criminosos" [cit in Publico, 6. 05.2008]. Uma noticia desmentida pelos governantes de Angola mas até agora ninguém pediu Geldof para justificar a tal declaração. Uma outra noticia sobre Angola citado no jornal de Noticias Lusofonas (15.05.2008) que a ONU pede o Governo de Eduardo Santos para colaborar no programa de recolha de armas de guerra na posse de civis para garantir a segurança e a estabilidade do processo eleitoral das legislativas previstas para Setembro de 2009. È necessário fazer tal recolha porque no mês passado Angola foi amplamente destacado na média global devido a passagem do barco com armamentos chinêses com destino ao Zimbabue. Timor acabou de passar uma situação idêntica de recolha obrigatória de armamentos nos últimos dois meses (crise político militar de 2006).

AMP – Desafios ou Oportunidades

Noutro artigo que publiquei no FH datado 13 de Setembro de 2007 com o mesmo título realcei que AMP é plataforma que traz consigo novos desafios e oportunidades. Desafio porque Xanana está a gerir um governo resultado de coligação pós eleitoral. Oportunidades porque Xanana a contrariar novas as formas de discriminação, incluindo no seu governo novas caras que os adversários políticos consideram como traidores, milicias, autonomistas, elementos de Kopassus, por aí diante. É dificil liderar um governo do género mas toda a gente sabe que Xanana é mais para RESISTIR É VENCER, que resistir é fugir antes de cumprir o compromisso feito com o povo.

Timor Leste está a caminhar embora lenta para uma verdadeira democracia. É fundamental existir entendimento político mas desta vez não precisa de pressão como os jovens em asilo-político fizeram aos políticos nos anos 90 para aceitar a plataforma supra partidário que era CNRT na sigla antiga. Entendimento esse é aplausível quando parte do próprio esforço para se considerarem como adversários políticos e não inmigos políticos. É necessário fazer tal esforço para não repetir o mesmo erro “combater os próprios irmãos como aconteceu em Angola (1992 à 2002) entre MPLA vs UNITA”.

Em Timor Leste, a falta de princípio é bem visível. Ora Francisco CNRT, ora Francisco APODETI (expressão do Mário Carrascalão). Uma crítica contra aqueles que gostam fazer mudanças desnecessárias. A nova plataforma ASDT/Fretilin é uma mudança desnecessária. Na política pode ser entendida com a falta de coerência política de um indivíduo dentro do colectivo. Em menos de 30 anos de luta, Xanana Gusmão ia perdendo base apoio porque se meteu numa política pouca clara, alimentando os seus aliados com o discurso “resistir é vencer”. Um processo duro e lento mas se tornou realidade em 1999. Em 2006, muitos procuram refúgio à sombra de Xanana Gusmão porque as oportunidades passam de novo para o lado lá. Talvés foi por isso que Carrascalão disse “gente a volta de Xanana é o pior que há em Timor Leste”. Se olharmos para o panorama politico actual, caso do Francisco CNRT está a atingir a própria plataforma que o próprio Mario Carrascalão é membro. A saída da ASDT reflecte exactamente a situação, de que, a gente a volta de Xanana Gusmão estão a segregar-se dos interesses da nação contidos no memorandum de entendimento de 2007.

Nesta nova fase, trabalho em equipa é uma necessidade vital. A politíca de good will and skill (vontade e competênica) nasce dentro desta lógica, sabendo que resolver crises ou gerir conflitos não é uma tarefa facil. Todos os partidos integrados na AMP passaram por um teste rigoso. É preciso vencer os testes que desviam das causas nacionais. Quem aguenta até cinco anos com AMP para reparar os danos materiais e psicológicos que o povo sofreu nos últimos dois anos serão vencedores. Até lá é preciso ter coragem em dizer que “no gain no pain” (não há louvores sem dores). Ao mesmo tempo, para vermos quem é que se torna simples seguidores do Francisco CNRT que Mário Carrascalão caractriza como a pior gente que há em Timor Leste «São um grupo de pessoas que viram no fascínio de Xanana, na posição que Xanana tem, a possibilidade de viver à sombra dele» [NL, 2007], porque só querem aproveitar boleias para chegar aos seus objectivos pessoais ou partidários. As mudanças são necessárias mas aquelas provocadas pelo Francisco Xavier do Amaral da ASDT e Francisco Guterres Lu´olo da Fretilin não dizem nada especial a não ser para atingir os objectivos traçados “dividir pastas por igual” via eleições antecipadas (políticas viradas ao umbigo). O caminho traçado é perigoso porque o interesse nacional continua estar fora de prioridades. Temos muitos Francisco CNRT, Francisco APODETI, Francisco ASDT e Francisco Fretilin. Nenhum deles pratica o trabalho dos São Francisco Xavier que percurreu grande parte do povo do extremo Oriente e procurava os pobres e os abandonados. E São Francisco Assis que tratava todos os seres “irmãos” sem os discriminar por ser supermi, milicia, autonomista, corrupto ou traidor. Os nossos Franciscos só pensam nas pastas e cargos sem ter mínima preocupação com o essencial: a condição social do povo amado e sofredor.

Coimbra, 05 de Junho de 2008

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