APREZENTASAUN LIVRU
SIRA NE’EBÉ HÁ’U HAKEREK ONA
Wainhira há’u sei ki’ik no eskola iha Seminário de
Nossa Senhora de Fátima, iha Dare (Dili), (1963-1968), ami nia profesór
amu-lulik jesuíta José Luis Ribeiro fó konsellu ba alunus iha disciplina
Portugés nian atu lee barak. Nia dehan ema ne’ebé lee (sani), nia sei hetan koñesimentu
barak, no halo redasaun furak. De facto, ami nia maluk ida hosi Hatolia, naran
Eduardo dos Santos (mate sedu deit), nia lee livru barak, no ko’alia dalen portugés
diak no hakerek redasaun mesa furak. Iha disiplina Portugés, ninia nota ka
valor aas: 16, 17 valores.
Atan há’u baruk-ten, la lee livru, to’o amu lulik fó
avizu, dehan:- “o la dun lee, tenki hahú lee…”. Tan ba la dun lee, mak iha
disciplina Portugés, há’u nia valor mak
11 mak 12 deit”. Há’u mos iha konsiénsia
katak la lee no la gosta lee: ami iha uma, la iha kostume atu lee, no la hetan livru sira. Ida, mak há’u mos la hatene liafuan portugés…Hatene
d’eit Waima’a no Makasae. Iha Uma (Bau Oli-Baucau) la iha kostume atu sosa
livru no lee livru; i ami nia família mos kiak tan, la iha osan atu ba to’o
Díli sosa livru; aleinde ida ne’e, iha uma, la iha ahi, no tempu ne’ebá, kalan,
ami sunu lampu, ka lilin, ka kamin (badu). Iha eskola primária mos la iha livru
ka biblioteka ba labarik sira.
Maibé, dala ruma, há’u gosta lee maun sira nia livru,
liu liu kona ba História, Portugal nian.
Ne’e duni, ho otas boot ona, no fuuk mutin oan, atan há’u hahú lee livru barak,
laós atu ‘fó han’ ba ulun, maíbé atu
hahú hakerek livru balu ne’ebe há’u publika ona, liu liu kona ba História
Uma-kreda nian, kona ba Amu lulik sira, no kona ba Lurai Timor-Loro Sa’e no kona
ba sidade Dili. Livru sira mak tuir mai ne’e:
1. Demi Perdamaian dan keadilan, Jakarta, 1997; pájina..(edisaun Domingos de Sousa no Peter Tukan). Iha livru ne’e editor nain rua halibur Cartas Patorais no diskursu ne’ebe há’u halo hanesan Administrador Apostólico Dioseze Dili nian, hahú tinan 1983 to’o 1997). Livru ne’e publika iha Jakarta, no halo nia lansamentu iha Dili.474 pájinas.
2. The Voice of the Voiceless, (koordenasuan Frans Sihol Siagian no Peter Tukan), 1997. Iha livru ne’e, koordenadór sira fó sai ha’u nia entrevista no diskursu kona ba situasaun sosiál no politika iha Timor Timur.
3. Paz, Edições Salesianas, Porto, 1998., páj. 39.
Iha livru laran leitor sira bele hetan diskursu kona ba Paz, ne’ebé halo iha Universidade Salesiana, Roma, wainhira simu Doutoramento Honoris Causa, no carta pastoral, kona ba “Paz iha Familia”. Edisaun hosi inisiativa amu-lulik José Pedrosa, diretor Edições Salesianas, iha Porto.
4. Subsídios para a Bibliografia de Timor Loro Saé, Uma Listagem Cronológica de Livros, Revistas, Ensaios, Documentos e
Artigos desde 1515 a 2000, páj.. 141.
Livru ne’e “Separata” ida hosi Revista Povos e Cultura, Vol 7, (2001), ne’ebé Universidade Católica Portuguesa publika. Iha livru ida ne’e, há’u fó sai listajen livru, revista, no dokumentus sira ne’ebé ko’alia kona ba Timor, hahú tinan 1515 to’o tinan 2000. Partikularidade mak, há’u hakarak fó sai iha tinan ida- idak nia laran livru ka revista saida de’it mak ema hakerek no kona ba Timor. Bele dehan há’u la tau livru hotu hotu, tan ba fatin konsulta mak Dili; la to’o fatin seluk atu konsulta biblioteka sira iha Portugal, Macau, Goa ka fatin seluk.
5. The Road to Freedom. Caritas Australia, Sidney, Austrália, 2001, pag. 69. Koalia kona diskursu no surat pastoral tinan 1999-2000.
6. Os Antigos Reinos de Timor-Leste (Reys de Lorosay, Reys de Lorothoba,
Coronéis e Datos), Baucau, Timor-Leste, 2011. Edisaun dahuluk iha Baucau,
2011, 476 pájinas.
Idem, Edisaun daruak, Porto Editora,
Porto 2013. 334 páj.
Iha livru ne’e atan há’u hakerek kona ba Liurai sira hosi Timor Loro Sa’e, hahú tinan 1702 to’o 2010. Hekrek na’in apresenta lista liurai sira hodi Posto Administrativo ida-idak. Iha livru ne’e ita bele hatene liurai sira nia naran no sira nia relasaun ho autoridade portugés. Ita hatene katak iha Timor, wainhira ema ida atu sai lirau ka xefi, ema ne’e tenki ser hosi Uma-kain liurai ka dato nian. No iha tradisaun: povu, parlamento no Dato sira hili liurai, hafoin governu portugés konfirma ho surat no entrega Rota hanesan sinal autoridade no ukun. Ha’u aprezenta lista liurai sira nian tuir Posto Administrativo ka Município.
7. Funu Manufahi (1911-1912), Tipografia Diocese Baucau, 2012, 35
páj.
Livru ne’e há’u hakerek atu selebra tina atus ida (100), funu Manufahi
(1912-2012).
8. História da Igreja em Timor-Leste. 450 Anos de Evangelização 1562- 1940. 1.º volume (1562-1940);
Tipografia Diocesana Baucau, 2012, 641 páinasj.
- Idem, Fundação Eng. António
de Almeida, Porto, 2013, 533 páj.
Kona ba ba livru ida ne’e, ita rona de’it opiniaun
professora universitária ida hosi Porto,
Doutora Maria Luísa Malato.
[A Historiografia, política ou literária, colhe muitas vezes utilidade em
ser feita por autores que não se assumem como historiadores. É o que nos revela
este livro de Ximenes Belo sobre a historiografia da igreja em Timor, de 1515 a
1940, uma reflexão delicada sobre as ambiguidades dos agentes históricos e dos
seus narradores, uma viagem por um espaço linguístico, uma homenagem à cultura,
feita também ela de pensamentos, palavras, atos e omissões.]
História da igreja em timor leste revista pontes de vista 01A
Historiografia, política ou literária, colhe muitas vezes utilidade em ser
feita por autores que não se assumem como historiadores. É que o género
científico, como sucede com o género literário, segue regras que o confinam.
Compreende-se que o género historiográfico seja cultivado por especialistas,
que se circunscreva a um determinado universo temático, que as fontes citáveis
sejam em geral impressas, ou manuscritas se citada a biblioteca e a cota, que,
por idênticas causas, se não considerem testemunhos orais não acessíveis, que
as informações míticas só sejam relevantes se confirmarem as documentais
escritas, que se não repitam afirmações ou se estabeleçam nexos de causalidade
confessadamente subjetivas, etc… Mas se é compreensível esta retórica do género
científico, ela não deixa de eliminar da historiografia um conjunto de
informações míticas, conotativas, subjetivas, e muito úteis para perceber a
História de uma instituição ou a História de um país. Diríamos até que
precisamos sobretudo desse tipo de informação (mítica, conotativa, claramente
subjetiva), para perceber objetivamente (isto é, com desejo de objetividade) as
causas e os efeitos dos acontecimentos políticos, em particular, ou do processo
constitutivo do conhecimento histórico, em geral.
Saúde-se pois a importância deste primeiro volume da História da Igreja
de Timor-Leste, da autoria de Carlos Ximenes Belo, que se debruça sobre a maior
parte dos 450 anos de evangelização cristã (1562-2012), reunindo documentação
esparsa que incide sobre a presença dos missionários em Timor, do século XVI
até 1940. D. Carlos Ximenes Belo, Bispo de Díli nos últimos anos do vívido
período da invasão indonésia de Timor, Prémio Nobel da Paz de 1996, é bem
conhecido do público português. Editou já várias obras de índole
historiográfica (Subsídio para a Bibliografia de Timor Loro Sae, ou Antigos
Reinos de Timor-Leste). E todavia o autor começa por dizer, logo na introdução
desta História, que não se considera um “historiador” diplomado, ensinado pela
Universidade a “obedecer aos critérios da ciência e da disciplina”. As razões
por que escreve são assumidamente difusas e não exclusivamente
historiográficas. Em primeiro lugar, o autor exprime a vontade, desde os anos
90, de comemorar os centenários de 1562 e 1662, datas da fundação da primeira
missão dominicana em Solor e do nascimento do Bispo Manuel de Santo António, o
primeiro Bispo a residir na ilha de Timor. Assume pois a escrita da História
como uma forma de homenagem, ou de homenagens: à ordem dos dominicanos, aos
missionários cristãos, aos que permaneceram fiéis à terra timorense, tendo nela
nascido (como ele próprio, a 3 de fevereiro de 1948, em Wailacama, no concelho
de Baucau) ou tendo-se por ela afeiçoado (como Ximenes Belo vai referindo sobre
os que por essa terra enfrentaram a resistência dos elementos ou das gentes). A
segunda razão que Ximenes Belo evoca é explicitamente paradoxal, servindo-se o
autor de um oxímoro: escreve por hobby e por necessidade. Escrever a História
da Igreja em Timor é responder com prazer a um vazio doloroso: a falta de
livros acessíveis sobre a História de Timor Leste. E termina Ximenes Belo com
uma terceira razão para este livro de História: tenta ele ser uma dádiva aos
cristãos de Timor. Uma dádiva não é confundível com uma mera homenagem: uma
dádiva pressupõe ainda um testemunho que se quer passar às gerações futuras.
Vale a pena (sobretudo se formos amantes da argúcia dos paratextos) refletir
sobre o diálogo que se estabelece entre o Prof. Doutor João Marinho dos Santos,
o historiador da Universidade de Coimbra que prefacia o livro, e D. Carlos
Ximenes Belo, o seu introdutor. Reconhece Marinho dos Santos o quanto a
História diplomada deve à “força da subjetividade”, à recusa do “imperialismo
da totalidade dos factos e dos acontecimentos”, ao “sentimento humanista” que
das palavras de Ximenes Belo emanam. É um prefácio subtil, ciente do
indispensável fio da navalha que faz correr o sangue de quem escreve sobre o
ignorado. Com efeito, um dos interesses desta obra é levar-nos a gostar da
imperfeição histórica.
E nisso se unem os seus dois públicos possíveis: os historiadores de
profissão e os leitores comuns dos livros de História. Há problemas
significativos que podem interessar a ambos. Como o da periodologia, que não
deve tomar na História, cremos nós, mais importância do que a que lhe pode ser
dada pelos efeitos retóricos, mnemónicos ou didáticos da Disposição: ajudam a
agrupar fenómenos que o nosso discurso mais facilmente pode memorizar,
compreender ou enfatizar. Os quatro períodos que compõem esta História de 450
anos são certamente discutíveis: apresentam-se não raramente sobrepostos, mas
refletem, grosso modo, os grandes momentos religiosos da descoberta e
colonização da Insulíndia. Mas é neles evidente a confluência ou o conflito
entre os projetos religiosos e os projetos políticos, a compatibilidade ou
incompatibilidade desses projetos com os interesses económicos. O que interessa
nesta imperfeita periodologia é a sua enorme utilidade científica. A partir dela,
repararmos na pseudo-objetividade das tabelas periódicas do discurso histórico.
No Oriente, ainda mais do que em África ou na América, é difícil separar a
história da Fé e do Império que fomos dilatando. Os frades desta História ora
são missionários ora políticos; ora soldados, ora médicos; ora botânicos ora
pedreiros… “Eu serei arquitecto, eu serei alvenar”, teria dito Frei António da
Cruz, ao construir uma fortaleza para defesa dos naturais de Solor. Mas não é a
História de lugares ocidentais igualmente feita por agentes e ações polimorfos?
Há depois a diversidade dos testemunhos. Ximenes Belo não esconde, nem
evidencia, o seu carácter opinativo. O livro dispensa-nos a “boa consciência
histórica”, recusando-se a uniformizar a focalização, omnisciente, do historiador
com o olhar de Deus. Por entre evidências, citações, histórias comprovativas, o
autor transcreve opiniões opostas, acentuando a subjetividade de todas as
fontes: X opina que D. Manuel de Santo António era “santo”, Y di-lo
“insolente”, e Z retrata-o como um “ambicioso”, acabando D. Manuel de Santo
António por ser afinal um fiel caleidoscópio, sujeito a várias “focalizações
internas” e parecendo ser o “historiador” um cineasta ciente dos pontos de
vista e ângulos da câmara, que se remete a uma “focalização externa”.
Na História como na vida, os extremos tocam-se. Esta História da Igreja
lê-se por vezes como se fosse um romance de Luís Cardoso, de tão exata e
imparcial que quer ser: diz uma crónica que havia uma lenda…, os povos daquela
povoação ainda hoje chamam ao local…, contavam que…, uma carta anónima…, não
foi possível saber…. Transcreve-se a opinião do Pe. João Martins de que a terra
de Timor é de origem vulcânica, mas não é essa uma opinião errada? Por vezes
não há provas acabadas do que é verdade ou mentira, e a História é feita de
artifícios, inverosimilhanças e malícias que a vida, ou o rigor, não nos
permitem identificar. Ximenes Belo tem a humildade de um verdadeiro
historiador: transcreve tudo, evidenciando assim o preconceito, e a pobreza das
fontes. Dizemos, mas pouco estudámos. Estudámos, mas à superfície. Osório de
Castro, Rui Cinatti têm obras fundamentais sobre os temas timorenses. Muitas
das fontes sobre Timor estão em Portugal, nas bibliotecas portuguesas. Mas quem
os lê nas universidades em Timor? Como podem ser lidos? E quem disse, quem
estudou? Sobretudo foi gente de fora, “malai” como eu fui, quem disse e quem
estudou. Está em português, mas também em francês, em flamengo, como vai
estando em inglês. Timor foi, até há bem poucos anos, uma terra em que a
cultura viva era a cultura oral. Poucos timorenses tinham acesso à
universidade, muito poucos estudavam a(s) própria(s) língua(s), menos ainda
escreviam e ainda menos eram lidos. Esta dádiva de Ximenes Belo às gerações
futuras de Timor é o de alguém que sabe da importância quer da cultura oral
quer da cultura escrita. Alguma utilidade haveria de uma edição em tétum, desta
História, para ficar mais clara a ponte entre as várias margens do rio. Em
momentos charneira (como os de hoje, em que a cultura oral vai sendo
destruída), Ximenes Belo quer ser lido, continuado. E corrigido, mal menor e
bem maior.
Por fim, ainda que muito fique por dizer, sublinhemos a presença das
questões linguísticas nesta História da Igreja: o prazer da “língua”, a
complicação da “língua”, ainda hoje assunto certo em Timor, terra de tantas
línguas: tétum-praça, tétum téric, fataluco, macassai, mambai, bunac, quemac,
tocodede, galole, waima’a, cairui, mediqui, idaté, habo, laclei, naueti,
macalere…, a que se juntam o bahasa (indonésio), o português e, mais
recentemente mas com crescente importância, o inglês. Ximenes Belo vai-nos
insensivelmente ensinando línguas, i.e., formas de nos moldarmos a outras
formas de ver. Dá-nos, ao longo de uma obra sobre a História da Igreja em
Timor-Leste, o nome de árvores e animais em tétum, língua que a Igreja de Timor
sobrepôs às restantes, por ser proibido o uso do português durante a invasão
indonésia e para permanecer fiel à cultura dos timorenses: “hali”, nome em
tétum do mítico gondão, “lafaic”, nome em tétum do crocodilo, o animal
marítimo, de água salgada, que deu forma à ilha de Timor… E explica: ao mar do
norte, geralmente mais calmo, chamam os Timorenses “Tasi feto”, ou seja,
Mar-Mulher, e ao mar do sul, muito mais bravo, “Tasí mane”, Mar-Homem’. Sai-lhe
o multilinguismo com naturalidade: “os missionários faziam as caminhadas a pé
ou a cavalo e, nas zonas costeiras, de cora-cora”. E fala-nos do “lia-na’in”,
do dono das palavras, daquele homem que conta histórias e apresenta os
argumentos nos debates. E vai referindo sempre, enquanto escreve sobre muitas
coisas, a importância dos livros, da instrução prática e teórica, das escolas e
dos dicionários feitos pelos missionários. Aguarda-se o segundo volume desta
obra neste ano de 2015: Em 1515 chegou a Timor o primeiro navio português.
Pretextos. Timor é uma nação feita palavra a palavra, como pedra a pedra.
Seria injusto, até por causa dessa importância, não referir aqui o
espírito de missão que demonstrou ter a Fundação Eng.º António de Almeida, ao
editar esta obra. A capa – ao céu em fogo, como só acontece em Timor na época
das chuvas, sobrepõe-se a catedral de Dili antes da destruição – di-la
consciente de um público entusiasmado, ainda que talvez difícil, disseminado
entre Portugal e Timor, entre a historiografia civil e a historiografia
religiosa, entre o mundo profano e o mundo sagrado. E também entre os velhos e
os novos públicos que deviam ler este livro. Pelo menos, em Portugal e em Timor”.
9. Dom Frei Manuel de Santo António, Bispo Dominicano expulso de Timor, Edições Salesianas,
Porto, 2013, 158 pájina.
Iha tinan 1705, amu lulik ida hosi Goa, (India Portuguesa), no dominikanu
sai Bispo. Nia moris iha Goa iha tinan 1763. To’o Timor tinan 1797. Lakohi hela
iha Lifau. Nia ba sai misionáriu iha Viqueque no Luca. Ikus mai, Liurai
Portugal, Dom Pedro II, hili nia ba Bispo de Malaca. Niam mak bispo dahuluk
tuur iha iha Lifau. Dom Frei Manuel de Santo António, O.P. mais sai Governador
interino de Solor e Timor. Governador portugés la gosta nian, tan ba ne’e,
haruka sai hosi Timor, no haruka fila ba
Goa.
10. Díli, a Cidade que não era, Porto Editora, 2014, 144 pájinsa, ho fotografia 29.
Objetivu hakerek livru ida ne’e, atu konta istória
sidade (Cidade) Dili nian. Ukuk knana’in iha tinan 1734 Dilly ka Delly fatin hamahon-aan
malae (estrangeiro) ne’ebé ba Timor sosa
ai-kameli. Malae portugés bolu feitoria;
neineik bolu Prasa, tanba iha pelotaun soldadu portugés ho mordór timor, ne’ebé
ba hosi Reinu sira halo defeza Dilly nian kontra ema inimigu (olandés ka musulmanu sira
hosi Jawa no Celebes). Iha loron 10 fulan Outubru 1769, Governado António Teles
de Meneses hatur Kapital Timor nian iha ne’e. Iha tina 1864, Governu Portugés
foti ba Cidade (Sidade). Iha nasaun Timor-Leste laran, Díli mak sidade boot liu
no importante liu, tan ba nia Kapital República Timor-Leste nian.
11. História da Igreja em Timor-Leste.
450 Anos de Evangelização, 2.º volume (1940-2012), Fundação Eng. António de Almeida,
Porto, 2016, 530 pájina.
Idem, Tipografia da Diocese de Baucau.
Volume daruak História Uma-kreda nian ne’e hatutan História Uma-Kreda
Katólika iha Timor Lor Sa’e. Abranje(halaran) tempu 1940-2012.Volume daruak ne’e publika mos iha
Tipografia Diocese Baucau (2017), 461
pájinas.
12. Um Açoriano Missionário em Timor (Padre Carlos Pereira da Rocha), São Miguel, Açores, 2016, 177
pájina.
Konforme títulu livru hatudu,
há’u hakerek kona ba Amu-lulik Carlos Perereira da Rocha, uluk misionáriu iha
Timor hahú tinan 1935, to’o 1994.Livru apresenta padre Carlos nia vida no ninia
“cartas” ne’ebé nia hakerek wainhira ba vizita Misaun ka Parókia iha Dioseze
Díli laran.
13. Ismael Matos, o padre da Boa-Imprensa, Edições Salesianas, Porto,
2016, 359 pájinas.
Livru ida ne’e, ko’alia kona ba amu-lulik salezianu ida ne’ebé
komprometidu atu hala’o imprensa ne’ebe diak. Nia haree katak atu eduka didiak
foin sa’e sira no comunidade sarani, ita tenki hakrek livru ka revista ne’ebé
diak, tuir moral sarani, no etika, atu eduka ema. Padre Ismael Matos ema hosi
rai Pardilhó, distrito no dioseze Aveiro.
14. Ladainhas de Nossa Senhora. Meditações sobre cada Invocação,
Edições Salesianas, Porto, 2016, 139 pájinas.
Ema sarani sira baibain reza Terço. Ema balu remata ho Salve Rainha. Balu
fali hatutan tan Ladainha. Atu kompreende diak liu tan, saida mak ladainha Na’i
Feto nian, mak atan há’u hakerek atu
halu esplikasaun ka komentáriu kona ba ba invokasuan ida-idak: Henesan: Rainha
da Virgens: saida mak Rainha, no saida mak Virgem, no bainnhira maka konseitu
sira ne’e mosu. Molok remata livru, há’u hatama ladainha iha Tetun, Bahasa
Indoneisa ni dalan Italiano.no Inglés.
15. Missionários Açorianos em Timor-Leste (2.º volume), Ponta Delgada,
São Miguel, Açores, 2018, 186 pájinas.
Livru ida ne’e hatudu moris no serbisu amu-lulik (padres) sira hosi Açores
(Portugal). Naran balu ne’ebé há’u aprezenta mak hanesan Dom José da Costa Nunes,
Dom Jaime Garcia Goulart, padre Ezequiel Enes Pascoal, padre Januário Coelho da
Silva, padre Manuel Silveira Luís,etc.
16. Missionários Transmontanos em Timor-Leste, Edição Exoterra, com o patrocínio
da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta., 233 pájinas.
Há’u mos la haluha amu-lulik sira hosi Portugal, liu liu hoi Rejiaun
naran Trás-os-Montes. Naran balu: amu-lulik Norberto Augusto Parada, amu-lulik
Artur Basilio de Sá, amu-lulik João de Deus Pires, etc. Ha’u fó sai sira vida
(curriculum vitae) no karta ka relatóriu balu ne’ebé sira hakerek kona ba sira
nia atividade iha Misaun ka Parókia.
17. Dicionário Makasae (Macasae) – Português, Português-Makasae
(Macasae), Tipografia, Diocese Baucau, 2019.139 pajina.
Haree ba Lia Makasae ne’ebé seidauk
iha Disionáriu ida, mak há’u hakerek livru ida ne’e atu tulun eskolante/alunos
sira iha área ne’ebé ema ko’alia Makasae, bele aprende dalen portugés. Maibé laós tulun deit ema
makasae, livru ne’e mos pretende “preserva”
ka tahan no ‘salva’ lia materna MAKASAE.
18. Istória Parókia/Misaun Baucau, 2020.
Livru ida ne’e hakarek ho Lia Tetun. Konta istória Misaun ka Parókia
Baucau, hahú tina 1879 to’o tinan 2020.
19.Missionários da Índia Portuguesa (Goa) em Timor Leste, Díli, 2020, edição GMN, 183
pájinas.
Livru ne’e koalia kona ba amu-lulik sira Goa (Índia) ne’ebé serbisu iha
Timor.
20. História da Igreja em Timor-Leste. De Cernache do Bonjardim ao Extremo
Oriente 3.º volume, Fundação Eng.
António de Almeida, Porto, dezembro 2019, 320 pájinas. Iha livru ne’e há’u
apresenta amu-lulik portugés ne’ebe uluk eskola iha Seminário das Missões Ultramarinas,
iha Cernache do Bonjardim (Sertã, Portugal), no ba serbisu iha Timor.
21.Dicionário Waima’a-Português-Waima’a,
Fundação São José, Baucau (2020), 218 pájinas.
Dom Carlos Filipe Ximenes Belo
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